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segunda-feira, 19 de maio de 2014

"Batalhardes pela Fé"

A Bíblia ressalta o perigo de pessoas que falam de Deus mas não ensinam a verdade dele. Jesus falou de "falsos profetas, que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores" (Mateus 7:15). O apóstolo Paulo disse que, mesmo dentre os presbíteros de Éfeso, se levantariam "homens falando coisas pervertidas para arrastar os discípulos atrás deles" (Atos 20:30). E Judas exorta os discípulos a ficarem atentos aos homens que não trazem a fé verdadeira.
Apelo à batalha (1-4). É provável que Judas seja irmão do próprio Jesus (veja Mateus 13:55), mas se descreve simplesmente como servo, algo que ele tem em comum com todos que são"chamados, amados...e guardados em Jesus Cristo" (1-2). Desejando escrever da salvação comum entre eles, Judas viu a necessidade de encorajá-los a batalharem "diligentemente, pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos" (3).
A "fé" de que Judas fala é a doutrina revelada por Cristo e seus apóstolos e profetas (veja Efésios 3:3-5; Atos 6:7, 8:13; Gálatas 1:23). Esta doutrina já havia sido entregue aos santos "uma vez por todas" durante a vida de Judas, no primeiro século. O motivo da exortação a lutar é que algumas pessoas entraram desapercebidas no meio dos irmãos e estavam ensinando como doutrina práticas que levariam os discípulos a abusarem da graça do Senhor e negarem a autoridade absoluta dele (4). Quem não lutar, preparado pelo conhecimento e pela prática da fé revelada por Cristo, por sua ignorância e sossego cairá em castigo com os homens condenáveis que trazem doutrina falsa.
Condenação dos ímpios (5-16). Deus nunca aceitou rebeldia contra sua autoridade: não de seu próprio povo escolhido (5), nem de anjos (6), nem de outros povos na terra (7). Judas avisa que aqueles que ensinam libertinagem são rebeldes, sem respeito pelo governo de Deus (8-9). Não compreendendo a graça do Senhor, agem feito animais (10), e seguem os mesmos caminhos de homens como Caim, Balaão, e Corá (11; veja Gênesis 4; Números 22-24; Números 16-17). Com imagens fortes Judas mostra que a aparência de homens como esses é só engano, e que Deus, desde muito, prepara juízo contra sua impiedade, sensualidade, arrogância e ganância (12-16).
Defesa contra falsos mestres (17-25). A luta para escapar do engano começa com a palavra revelada, que tanto ensina o caminho reto como mostra o caráter dos enganadores (17-19). É necessário crescer na fé, estudando a palavra e orando ao Senhor com amor e com a forte esperança de alcançar a vida eterna (20-21). Depois dos cuidados pessoais, é também necessário ajudar outros a superarem suas dúvidas e fraquezas (22-23). A verdadeira garantia da vitória é que Deus tem o poder e a vontade de salvar todos que buscam servi-lo honestamente e que com humildade se submetem à sua soberania eterna (24-25).
Perguntas para mais estudo:
  • Se a fé já foi entregue "uma vez por todas" no passado, devemos seguir ou esperar revelações novas? (1-4)
  • O que Deus faz com os que o desobedecem e que ensinam e encorajam outros a desobedecerem? (5-16)
  • O que devemos fazer para não sermos enganados pelos ímpios? (17-25)
-por Carl Ballard

O que acontecerá quando eu morrer?

