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terça-feira, 26 de agosto de 2014

A fé se manifesta em obras

A fé se manifesta em obras

Por Eliseu Antonio Gomes

A doutrina bíblica da fé é uma das mais importantes e significativas para a vida do cristão.

A Bíblia fala que a fé é um presente de Deus, produzida por Deus no coração do ser humano por meio da pregação da Palavra (Tessalonicenses 2.13; Romanos 10.17).

A fé, as obras e a justificação

O termo fé ocorre 244 vezes no Novo Testamento. Pode ser vista com diversos significados: a fé comum aos que crêem (Marcos 16.17); fé como fruto do Espírito (Gálatas 5.22); fé como dom outorgado pelo Espírito (1 Coríntios 12.9 a); fé como meio de salvação (Romanos 5.1). O ponto de vista da fé apresentada por Tiago é a confiança em Deus. Sem essa confiança é impossível viver a vida cristã. O justo viverá pela fé, através dela recebe a salvação e é justificado por Deus (Tiago 2.19; Romanos 1.16 - 17;  Hebreus 11.6).

A justificação pela fé é a doutrina chave da salvação. Trata-se de um ato soberano em que Deus, justo Juiz, declara que o homem é pecador e torna-se inocente perante Ele por causa da obra realizada por Jesus Cristo na cruz. O pecador recebe a justificação exclusivamente pela fé. A fonte de justificação  é Deus e a sua graça; a base da nossa justificação é Cristo e sua cruz; o meio de se apropriar da justificação é a fé (Romanos 5.1).

O enfoque de Tiago não contradiz o ensino de Paulo (Romanos 3 e 4). A sua ênfase é que as obras não salvam, mas são evidências de que somos salvos, a espécie de fé que temos é a fé que demonstramos. Enquanto Paulo ensina que o crente não é justificado por suas ações (Romanos 4.5; 5.1; Gálatas 2.16). Tiago explica que as boas obras são o lado ativo da fé, o lado visível da justificação que é operada pela confiança plena que o verdadeiro crente possui  (1 Tessalonicenses 2.1-5; 2 Pedro 1.5-11; 1 João 5.12).

A fé de um verdadeiro crente justificado precisa ser revelada através da obediência. A fé que justifica é a mesma fé que produz obras coerentes com tudo o que o Evangelho orienta.

A fé sem obras é inútil

"Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado" - Tiago 4.17.

Está implícito nas Escrituras Sagradas que amar é agir fazendo o bem ao próximo, que a fé e as obras são inseparáveis. Quando a fé não está acompanhada de ação ela para nada serve, pois está morta.

As pessoas em nossa volta só poderão constatar que cremos realmente em Deus de todo o coração se em nosso relacionamento com elas revelarmos o amor do Criador por intermédio de nossos atos de amor.

As três características da fé morta

Tiago combateu a fé inoperante, este tipo de fé existe apenas no intelecto, trata-se de uma confissão vazia, improdutiva, imperceptível e demoníaca.

1. Fé improdutiva

Para ensinar sobre a necessidade de manifestar a fé com ações, Tiago cita duas figuras bíblicas muito diferentes uma da outra: Abraão, homem piedoso que deu origem ao povo de Israel, e Raabe, uma prostituta, que pertencia a um povo pagão e inimigo dos israelitas. Os dois tinham algo importante em comum: exercitaram a fé. A subordinação do patriarca Abraão em oferecer o sacrifício que o Senhor lhe pediu e a disposição de Raabe em ajudar os espias israelitas expressaram a confiança que eles tinham em Deus.

Usando ilustração simples e objetiva, Tiago ensina que a pessoa com a fé morta olha para o irmão necessitado, faz um discurso piedoso, mas não resolve seu problema (Tiago 2.15-17).

Sobre a fé morta, a declaração de João foi: "Quem, pois, tiver bens do mundo, e, vendo o seu irmão necessitado, lhe cerrar as suas entranhas, como estará nele o amor de Deus? Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade" - 1 João 3.17-18.

