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domingo, 15 de janeiro de 2012

Encontro com Deus

Muitos professam terem tido um encontro com Deus, mas seguem vivendo como antes. Mas um verdadeiro encontro com Deus deixa marcas! Abrão torna-se Abraão, Jacó transforma-se em Israel, Simão em Pedro, Levi em Mateus e Saulo em Paulo. Isaías exclamou: “ai de mim”! Zaqueu deixou de ser um corrupto ganancioso e passou a ser justo e caridoso. Ou seja, um verdadeiro encontro com Deus é impactante e transformador.
Alguém pode dizer: “eu creio, então, estou salvo”. O problema desta afirmação é que “a fé sem obras é morta” (Tg 2.18), pois a verdadeira fé em Cristo é também transformadora. Quem reconhece que Jesus é o Senhor, deve também sujeitar-se ao seu senhorio.
É fácil perceber que a grande maioria das pessoas ao nosso redor professa uma fé cristã, mas Jesus disse: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade (Mt 7:21-23).
Jesus disse que "aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus" (Jo 3:3). Nascer de novo implica em mudança de vida, pois a nova criatura não pode permanecer a mesma, mas deve viver em novidade de vida (Rm 6.4).
Jesus também ensinou que o caminho da salvação era estreito e apertado, o que não condiz com a idéia de que basta crer. "Até o diabo crê e treme" (Tg 2.19). Como saber, então, se estamos no Caminho? Jesus mesmo responde a esta pergunta com a seguinte frase: “pelos seus frutos os conhecereis” (Mt 7.20).
Se queremos conhecer que espécie de árvore somos devemos examinar os frutos, pois eles são realmente reveladores. Paulo exorta os cristãos dizendo: “Examinai-vos a vós mesmos, se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não sabeis quanto a vós mesmos, que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais reprovados” (2 Co 13:5).
João escreveu um livro para ajudar os cristãos a discernirem a autenticidade de seus relacionamentos com Cristo. “Estas coisas vos escrevi, a fim de saberdes que tendes a vida eterna” (1 Jo 5.13). Ele usa expressões descritivas das características dos salvos em Cristo que garantem aos possuidores delas a convicção de sua salvação. Tais expressões costumam conter os seguintes termos: “sabemos que” , “assim sabemos”, “deste modo sabemos”, “desta forma sabemos”, “conhecemos”, “assim conhecemos”, “nisto conhecemos”, “dessa forma reconhecemos”, “se alguém”, “dessa forma”, “quem não”, “todo aquele”, “todo aquele que é nascido de Deus”, “todo aquele que ama”, “todo aquele que crê”, “aquele que é”...

De acordo com João, aquele que é nascido de Deus apresenta as seguintes características:

1) Tem comunhão com Deus


2) Tem comunhão com a Igreja


3) Tem comunhão com a Verdade


4) Tem o testemunho do Espírito Santo


5) Tem respostas para as suas orações


6) Tem vitória sobre o pecado, o diabo e o mundo

As três cruzes

A VOZ DA PROFECIA
Pr NEUMOEL STINA

AS TRÊS CRUZES DO CALVÁRIO
VP - 7187

Um menino viajava de carro com seu pai, numa perigosa estrada. Ficou impressionado com tantas cruzes ao longo do caminho. Perguntou ao pai: Pai porque há tantas cruzes aqui? O pai respondeu; cada uma destas cruzes meu filho, representa alguém que morreu.

E você, fica impressionado, quando vê uma cruz à beira do caminho? A cruz sempre lembra a morte.

Hoje vamos falar das três cruzes do Calvário. Na Bíblia lemos: “Quando chegaram a lugar chamado Calvário (que quer dizer caveira), ali o crucificaram, bem como aos malfeitores, um à direita, outro à esquerda.” Lucas 23:33

Tentemos imaginar a cena: Depois de ter sido julgado injustamente e condenado, Jesus foi crucificado, como criminoso comum, entre outros criminosos.