O mistério que há em torno da morte ajuda a fazer da “morte” uma das nossas palavras mais temidas. O temor é natural quando se trata do desconhecido, mas somos informados acerca da morte. O mundo diz que a morte não pode ser vencida; viva o presente. Deus diz que a morte pode ser uma amiga se estivermos preparados. Podemos encarar a morte com previsão, e não com medo. Aliviemo-nos recorrendo às Escrituras.
A morte significa separação. A morte ocorre quando o corpo se separa do espírito (Tiago 2:26). Isso aconteceu a Jesus. Seu corpo foi colocado numa sepultura, mas seu espírito foi para o Hades (Atos 2:31). Jesus chamou esse lugar para os espíritos de Paraíso (Lucas 23:43).
A ressurreição de Jesus mudou a morte para sempre. O diabo tinha o poder da morte sobre o homem, mantendo este escravo (Hebreus 2:14-15). Jesus libertou o homem das cadeias do medo. Como? Ele libertou o homem dizendo-lhe exatamente o que acontece e apresentando uma maneira de vitória. Não há manifestação maior dessa esperança do que em Apocalipse 1. O apóstolo João escreve a um grupo que estava desanimado e oprimido. Ele transmite as palavras de Cristo: “Eu sou . . . aquele que vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da morte e do inferno” (Apocalipse 1:17-18). Jesus tem esse grande poder de dar consolo e ânimo a seus seguidores. Se vivermos escravos da morte, perderemos a grande alegria de servir a Cristo.
O que nós, como cristãos, podemos ter como certo quando morrermos? Deixaremos para trás a doença e o sofrimento. A maioria das pessoas sofre, às vezes durante muito tempo, antes de morrer. Imagine-se num sofrimento indescritível num momento e no próximo estar na presença de Deus! Veja o caso de Estêvão (Atos 7:51-60). Ele está pregando, e as pessoas não querem ouvir. Elas começam a apedrejá-lo violentamente. Ele se revolve de dor à medida que recebe pedra em cima de pedra. Quando a morte chegar, será um amigo ou um inimigo? Seu espírito foi levado a Deus, que enxugou as suas lágrimas (Apocalipse 7:17; veja Lucas 16:22). Que bênção!
Podemos estar certos de que estaremos conscientes. Continuando com Estêvão, o trecho afirma que “adormeceu” (Atos 7:60). Isso não é o “sono da alma” ensinado por alguns. É um eufemismo para “morte”. Jesus disse em João 11:11: “Nosso amigo Lázaro adormeceu, mas vou para despertá-lo”. Quando os discípulos entenderam mal, Jesus disse: “Lázaro morreu”(João 11:14). Ele entendia a morte como algo que traz sossego e descanso em vez de ser um inimigo terrível. Em Lucas 16:19-31, Jesus disse que o rico perverso e Lázaro, o justo, estavam os dois conscientes, um no paraíso, outro no tormento.
A morte significará sermos reintegrados com os nossos queridos que estão com o Senhor. Davi disse acerca de sua criança que partiu: “Eu irei a ela, porém ela não voltará para mim” (2 Samuel 12:23). Não apenas veremos os nossos conhecidos, mas os que foram redimidos em todas as eras (Hebreus 12:22-23). Não será maravilhoso ver e ouvir Abraão, Moisés e Daniel ‒“espíritos dos justos aperfeiçoados”?
Mas o mais maravilhoso na morte é que ela nos conduzirá à presença de nosso Pai, de Jesus, e do Espírito Santo. Em Apocalipse 7, as multidões que louvam a Deus são aqueles que saíram da grande tribulação (Apocalipse 7:9-10, 14-17). Esta bênção está reservada só para os mártires? Não. Paulo disse que “para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro” (Filipenses 1:21). Não temos a mesma promessa ‒ que, após a morte, estaremos com Cristo?
Todos os cristãos precisam ver a morte como um começo e não como um fim. Sim, “enquanto no corpo, estamos ausentes do Senhor” (2 Coríntios 5:6) A morte acabará com essa ausência! Sei que queremos ficar aqui para a nossa família e para influenciar outras pessoas, mas não podemos ficar para sempre. Por que não viver e morrer com expectativa?
Não devemos encarar a morte da mesma forma que o mundo a encara. Para o cristão, a morte nos traz alívio do sofrimento, para um estado consciente de bênção, para uma reunião com os amados e para a presença de Deus. Como disse Paulo, isso é incomparavelmente melhor. Quando ele foi retirado da prisão, ele viu mais do que um executor (2 Timóteo 4:7-8). Ele viu um momento de dor, depois de glória! Foi glória para ele e deve ser para nós.
–por Lee Forsythe