A fé morta não vem acompanhada de boas obras, é incapaz de agir para salvar o pecador. A fé salvadora é acompanhada de frutos. João Batista fala de frutos de arrependimentos, enquanto Paulo fala de sua operosidade (Mateus 3.8; Gálatas 5.16-23; Efésios 2.10; 1 Tessalonicenses 1.3).

Uma vez salvos em Cristo, o amor materializado por meio das boas obras, torna-se a identidade do cristão. Como cristãos temos a obrigação de suprir as necessidades do próximo, principalmente, dos irmãos. Ao ajudar o irmão carente, estamos fazendo para Cristo (Mateus 25.40; Gálatas 6.10).

A verdadeira fé opera através do amor, e a ajuda ao necessitado é uma expressão desse amor (Gálatas 5.6; 6.10).

Assim como Paulo, Tiago afirma que o crente será julgado (2 Corintios 5.10). O julgamento, naturalmente, será realizado por Cristo. Como Justo Juiz, contudo, Ele julgará usando liberalidade e generosidade para com os que são alvos de julgamento e manifestaram as boas obras de amor ao próximo. Ele explica os critérios deste juízo: "Porque o juízo será sem misericórdia sobre aquele que não fez misericórdia; e a misericórdia triunfa do juízo" - Tiago 2.13.

2. Fé imperceptível

O conceito de boas obras na Bíblia está estritamente ligado à salvação. Boas obras são apenas aquelas que são compatíveis com a orientação bíblica, ou seja, que Deus ordena (Miqueias Miquéias 6.8; Colossenses 2.20-23). Nenhuma obra praticada pela natureza humana sem conversão é vista por Deus como boa obra, mesmo que sejam atos de bondade, pois não glorificam a Deus (2 Reis 10.30; Mateus 23.23; 1 Corintios 10.31).

As obras da natureza não regenerada, ou da carne, não têm nenhum valor diante de Deus, elas não glorificam ao Senhor porque são iniciativas que não representam a sua soberana vontade (1 Corintios 10.31; Isaías 64.6).

Tudo o que fazemos sem fé é pecado; jamais receberemos alguma recompensa de Deus se não agirmos pela fé (Romanos 14.23; Tiago 1.6 -7).

3. Fé demoníaca

O crente que não ama não produz boas obras, pois o mandamento ordena amar ao Senhor e ao próximo. Aquele que usa a fé amando cumpre a lei de Cristo (Mateus 5.43-44; 1 João 4.21; Romanos 13.8-10).

Tiago ensina que não basta ter o conhecimento da existência de Deus e crer que Ele existe. A fé alojada apenas no intelecto, se não for posta em prática, é morta. Quem tem apenas o conhecimento de Deus, sem fazer uso desse conhecimento em favor do próximo, está na mesma condição dos demônios.

"Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus" - Mateus 7.21.

"Tu crês que há um só Deus; fazes bem. Também os demônios o crêem, e estremecem" - Tiago 2.19.

Quando o diabo tentou a Jesus, deu prova de possuir conhecimento bíblico (Mateus 4.1-11).  Os demônios sabiam quem era Jesus e confessaram o nome de Cristo (Marcos 1.24; 3.11; 5.7; Lucas 4.34). Eles reconheceram a Jesus como o Juiz e criam na existência de um lugar de castigo (Marcos 5.1-13; Lucas 8.31). Apesar de tudo isso, eles não agem segundo a vontade de Deus, e, portanto, não possuem boas obras.

A fé sem boas obras é igual a fé que os demônios possuem. Observe que ela envolve o intelecto e as emoções, porém não produz a salvação de seus portadores porque no que se refere à parte volitiva que é vontade de agir segundo Deus quer, não existe decisão pela obediência ao Senhor.

As três características da fé viva

A fé age através de três elementos: intelecto, emoção e volição. Temos um exemplo disso em Atos 2.37:

1. Parte intelectual: "Ouvindo eles estas coisas"
2. Parte emocional: "compungiu-se lhes o coração" 
3. Parte volitiva: "e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos irmãos?"

