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segunda-feira, 10 de setembro de 2012

maioria dos fiéis não lê a Bíblia diariamente, afirma estudo Menos de 20% dos evangélicos mantém o hábito diário da leitura e estudo das Escrituras.


Enquanto a maioria dos fiéis o desejo de honrar a Cristo com suas vidas, um estudo recente descobriu que poucos realmente se dedicam à leitura e estudo pessoal das Escrituras.
“Leitura da Bíblia” é um dos oito atributos do discipulado investigado no estudo “Discipulado Transformador” realizado pelo Instituto LifeWay Research. A avaliação proposta visa medir o crescimento espiritual de um indivíduo em cada uma dessas áreas de desenvolvimento. A pesquisa constatou que 90% dos fiéis afirma que desejam “agradar e honrar a Jesus em tudo o que faço”, e 59 % concordam com a declaração: “Durante o dia eu penso em algum momento sobre as verdades bíblicas.”
Embora a maioria concorde com ambas as declarações, existe uma diferença significativa na intensidade disso. Quase dois terços dos fiéis (64 %) concordam fortemente com a primeira afirmação, mas apenas 20 % concordam com a segunda. No entanto, quando perguntado quantas vezes lê a Bíblia pessoalmente (não durante um culto):
  • 19 % respondeu “todos os dias.”
  • 26 % dizem que fazem isso “algumas vezes por semana”
  • 14 % dizem que leem a Bíblia “uma vez por semana”
  • 22 % dizem que “uma vez por mês” ou “algumas vezes um mês”
  • 18 % dizem que “raramente/nunca”
O pastor Ed Stetzer, presidente da LifeWay Research afirmou: “A leitura da Bíblia causa impacto em praticamente todas as áreas de crescimento espiritual. Você pode seguir a Cristo e ver o cristianismo como fonte da verdade, mas se essa verdade não permeiam seus pensamentos, aspirações e ações, você não está totalmente envolvido com a verdade. A Palavra de Deus é a verdade, por isso ler e estudar a Bíblia ainda são as atividades que têm o maior impacto sobre a maturidade espiritual. Você simplesmente não vai crescer na fé se não conhecer a Deus e passar tempo com a Sua Palavra”.
A pesquisa também revela seis ações que impactam positivamente a fé dos cristãos:
  1. Confessar que tem falhado e pedir perdão a Deus.
  2. Acreditar em Jesus Cristo como o único caminho para o céu
  3. Tomar a decisão de obedecer ou seguir a Deus com a consciência de que essa escolha  pode ser dolorosa. Sessenta e três por cento dos entrevistados dizem ter feito isso pelo menos uma vez nos últimos seis meses.
  4. Orar pela salvação das pessoas que eles conhecem e que ainda não são cristãos.
  5. Ler algum livro que contribua para seu crescimento espiritual. Sessenta e um por cento  dos fiéis dizem ter feito isso no último ano.
  6. Ser discipulado individualmente por um cristão mais maduro espiritualmente. Menos da metade dos fiéis (47 %) dizem que foram discipulados assim.
O pastor Stetzer entende que quase todos os fiéis querem honrar a Deus, porém mais de um terço indicam que essa obediência não ocorre quando existe um preço a pagar. Essas descobertas sobre a leitura da Bíblia ou falta desse hábito são parte do maior estudo sobre discipulado dos últimos tempos. Os resultados dessa extensa pesquisa sobre a maturidade espiritual continuarão a ser publicados ao longo dos próximos meses.
O objetivo da LifeWay Research com essas entrevistas entre pastores, igrejas e indivíduos visando medir a maturidade espiritual através de um questionário online é preparar material de estudo que supra as carências detectadas nessas entrevistas. Foram preenchidas 2.930 avaliações por cristãos que frequentam regularmente uma igreja evangélica.
Traduzido e adaptado de Baptist Press

Missões uma Responsabilidade de Todos



Texto: “Havia na igreja de Antioquia profetas e mestres: Barnabé, Simeão, por sobrenome Níger, Lúcio de Cirene, Manaém, colaço de Herodes, o tetrarca, e Saulo. E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Separai-me, agora, Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado. Então, jejuando, e orando, e impondo sobre eles as mãos, os despediram” (Atos 13.1-3).