Missões começa em casa

John Stott, erudito expositor bíblico, disse que antes de Jesus enviar a igreja ao mundo, enviou o Espírito Santo para a igreja. A obra do Espírito e o testemunho da igreja são inseparáveis. O Espírito Santo capacitou a igreja para ser testemunha tanto em Jerusalém, como em toda a Judeia, Samaria e até aos confins da terra. O propósito de Deus é o evangelho todo, por toda a igreja, em todo o mundo. Atos 1.8 é a plataforma missionária de Jesus. É a agenda missionária da igreja. Daremos, aqui, um enfoque à obra missionária em Jerusalém, em nossa cidade, a partir da nossa própria casa. Para melhor compreensão do assunto em tela, daremos destaque a alguns pontos:
Em primeiro lugar, a capacitação precede à ação missionária. O recebimento de poder precede o testemunho. Testemunhar sem o poder do Espírito Santo é como tentar cortar lenha com o cabo do machado. Em vão é o esforço humano sem o revestimento do Espírito. A igreja não foi autorizada a começar o seu esforço missionário senão depois do revestimento de poder vindo do alto. Hoje, temos muito esforço e pouco resultado. Muito trabalho e poucos frutos. Muitas palavras e pouca manifestação de poder. Pregamos aos ouvidos, mas não pregamos aos olhos. Os homens escutam de nós belos discursos, mas não veem em nós demonstração de poder. Preciso concordar com Charles H. Spurgeon, quando disse que é mais fácil um leão tornar-se vegetariano, do que uma vida sequer ser salva sem a obra do Espírito Santo. Dependemos do Espírito Santo, precisamos do Espírito Santo, carecemos da capacitação do Espírito Santo.
Em segundo lugar, O Espírito Santo é quem nos capacitar para a obra missionária. A promessa de Jesus é que os discípulos seriam revestidos com o poder do alto, o poder do Espírito, para testemunhar desde Jerusalém até aos confins da terra. Nenhuma outra preparação por mais refinada, substitui a capacitação do Espírito Santo. Nenhum cabedal teológico, nenhuma erudição humana, nenhuma eloquência angelical poderia capacitar a igreja a testemunhar o evangelho com eficácia. Só o Espírito Santo pode iluminar a mente e aquecer o coração. Só o Espírito Santo pode capacitar o mensageiro, aplicar eficazmente a mensagem e abrir o coração dos ouvintes, dando-lhes uma nova vida.
Em terceiro lugar, a igreja é o método de Deus para alcançar o mundo. Jesus não comissionou o governo para a proclamação do evangelho nem mesmo delegou essa sublime tarefa aos anjos. A igreja é o método de Deus. O propósito de Deus é o evangelho todo, por toda a igreja, em todo o mundo. Se nós nos calarmos seremos culpados de uma omissão criminosa. Somos atalaias de Deus. Se o ímpio morrer em sua impiedade sem avisarmos a ele, Deus cobrará de nós o seu sangue. Somos embaixadores em nome de Cristo. Devemos rogar aos homens que se reconciliem com Deus.
Em quarto lugar, o testemunho do evangelho começa em casa. A obra missionária deve ser feita aqui, ali e além fronteiras ao mesmo tempo. Porém, o ponto de partida é a nossa Jerusalém, onde estamos estabelecidos. Não teremos autoridade para pregar para os de fora se não estamos testemunhando para os de dentro. Não podemos começar com os confins da terra se a nossa própria Jerusalém ainda não foi impactada com o poder do evangelho. Não podemos pregar aos estranhos se primeiro não fizemos conhecido o evangelho em nossa própria família. Quando Jesus libertou e salvou o endemoninhado gadareno, não permitiu que ele o acompanhasse para um trabalho itinerante, mas enviou-o de volta aos seus. Nossa família, nossa parentela, nossa cidade devem ser os primeiros redutos a serem atingidos pelo evangelho.