Conclusão

O poder de produzir boas obras provém do Espírito Santo que habita no coração do cristão fiel. Ninguém jamais deve pensar que possui uma fé atuante por méritos próprios. Os evangelistas Marcos e João, o escritor de Hebreus e o apóstolo Paulo esclarecem que o Espírito Santo habita em nós, que alcançamos a graça de Deus e que somente através da intercessão sacerdotal de Cristo é que temos condição de manifestar boas obras ((João 15.4-6; Lucas 11.13; Hebreus 7.25; Romanos 1.17).

Tiago converge com estes ensinamentos e dirige seus ensinos contra os que na igreja professavam fé em Cristo e na expiação pelo seu sangue, crendo que isso por si só bastava para a salvação. Eles também achavam que não era essencial no relacionamento com Cristo obedecer-lhe como Senhor. Tiago afirma que semelhante fé é inútil e que não resultará em salvação e nem em qualquer outra coisa positiva.  Também, diz que não devemo pensar que mantemos uma fé viva exclusivamente por nossos esforços.

E.A.G.http://belverede.blogspot.com.br/

Batalha Espiritual

O que é Batalha espiritual?
Segundo a Pastora Valnice Milhomens em seu livro personalidades restauradas, depois de se converter a Jesus Cristo, nosso espírito é recriado imediatamente através do batismo no Espírito Santo, mas a nossa personalidade não.
É comum vermos pessoas “convertidas” com atitudes do velho homem.
Essa reconstrução pode levar uma vida inteira e se trata de uma verdadeira batalha entre o nosso velho ”eu” e o novo ser interior criado à imagem e semelhança de Deus, pois “ a vereda dos justos é como a luz da aurora que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito.” (Provérbios 4.18)
O estudo foi dividido em seis estágios (ou seis estratégias) dessa luta. Mostra como o inimigo age e o que devemos fazer em cada fase para obtermos a vitória em Deus.
O objetivo é capacitar vocês, os servos de Deus, para obter vitória no objetivo de se tornar, a cada dia, semelhante a Jesus Cristo em sua personalidade.