Introdução: Porque será que quando nos encontramos com Cristo, isto é, graciosamente recebemos a salvação, não fomos levados para casa, o céu? Porque o Pai nos manteve aqui com o propósito de implantar o seu Reino! Eu e você somos os instrumentos, os vocacionados por ele para o seu projeto na terra. Por isso a Palavra de Deus levando salvação precisa ser pregada em toda a terra.

Vejamos quatro perguntas importantes sobre missões:

“Como, porém, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados? Como está escrito: Quão formosos são os pés dos que anunciam coisas boas!” (Rm 10.14,15).

1. Como invocarão Aquele em quem não creram?

a. Precisam conhecer o Pai – “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele” (Jo 3.16,17).

b. Necessitam conhecer o filho – “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai” (Jo 1.14).

c. Devem ser convencidos pelo Espírito Santo – “Mas eu vos digo a verdade: convém-vos que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá para vós outros; se, porém, eu for, eu vo-lo enviarei. Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo” (Jo 16.7,8).

d. Precisam ser atraídos pelo Salvador – “E eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim mesmo” (Jo 12.32).

2. Como crerão naquele de quem nada ouviram?

a. Jesus nos enviou a anunciar a Palavra da Salvação – “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século” (Mt 28.19,20).

b. Ele nos ordenou a pregar – “Então, designou doze para estarem com ele e para os enviar a pregar” (Mc 3.14). Veja também as instruções de Paulo a Timóteo: “E o que de minha parte ouviste através de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a homens fiéis e também idôneos para instruir a outros” (2 Tm 2.2).

c. É nossa a tarefa de testemunhar de Jesus - “mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra” (Atos 1.8).

3. Como ouvirão se não há quem pregue?

a. Cada filho de Deus é um enviado – “Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo” (Jo 17.18). Veja o que diz o profeta Isaias: “Que formosos são sobre os montes os pés do que anuncia as boas-novas, que faz ouvir a paz, que anuncia coisas boas, que faz ouvir a salvação, que diz a Sião: O teu Deus reina!” (Is 52.7).

b. A nós foi confiado o ministério da reconciliação – “Ora, tudo provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação. De sorte que somos embaixadores em nome de Cristo, como se Deus exortasse por nosso intermédio. Em nome de Cristo, pois, rogamos que vos reconcilieis com Deus” (2 Co 5.18-20).

c. Fomos ordenados por Jesus a pregar o evangelho – “E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura” (Mc 16.15).

4. Como pregarão se não forem enviados?

a. São formosos os pés dos enviados – “E como pregarão, se não forem enviados? Como está escrito: Quão formosos são os pés dos que anunciam coisas boas!” (Rm 10.15).

b. Somos chamados seus mensageiros ou enviados – “Enviados, pois, pelo Espírito Santo, desceram a Selêucia e dali navegaram para Chipre” (At 13.4). Como João Batista, fomos enviados para preparar o caminho para a vinda de Jesus: “Este é aquele de quem está escrito: Eis aí envio diante da tua face o meu mensageiro, o qual preparará o teu caminho diante de ti” (Lc 7.27).

c. Fomos chamados a seguir os passos de Jesus – “O Espírito do Senhor Deus está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas-novas aos quebrantados, enviou-me a curar os quebrantados de coração, a proclamar libertação aos cativos e a pôr em liberdade os algemados; a apregoar o ano aceitável do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os que choram e a pôr sobre os que em Sião estão de luto uma coroa em vez de cinzas, óleo de alegria, em vez de pranto, veste de louvor, em vez de espírito angustiado; a fim de que se chamem carvalhos de justiça, plantados pelo Senhor para a sua glória” (Is 61.1-3).

Conclusão: Precisamos nos mover, sair da paralisia e anunciar as verdades do Reino de Deus para todos os povos. A ordem, o comando já foi dado a cada um de nós, e que o Espírito de Deus nos instrua e fortaleça nessa importante tarefa.


Roberto e Lourdes - Ministério Monte Sião

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