A ressurreição de Cristo, a melhor notícia que o mundo já ouviu

A melhor notícia que o mundo já ouviu veio de um túmulo vazio. Jesus venceu a morte, arrancou o aguilhão da morte e matou a morte, ressuscitando dentre os mortos. O túmulo vazio de Jesus é o berço da igreja, a pedra de esquina da nossa fé e o fundamento da nossa esperança. O apóstolo Paulo, expôs essa gloriosa doutrina em 1Coríntios 15.1-58, enfatizando três verdades exponenciais.
Em primeiro lugar, quanto ao passado, a ressurreição de Cristo é um fato histórico incontroverso (1Co 15.1-11). O evangelho da nossa salvação está estribado em três colunas: Cristo morreu segundo as Escrituras, Cristo foi sepultado e Cristo ressuscitou segundo as Escrituras. A morte de Cristo não foi um acidente nem a ressurreição de Cristo foi uma surpresa. Os céticos, besuntados de empáfia, buscam artifícios para negar esse fato incontroverso. Dizem que Cristo nem chegou a morrer, mas apenas teve um desmaio. Outros dizem que seus discípulos roubaram seu corpo. Outros, ainda, dizem que as mulheres foram no túmulo errado naquela manhã de domingo. Mas, Paulo elenca vários grupos para os quais Jesus apareceu depois de ressurreto. Precisaríamos admitir que se Cristo não ressuscitou um engano salvou o mundo; uma mentira seria a melhor notícia que o mundo já ouviu. A verdade incontroversa, porém, é que, de fato, Cristo ressuscitou!
Em segundo lugar, quanto ao presente, a ressurreição de Cristo é o fundamento da nossa fé (1Co 15.12-34). Se Cristo não ressuscitou, os mortos também não ressuscitarão e se não há ressurreição de mortos, então, os homens estão desassistidos de esperança. Se Cristo não ressuscitou, a pregação do evangelho é vazia de conteúdo. Se Cristo não ressuscitou, a fé cristã é um corolário de dogmas sem qualquer proveito. Se Cristo não ressuscitou, os apóstolos foram falsas testemunhas e os maiores embusteiros da história, pois afirmaram, em nome de Deus, o que jamais ocorreu. Se Cristo não ressuscitou, não existe qualquer possibilidade de redenção para o pecador, e então, todos estariam condenados por seus pecados. Se Cristo não ressuscitou, aqueles que já morreram na esperança da vida eterna pereceram inevitavelmente. Se Cristo não ressuscitou, então, os cristãos são as pessoas mais infelizes, pois toda a sua crença não passou de uma tola ilusão, de uma esperança malfadada. A realidade incontroversa, entrementes, é que Cristo ressuscitou como o primeiro da fila de todos os filhos de Deus que se levantarão dos túmulos, para receberem um corpo de glória.
Em terceiro lugar, quanto ao futuro, a ressurreição de Cristo é a âncora da nossa esperança (1Co 15.35-58). Cristo ressuscitou com um corpo de glória; e nós, também, receberemos um corpo semelhante ao corpo de sua glória. Teremos um corpo imortal, incorruptível, glorioso, poderoso, espiritual e celestial. Não haverá mais cansaço nem fadiga. Não haverá mais doença nem dor. Não haverá mais defeito físico nem morte. Nosso corpo vai brilhar como o firmamento e resplandecer como as estrelas para sempre e eternamente. Quando Jesus voltar, em sua majestade e glória, os mortos ouvirão a sua voz e sairão dos túmulos, uns para a ressurreição da vida e outros para a ressurreição do juízo. Então, nós que cremos no Filho de Deus, veremos que o nosso corpo mortal será revestido da imortalidade e o nosso corpo corruptível será revestido da incorruptibilidade. Então, a morte, o último inimigo a ser vencido, tragada pela vitória, será lançada no lago de fogo, e nós, com gozo inefável, alegria indizível, reinaremos com Cristo para sempre e sempre. Oh, irmãos, exultemos com grande alegria, pois não caminhamos para um entardecer sombrio, mas para o romper do dia eterno! Não caminhamos para a escuridão de um túmulo gelado, mas para o fulgor da glória celeste! Temos uma viva esperança! Seguimos as pegadas de Jesus, aquele que venceu a morte e está vivo pelos séculos dos séculos. Aleluia!