1º estágio da Luta Espiritual da restauração da personalidade de Cristo em nós
 O que acontece? Ira do maligno, indignação,escárnio e zombaria. Satanás zomba e diz que é impossível acontecer esta restauração.
 O que fazer para vencer essa estratégia satânica?
  Devemos apresentar o escárnio diante de Deus, mas não nos vingarmos por conta própria.
 A restauração do muro de Jerusalém, por Neemias se completou até a metade. Ela é gradativa e não se faz do dia para a noite.
 2ª Estágio da Luta Espiritual da restauração da personalidade de Cristo em nós
 O que acontece?
 Ira e ameaça de “ataque surpresa” do inimigo.  Neemias foi ameaçado.
 O que fazer para vencer essa estratégia satânica?
 Nessa fase, diante de tantas ameaças de Satanás, o povo começa a se abater, desfalecem as suas forças que chegam a afirmar que será impossível acontecer essa restauração em suas vidas.
 É típico dessa fase da batalha, olhar para o passado e sentir pena de si mesmo (Estado de auto-comiseração) e tal sentimento, se persistir, será um atalho para o fracasso. É quando se pensa: o que eu passei, ninguém jamais passou! Coitado de mim!  Não podemos jamais baixar a guarda depois de obter alguma vitória temporária, pois o ataque de Satanás será sem aviso prévio e na forma de “golpe baixo”.
  3º estágio da Luta Espiritual da restauração da personalidade de Cristo em nós
 O que acontece?
Satanás se organiza e se coliga, mas não atacará se perder o “elemento surpresa”.
O que fazer para vencer essa estratégia satânica?
O povo deve vigiar tendo uma mão na pá (o trabalho contínuo de restauração)  e a outra na espada (a palavra de Deus), indicando trabalho perene na restauração ( perseverança) e na oração (vigiar).
 Nesta fase, devemos lembrar dos motivos para continuarmos a nossa restauração (nossa família, filhos, irmãos, ou seja, quem será beneficiado com a restauração).
 Neemias e os homens de fé praticaram a vigília da noite!  A importância de ter alguém vigiando (orando por você) quando você estiver dormindo é enorme!  A igreja existe para interceder. Devemos pedir oração por nós em nossa retaguarda (a parte de trás de um exército) que são os momentos quando estamos trabalhando, ocupando as nossas mentes com projetos profissionais ou acadêmicos, enfim, cuidando das “urgências da vida”.
 4ª estágio da Luta Espiritual da restauração da personalidade de Cristo em nós
 O que acontece?
Satanás simula uma trégua e diz querer um “acordo”. É a fase da sedução para interromper a nossa restauração. Neemias não interrompe a obra e também não faz coligação. Devemos discernir que não há comunhão da luz com as trevas e não pode haver. Nunca faça aliança com o mal. Não desvirtue a excelência do evangelho pregado a você.
5ª estágio da Luta Espiritual da restauração da personalidade de Cristo em nós
O que acontece?
Calúnia e Chantagem. Acusam Neemias de querer derrubar o rei e estabelecer um novo reinado. Satanás se utiliza desta estratégia quando percebe que você não quis fazer aliança ou acordo com ele.
 O que fazer para vencer essa estratégia satânica?
Ignore. Não se preocupe com a imagem que Satanás diz que os outros terão de você.
O que importa é a visão que Deus tem de você. Quando a preocupação com a tua própria imagem estiver adiante da tua preocupação com os propósitos de Deus, Satanás tentará te induzir ao erro. Lembre-se de que ” a voz do povo não é a voz de Deus”. Só para citar um exemplo: Quando Pilatos perguntou à multidão quem deveria ser livre, Jesus ou Barrabás, a Multidão gritou o nome de Barrabás.
6ª estágio da Luta Espiritual da restauração da personalidade de Cristo em nós
O que acontece?
Falsa profecia. Suborno de dois homens, servos de Satanás, chamados Tobias e Sambalate para levantarem uma falsa profecia a fim de confundir e enganar Neemias.  Nessa fase até “pessoas da igreja” podem levantar argumentos que parecem de Deus, são religiosos e instruem você a parar a obra e dizem para você “fugir para o templo”. Há pessoas que fogem “da vida real” para a igreja, vivendo um mundo de fantasia e não enfrentam a realidade de restaurarem as suas personalidades conforme a imagem e semelhança de Jesus Cristo em seu caráter e suas atitudes no dia-a-dia, inclusive diante daqueles que não conhecem a Deus.
O que fazer para vencer essa estratégia satânica?
Finalize o muro, as portas, as dobradiças e as trancas das portas. Mesmo depois da finalização, ou seja, depois de consolidar as mudanças do caráter de Cristo em você, é necessário vigiar. Continue vigiando e trabalhando por esta restauração, você vai vencer!

Por Joanilson Rodrigues / Estudo baseado no livro de Neemias

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Num Monte na Galiléia



Num Monte na Galiléia
Não é por nenhuma coincidência que Jesus é chamado o "Verbo".  Ele é o meio pelo qual Deus manifesta para nós a sua mente.  Na verdade, Jesus é a exata representação do próprio Deus.  Em seus atos ele dá o exemplo de como Deus age, e em seus ensinos ele mostra como Deus pensa.  Ouvir Jesus pregar é escutar o Criador do universo.  Os sermões e as declarações de Jesus estão repletos do caráter do Pai S e no Sermão do Monte, como em nenhum outro lugar, temos uma revelação maior da mente de Deus. Essa é a própria essência da verdade de Deus sobre o seu reino. Por meio de palavras sempre relevantes, proferidas há séculos num monte na Galiléia, o Verbo encarnado manifestou o reino do céu entre os homens.

O fato de conhecermos muito bem o Sermão do Monte torna difícil avaliarmos a magnitude e o poder de sua sabedoria.  Os ouvidos acostumados a escutá-lo mal podem ouvir esse tremendo discurso como ele foi primeiramente recebido pelos seus ouvintes.  Mas, na verdade, não há nada como esse sermão. Certamente, é lindo.  Mas, mais que isso, é profundo.  Sua profundidade é mais que um desafio para os mais sábios.  E, ainda assim, há nele, ao mesmo tempo, uma simplicidade que está dentro do alcance de uma criança.  A mensagem em si é radical, até revolucionária, mas a reforma social e política não é o que ela tem por objetivo.  A influência para mudar o mundo se volta para o caráter interior do homem que entrou na comunhão com Deus.