Uma grande multidão formada por autoridades, soldados e povo comum, presenciou a cena. Havia três cruzes no Calvário, e na cruz central estava um Homem especial, o Senhor Jesus Cristo.

Parece que a multidão não estava  muito preocupada com os outros dois criminosos. É certo, eles haviam cometido delitos e mereciam pagar o preço de suas faltas. As atenções, no entanto, estavam voltadas ao homem Jesus, na cruz do centro.

Vamos dar um nome à cada cruz. A cruz central chamaremos de Redenção; à da esquerda, Rejeição e à da direita, Aceitação. Na cruz central, Jesus Cristo morria como oferta pelo pecado; na cruz da direita, um ladrão morria para o pecado;  e na cruz da esquerda, outro ladrão morria; mas em seus pecados.

Meditemos um pouco na cruz que tem o nome de Rejeição. Nela estão representados todos os que buscam alcançar sua salvação por esforços pessoais.

Nela estão aqueles que como as autoridades dizem:
“Salvou aos outros; que se salve a si mesmo, se é, de fato, Cristo de Deus, o escolhido”. Lucas 23:35. Lá também estão outros, como o soldado, e dizem: “Se tu és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo.” Lucas 23:37.

Na cruz da Rejeição estão aqueles que como o ladrão dizem: “Não és tu o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós também.”  Lucas 23:39
Todos aqueles que buscam a salvação pelos seus próprios esforços, estão nesta cruz, a cruz da Rejeição.

A parte mais triste da história do ladrão que estava sobre a cruz, ao lado de Jesus, é que ele se perdeu, tendo a salvação ao alcance de suas mãos, bem ao seu lado. Tão perto de Jesus e da Salvação, mas ainda assim, totalmente perdido.

Na cruz central, Jesus Cristo, o Homem perfeito, oferecia um sacrifício perfeito para redimir todos pecadores.

À direita de Jesus estava o “bom ladrão”, como é chamado. É muito estranho dizer: “bom ladrão”. Pois bem, se este não era, tornou-se um “bom ladrão”, isto é, deixou de ser ladrão para ser um homem bom.

Enquanto as horas passavam, ele procurou sair do tempo e avançar rumo à eternidade. Ele teve uma antecipação do juízo final e sentiu-se perdido diante de Deus.

Tomou tempo para reflexionar sobre sua vida de pecado e chegou à conclusão de que merecia a “pena capital.” 

Impressionado com a postura, o equilíbrio e o controle de Jesus sentindo tanta dor, sofrimento e tortura, ao ver seu colega zombar dizendo: “Não és tu o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós também” (Lucas 23:39), não suportou o peso da consciência e disse:”Nem ao menos temes a Deus estando sob igual sentença? Nós na verdade com justiça, porque recebemos o castigo que nossos atos merecem; mas este nenhum mal fez.” Lucas 23:40, 41.

O ladrão da cruz da Aceitação, aceitava e reconhecia a pena de seus crimes, mas não estava preparado para além da morte. Agora não mais temia os parentes, amigos, juízes nem a nação toda.

Estava preso, crucificado, não podia fazer nada a não ser pensar e falar. Naquelas horas de sofrimento ele teve um lampejo do Altíssimo na pessoa do Senhor Jesus, e espontaneamente clamou: “Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino.” Lucas 23:42.

Como estas palavras devem ter tocado o coração de Jesus. Em meio à zombaria, ao escárnio e irreverência, alguém o chamou Senhor. Era a sua última esperança, sua última oportunidade.

O jovem na cruz da  Aceitação, não,podia ir à sinagoga confessar seus pecados; não podia procurar aqueles de quem furtara para pedir perdão e devolver o furtado. Não podia ser batizado. Nada podia fazer senão exercer a fé, e fé em Deus. Isto ele fez, e graças a Deus, foi salvo.

O ladrão esperou ansioso por uma resposta, e esta veio de pronto. Então Jesus disse: “Na verdade te digo hoje, estarás comigo no paraíso.” Lucas 23:43. E assim somente por crer, o ladrão convertido recebeu a certeza da vida eterna.