Pra que serve um pastor, afinal?

Para que serve uma autoridade espiritual? Depende. Se você não é uma ovelha, certamente ela não vai servir para nada. Se, excepcionalmente, você for um bode, um pavão, um avestruz, um camaleão ou uma serpente, aí então é que não será bem-vinda.
A palavra ‘pastor’ provém do mesmo termo que designa a palavra ‘pasto’. Ou seja, ‘pastorear’ ou ‘apascentar’, etimologicamente e literalmente falando aponta para ‘levar ao pasto’.
O pastor apascenta, a ovelha pasta, ou seja, tira proveito do pasto. Isso é a parte fácil. O homem as conduz durante o dia e a recolha durante a noite. A parte difícil está nesse intervalo. Imagine que o começo de sua vida é o dia e o final dela seja a noite. E que você é uma ovelha… Do aprisco às pastagens é um caminho razoável. Você precisa sair, e alguém tem que abrir a porta e mostrar o caminho.
Depois de um tempo você, achando que já conhece o caminho, entende que pode, digamos, ‘variar’, e resolve tomar atalhos, escolher outras trilhas. Isso se chama desvio. É quando alguém sai do caminho. De repente você sente algo rígido em seu pescoço. É o cajado do pastor, colocando você de volta na trilha. Curioso, você insiste. E aí vem a vara de Arão, a autoridade do sacerdote. O pastor sabe, que atrás das folhagens há uma realidade que pode deixar sequelas indesejáveis. Há lobos. Muitos tão bem mascarados que a ovelha só vai saber quem são quando já estão sangrando entre suas presas. Mas há outros perigos. Há bodes, primos distantes que, rapidamente, ensinam a ovelha a se comportarem como eles. Há abismos. Ilusões, falsas promessas.
E há o diabo. Mas repetidamente a ovelha insiste em saber o que há por trás das folhagens às margens do caminho. Satanás começou assim. Humano, um dia o pastor se distrai. E ela escapa. Por que muitas ovelhas costumam tomar decisões sem antes consultarem seus pastores? Porque sabem que vão ouvir coisas como: “Cuidado…”, “Você tem certeza?”, “Pense bem, pode não ser a melhor saída…” Usam a desculpa da independência com argumentos que fariam o Rei Davi, repreendido diante de Natã, o profeta, morrer de vergonha. “Não devo satisfação a ninguém!”. “Minha vida é problema meu!”. “Quem pastor pensa que é para opinar?”.
Sem dúvida. E todos esses argumentos estão corretos. Se você não é uma ovelha. Joio normalmente se comporta assim.
Ovelhas, não. Iavé costuma mostrar aos pastores que ele escolhe a melhor forma de pastorear. Aos que ele escolhe, repito. Alguém que sabe a hora certa de tirar do aprisco e levar ao pasto. E qual o pasto certo, com o que alimentar seu rebanho. Se ele é negligente, não vigia as ovelhas, não as conduz pelo caminho reto, não as alimenta com pastagens verdejantes, terá problemas.
Pastores não são infalíveis. Mas o Deus que servem é.
Se tenta fazer as coisas do modo correto, Jeová os honra. E honra suas ovelhas. Essa é uma das funções de uma autoridade espiritual: honra e fazer honrar quem o revestiu de autoridade. E, abaixo disso, desempenhar o papel para o qual foi chamado. Há ovelhas que insistem tanto em olhar por trás das folhagens que o pastor uma hora se cansa e deixa que vá. Algumas voltam feridas, assustadas ou confusas. Outras não voltam. Moisés, quando se encontrou com Deus pela primeira vez estava pastoreando.
Poderia ser o rei de império, mas estava apascentando ovelhas que nem eram suas.
Assim como fazem os pastores de hoje. Durante quarenta anos essa foi sua ocupação. Deus o treinou para cuidar de um rebanho. Até Moisés descobrir que apascentar pessoas era terrivelmente mais perigoso. Ovelhas gritam por socorro quando estão em perigo. Pessoas preferem aguentar o sofrimento pelo orgulho de não admitir que erraram. Preferem não fazer o caminho de volta por conta da arrogância. E estão sempre querendo olhar através das folhagens que cercam o caminho até o aprisco. Que quase sempre tem a porta estreita.
Neto Curvina
Comunidade Shalom Filadélfia