Essa mensagem entregue por Jesus num monte da Galiléia mostra que ele é o Mestre, o Professor.  É o próprio padrão de comunicação eficaz.  Prendendo a nossa atenção contrariando ousadamente a sabedoria do mundo, o Sermão do Monte é pungente e cheio de paradoxos. Toma-nos de surpresa e nos obriga a questionar nossas idéias e atitudes. Desafia os nossos conceitos até a raiz, mas o faz utilizando vívidas metáforas extraídas do dia-a-dia.  De toda maneira, o Sermão do Monte demonstra a verdade da afirmação de Jesus de que falava as palavras que seu Pai lhe deu.  Como deve ter sido emocionante quando pregado pela primeira vez!

O discurso de Jesus relacionava-se com o reino de Deus.  Na verdade, representa o estatuto desse reino.  A natureza espiritual do reinado de Deus e o caráter dos que se submetem a ele são os temas centrais desse sermão.  O destaque de início ao fim é que a verdadeira justiça e a verdadeira religião procedem do coração.  A mente dedicada a Deus é a fonte da vida espiritual.  Na avaliação de Deus, contam muito os motivos.  A justiça própria legalista e a observância externa e mecânica não bastam para agradar a Deus.  Antes, é o que busca com humildade, cheio da consciência do próprio vazio diante de Deus, que receberá o dom da salvação de Deus.  É a pessoa sincera e obediente, agindo com o coração cheio de amor sem egoísmo para com Deus e para com o próximo, que adorará de uma maneira que agrada aos Senhor.

Jesus nos ensina que Deus leva em conta quem somos, bem como o que fazemos.  Não basta evitar atos físicos como matar e adulterar S a nossa mente tem que ser dedicada ao maior bem dos nossos colegas, chegando até ao ponto de amar os nossos inimigos.  Os nossos atos de devoção a Deus devem ultrapassar os rituais realizados visando a uma boa reputação.  O orgulho egoísta tem que ser destruído para que Deus seja honrado.  Devemos realmente amar a Deus e nele confiar, até mesmo chegando a dar-lhe prioridade acima dos nossos desejos e necessidades materiais.  A ganância e a preocupação traem a mente que não está verdadeiramente posta em Deus.  O mundanismo é tão ruim quanto a idolatria, e não encontra lugar no reino de Deus.  Deus pode ser encontrado e pode ser servido.  Mas somente por aqueles que têm um coração completamente dedicado ao Pai.

Os valores que encontramos no Sermão do Monte são exatamente a antítese dos ideiais do homem rebelde contra o Criador.  Fora de Jesus Cristo, levado por uma mente obstinada, jamais se consegue pôr em prática os princípios do Sermão.  Não são sugestões que podem ser acatadas gradativamente pela pessoa mundana que está tentando melhorar a si.  Temos aqui mais do que o elevado conselho, embora sábio, de um grande professor de moral.  Antes, temos a declaração do próprio Deus a respeito do caráter dos que entregaram coração e vida para sua soberania.  Recusando-se a se entregar, alguém acharia que o Sermão tem pouco valor.

Somos informados de que, quando Jesus acabou de falar, "estavam as multidões maravilhadas da sua doutrina; porque ele as ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas" (Mateus 7:28-29).  Quando o Verbo se fez carne, ele foi capaz de falar com uma autoridade que nenhum mestre mortal poderia atingir.  Suas palavras tinham a qualidade serena e sólida da verdade eterna.  Talvez não haja testemunho mais eloqüente da divindade de Jesus do que as palavras que seu Pai lhe deu para falar.  Os que, em obediência ao evangelho, aceitaram a cidadania no reino do céu ouvirão atentamente o Sermão do Monte.  E não só ouvirão.  Farão de coração o que ouvirem.  Pois Jesus disse:  "E todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica será comparado a um homem insensato que edificou a sua casa sobre a areia" (Mateus 7:26).  Se tivermos ouvidos, que possamos ouvir de verdade!

- por Gary Henry

À Noite em Jerusalém

À Noite em Jerusalém
Como aquela viagem para Jerusalém deve ter sido agonizante para Jesus!  O único homem capaz de realmente entender o completo significado do amor e da misericórdia de Deus visita o centro espiritual de Israel e é esbofeteado com a superficialidade e o desdém em relação a tudo o que se relacionava com Deus.  Em vez de adoradores agradecidos comemorando a libertação da Páscoa, ele encontra mercadores abusando da casa de Deus.  E agora, quando o Cordeiro de Deus se apresenta aos que deviam estar ansiosos para abraçar o Messias, eles mostram pouco mais do que um interesse passageiro.  "Veio para o que era seu, e os seus não o receberam" (João 1:11).

Podemos imaginar os pensamentos e as orações de Jesus a respeito de sua tarefa de reconciliar o homem com Deus ao deparar com a dura realidade da indiferença humana para com o Criador.  Certamente um acontecimento assim passou pela sua mente, quando mais tarde comentou sobre Jerusalém:  "Quantas vezes quis eu reunir os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e vós não o quisestes!" (Mateus 23:37).  Como era seu hábito procurar o melhor em cada homem, talvez Jesus ainda esperasse uma mudança de postura por parte dos líderes religiosos.

No meio de tanta tristeza, Jesus foi cumprimentado à noite por Nicodemos.  Fariseu e membro do Sinédrio, ali estava um homem de religião e de influência!  Da perspectiva humana, pareceria que o sua presença com o Filho de Deus ajudasse na luta por levar o homem de volta a Deus.  Nicodemos pode ter imaginado que estava oferecendo um grande serviço para até mesmo considerar a possibilidade de se juntar a esse profeta.  Na verdade, após nos depararmos com uma "possibilidade" dessa hoje, a nossa mente não se encheria de pensamentos sobre todas as grandes coisas que esse homem poderia fazer?  Por causa de sua "bondade" moral e religiosa, pouca mudança seria necessária.  Seu status na sociedade e entre o povo religioso faria dele um patrimônio imediato na obra do Senhor.  Será que estaríamos dispostos a rapidamente esclarecer alguns mal-entendidos (batismo, música vocal, ceia do Senhor etc.), para que essa pessoa pudesse fácil e rapidamente fazer uma transição para um lugar de proeminência na igreja?  Talvez devemos lembrar da resposta que o Mestre deu a Nicodemos.

"Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus" (João 3:3). A imagem impressionante do renascimento é apresentada, não a um degenerado desprezado, mas a um dos cidadãos mais respeitáveis de Israel.  Seria possível que as nossas fortes defesas a favor das águas batismais nessa passagem têm feito com que subestimemos a radical mudança representada nas palavras do Salvador?  Apresentaram-se sólidos argumentos para mostrar que o batismo é essencial para o renascimento, mas devemos ter o cuidado de não passar por cima das exigências do Espírito acerca da verdadeira purificação (veja 1 Pedro 1:22-25).  Essas mudanças arrasadoras devem ocorrer em todo aquele que veria o reino de Deus S quer considerado pelos homens como o justo, quer visto como o mais vil dos pecadores.  Assim como o arrependimento sem o batismo não pode salvar, o batismo sem o arrependimento não basta para entrarmos no reino de Deus.

Diferentemente do povo de Jerusalém, que talvez estimasse muito Nicodemos, Jesus "sabia o que era a natureza humana" (João 2:25) e sabia também da natureza do reino para o qual convidava os homens.  Qualificado como ninguém para comentar sobre as condições de ingresso no reino, Jesus reconhecia a necessidade de atingir o coração.  Ele nunca tentou tranqüilizar as consciências dos descompromissados com falsas esperanças de salvação fácil.  O simples fato é que ninguém pode se unir a Deus sem se submeter à mais radical das mudanças.