A amizade com o mundo

A amizade do mundo é inimizade contra Deus. –Tiago 4.4
É impossível ser amigo de Deus e do mundo incrédulo ao mesmo tempo. Nem Cristo, nem o apóstolos, nem todos os fiéis tentaram praticar esta arte. Você pode deixar de crer e de seguir a Cristo; você pode deixar de se examinar para checar se continua na fé e se vive fazendo a vontade de Deus; você pode abandonar a Palavra e deixar de ser sincero; você pode deixar de escutar a voz do Espírito Santo em tua consciência, se é assim que você deseja. O Senhor pode te deixar viver como você bem entender. Como está escrito: “Meu povo não ouviu a minha voz, e Israel não me quis a mim. Os deixei, portanto, seguir a dureza de seu coração; caminharam em seus próprios conselhos”. Assim também Deus pode te deixar, se você quiser. Mas, que o Senhor tenha compaixão de ti e tal não te permita!
Se você ainda tem um dia de graça, sê sincero consigo mesmo, e receba com prazer a revelação que o Espírito Santo deseja te dar. Milhares têm sido despertados do sono do engano e vivem para louvar eternamente a misericórdia de Deus. Por isso, pare e reflita! Se pela graça de Deus você percebe que esteve distanciado Dele, não permita que ninguém e nada negue teu despertar espiritual, nem cale a voz do Espírito Santo dentro de ti.
Não aceite outra coisa senão as vestes nupciais, tecidas com a perfeita justiça de Cristo, que te dá a verdadeira paz e nova vida. O reino de Deus está perto de ti, os braços do Pai eterno estão abertos em todo o tempo para nos receber com amor, desde o momento em que Cristo se entregou por nós para morrer na cruz. Ainda que você fosse mil vezes pior do que é, os méritos de Cristo são suficientes para que você seja recebido por Deus, sem nenhuma reprovação. O espírito quer te dar vida, quer te dar a fé salvadora, por isso você deve se arrepender, reconhecendo com tristeza os pecados que pesam sobre ti. Foge para Cristo, tal como você está e tudo ficará bem!
É possível que você nunca antes tenha compreendido realmente o amor de Deus em Cristo. Mas, se você recebeu a vida espiritual e logo a perdeu, então, você já conhece o caminho: Volta da mesma forma de antes ao mesmo Salvador! “Jesus Cristo é o mesmo ontem, e hoje, e eternamente”. Ele ainda continua convidando: “Se alguém tem sede, venha a mim e beba” “e o que quiser, tome de graça da água da vida”.
Amado Pai, faça com que reconheçamos e gostemos da tua misericordiosa, boa e perfeita vontade. Amém.

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