Assim como Nicodemos estranhou o conceito do renascimento físico, incontáveis outros têm lutado com as suas exigências espirituais.  A entrada no domínio do Rei celeste exige um recomeço do coração para fora (veja 2 Coríntios 5:17).  Satanás apela a nossa compaixão quando nos tenta a amenizar as demandas do Salvador.  Podemos procurar o jeito fácil dos homens a serem salvos colocando todo o nosso destaque nas recompensas e nos simples aspectos externos, evitando assim os apelos fortes e exigentes que penetram no fundo do coração.  Pode ser então que os homens encontrem a grande recepção que Nicodemos esperava, mas as igrejas estarão repletas de pessoas sem compromisso, as quais nem consideraram nem pagaram o preço de serem discípulos.  Devemos evitar a armadilha de procurar aqueles que estão dispostos a fazerem "um favor para Deus" e oferecer com mais esforço a todos o poder de ser transformados em novas criaturas.  Ao contrário da Marinha, que buscam "poucos homens, mas bons", devemos oferecer àqueles cujasvidas estão massacradas pelo pecado o poder de Deus para a vida eterna.

- por Dennis Allan

Ao Lado de um Poço em Samaria




Ao Lado de um Poço em Samaria

Havia muitos poços em Samaria nos tempos de Jesus. Mas, nesse dia, certo poço seria usado de modo especial. Sem os fortes preconceitos raciais que perturbavam sua época, Jesus não hesitou em passar por Samaria quando via-java para a Galiléia. Um pouco ao sul de Sicar, a estrada se divide. Ali havia um poço, na terra que anteriormente pertenceu a Jacó e foi dada a José. Quando o grupo que viajava com Jesus chegou nesse lugar, todos estavam cansados da viagem. Ali Jesus fica e envia os discípulos a Sicar, para comprar alimento.

Havia no Senhor um cansaço especial que deveríamos conhecer. É claro que, sendo completamente humano, havia a exaustão física natural. A pressão do tempo, das pessoas e as exigências do ensino cansariam qualquer pessoa. Mas para ele havia a presença fatigante do pecado S sempre o pecado! Para onde quer que olhasse o Filho de Deus, havia um pecado desafiando a sua divindade. E assim, uma mulher samaritana chega ao poço para tirar água. O pecado de sua vida Jesus conhece. Qualquer cansaço físico que ele sentisse teria que ser esquecido. Não há tempo para pensar em si. O poder que reside dentro dele para perdoar deve ser compartilhado com ela.

"Dá-me de beber", ele diz (João 4:7). A mulher fica espantada. "Como, sendo tu judeu, pedes de beber a mim, que sou mulher" (4:9). Ele responde: "Se conheceras o dom de Deus e quem é o que te pede: dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva" (4:10). Água da vida! Que é isso? Ela fica curiosa. "Onde, pois, tens a água viva?" (4:11). Para Jesus, é o "dom de Deus". Para ela era "aquela" água. Jesus está pensando espiritualmente S sobre o pecado dela e a necessidade do perdão. Ela está pensando fisicamente, querendo a água que satisfará para sempre a sua sede (4:15). Muito humano. Mas ele despertou uma curiosidade nela a ponto de fazer perguntas. É exatamente o que todo bom professor procura fazer. E os que realmente buscam a verdade corresponderão.

"És tu, porventura, maior do que Jacó, o nosso pai" (4:12). A resposta de Jesus é "sim", mas não o disse diretamente. Responde de modo que a faz pensar. "Aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água . . . será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna" (4:14). Aproveitando a curiosidade que despertou nela, ele se volta noutra direção. "Vai, chama teu marido" (4:16). Vamos aprender algo aqui. Ensinar bem não é só falar. Para ensinar bem é necessário que o aluno descubra "a verdade" por si só. Jesus poderia ter evitado toda essa "confusão" sobre a água da vida se simplesmente tivesse falado claramente. Mas não fez isso. Os que estão aprendendo têm uma responsabilidade. Jesus está trabalhando. Está preparando o terreno S deixando-o pronto para o plantio. Essa mulher precisa ver a necessidade dela e ver "quem" ele é (4:10). É exatamente o que todos nós devemos perceber. Não basta levar as pessoas ao batistério. Elas precisam ver o pecado "delas" e a necessidade que "elas" têm de ser perdoadas, e que Jesus é o Salvador que pode e que vai satisfazer essa necessidade.

Quanto ao marido, a mulher declara não ter nenhum. Jesus agrada-se da resposta verdadeira e diz: "Cinco maridos já tiveste, e esse que agora tens não é teu marido" (4:18). A percepção dela é rápida. "Vejo que tu és profeta" (4:19) S não "o profeta", mas "profeta". Ainda não chegou lá, mas está aprendendo. Ela faz uma declaração sobre a adoração. Manifesta a necessidade que ela vê em sua própria vida de adorar e adorar corretamente. O começo da conversão consiste em reconhecer que necessitamos de Deus. O bom ensino levou-a a expressar isso.

A resposta de Jesus lhe fez dizer "Eu sei . . . que há de vir o Messias . . . quando ele vier . . ." (4:25). Mulher, ele está bem diante de você! Quantas vezes deixamos de ver o óbvio. Mas ela o disse, e agora é a vez de Jesus. "Eu o sou, eu que falo contigo" (4:26). Nesse momento retornam os discípulos, e ela, esquecendo o balde, volta entusiasmada para Sicar, anunciando a todos: "Vinde comigo e vede . . . Será este, porventura, o Cristo?!" (4:29). Ele não é mais apenas "profeta"!

O Senhor não está mais preocupado com a comida. A oportunidade de ensinar supera qualquer cansaço, satisfaz mais que comer, não é nenhum fardo (4:34). Ele está radiante! "Não dizeis vós que ainda há quatro meses até à ceifa?" Antes, "erguei os olhos e vede os campos, pois já branquejam para a ceifa" (4:35). Ele diz aos discípulos que retornavam que não é hora de se preocuparem em encher o estômago. Prioridades! E lhes diz mais alguma coisa. Não importa quem semeia e quem colhe. A colheita do evangelho é um esforço conjunto. Apenas se alegre de fazer parte dele (4:36-38).

Assim vieram os samaritanos. E ouviram. E creram, "porque nós mesmos temos ouvido e sabemos que este é verdadeiramente o Salvador do mundo" (4:40-42). Muitas coisas aconteceram no poço aquele dia S coisas com que Jacó e José só poderiam "sonhar" (Gênesis 28:10-17; 37:1-11; 49:22-26)!

- por Ronny E. Hinds


segunda-feira, 26 de maio de 2014

Intolerância e perseguição religiosa contra cristãos cresce na Europa, dizem pesquisadores




O relatório de uma pesquisa realizada em 2011 sobre perseguições sofridas por cristãos na Europa mostrou que tais incidentes estão crescendo no Velho Continente.
O Observatório sobre a Intolerância Religiosa e Discriminação na Europa (ODSMA) afirmou que na Inglaterra, 74% da população entende que os cristãos são tratados com injustiça com mais frequência do que os adeptos de outras religiões. Na Escócia 95% dos atos sectários são praticados contra cristãos, enquanto apenas 2,3% são contra judeus e 2,1% contra muçulmanos.
Na França, os dados do Observatório apontam que as agressões a locais de cultos cristãos cresceram 84%. As manifestações hostis geralmente são feitas com palavrões à porta dos templos.
O porta-voz da entidade ressaltou que em todo o mundo, mais de 100 mil cristãos são mortos anualmente por conta de perseguição religiosa. No século XX, a soma de mártires chegou a 45 milhões.
A intolerância acontece por diversos fatos, e o impacto dessas agressões atinge a liberdade religiosa, de expressão e de consciência, assim como gera discriminação política, exclusão dos cristãos na política e sociedade, afronta aos símbolos religiosos, e insultos, difamação, incidentes de ódio, vandalismo e profanação.
Na Alemanha vem sendo registrada forte oposição à liberdade de associações religiosas para realizar campanhas contra o aborto. Na cidade de Jersey, Inglaterra, os Correios se recusaram a entregar um pacote com um CD com a mensagem do Evangelho de Marcos.
Em diversos países vem sendo registrados casos de ameaças de patrões a empregados que fazem objeções de consciência sobre o aborto e a eutanásia. O caso mais chamativo é o do governo holandês, que tem ameaçado exonerar servidores públicos que, por razões de consciência, se opõem à celebração de parcerias civis gays ou lésbicas.
Por fim, segundo o Protestante Digital, inúmeros casos de “vandalismo e profanação igrejas e objetos sagrados” vem sendo registrados em países como Áustria, Alemanha, Espanha e França.

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