Naqueles últimos momentos de sua vida recebeu o perdão de todos os pecados e a certeza da salvação.

No calvário havia três cruzes: No centro, Jesus Cristo com seus braços abertos, como que abraçava o mundo todo. Todos os pecadores, num gesto de convite, amor e salvação. O homem, Jesus Cristo, morria para pagar os preço dos pecados de todos os homens.

O seu corpo estendido entre o Céu e a Terra bem significava que Ele era e é o elo de ligação entre Deus e o homem.

O pecado trouxera a separação, ruína e morte. Jesus Cristo restabeleceu a ligação entre o céu e a terra, fazendo com que o homem e o seu Deus pudessem estar reconciliados e unidos de novo.

No Calvário havia outras duas cruzes além da de Jesus. Em um dos lados, um homem pendurado na cruz da Rejeição, morria sem fé, sem esperança e sem Deus. Morria perdido, em seus pecados, sem perdão, estava perdido para sempre.

Este homem tivera as mesmas oportunidades que o outro, mas não aproveitou, e finalmente morreu, completamente perdido.

Na outra cruz, a da Aceitação, um homem lutava com a consciência. Todo o mal de sua vida lhe era patente e conhecido. Ele se sentia perdido e desesperadamente só, abandonado por todos.

Então teve certeza de que aquele que estava ao seu lado era o Messias, o Salvador do Mundo, sua única esperança. Ele creu no Messias, entregou-se a Ele, pediu-lhe perdão e foi aceito.

Cada um de nós é colocado hoje numa posição de escolha: ou aceitamos a salvação que nos é oferecida em Cristo ou rejeitamos este oferecimento. Tudo depende de nossa escolha; mas sobre nós repousam as consequências de vida eterna ou perdição.

No Calvário havia três cruzes: Uma da Redenção onde Jesus deu Sua vida por nós. Nas outras duas, dois homens lutavam: Um aceitou a salvação, entregando-se a Jesus. Outro rejeitou a Cristo e perdeu a Salvação.

Que Deus nos ajude a escolhermos a Cristo hoje, agora mesmo para podermos herdar a vida eterna.


O Pastor e suas Ovelhas

O pastor e suas ovelhas
Pastores e ovelhas eram uma parte tão familiar do mundo antigo que se tornaram uma pronta metáfora para os escritores bíblicos. O terno cuidado dos pastores com suas ovelhas levaram Davi e seus companheiros salmistas a falar do Senhor como o pastor de Israel (Salmos 23; 80:1), e de Israel como “as ovelhas do teu pasto” (Salmos 100:3; 95:7; 79:13; 78:52).
Os profetas também, em suas visões messiânicas, viram Deus de modo semelhante: “Como um pastor apascentará o seu rebanho; entre os seus braços recolherá os cordeirinhos, e os levará no seio; as que amamentam, ele guiará mansamente.” (Isaias 40:11); “Eu mesmo apascentarei as minhas ovelhas, e as farei repousar, diz o Senhor Deus. A perdida buscarei, a desgarrada tornarei a trazer, a quebrada ligarei e a enferma fortalecerei...” (Ezequiel 34:15-16).
Escritores do Velho Testamento também fizeram uso efetivo da bem conhecida disposição das ovelhas para se desgarrarem. De nossos caminhos pecaminosos Isaías escreveu: “Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas” (Isaías 53:6) e o mais longo dos salmos termina com este queixoso apelo: “Ando errante como ovelha desgarrada; procura o teu servo, pois não me esqueço dos teus mandamentos” (Salmo 119:176).
Em sua ilustração do pastor e das ovelhas (Lucas 15:3-7; Mateus 18:12-14), Jesus estava não somente abordando seus ouvintes pela prática conhecida, mas com uma metáfora bíblica conhecida. Não havia meio deles perderem a lição. Jesus, como o fez seu Pai, via os homens como “aflitos e exaustos, como ovelhas sem pastor” (Mateus 9:35).
As ovelhas comumente se perdem devido a sua própria despreocupação. Esquecendo tanto o rebanho como o pastor elas perambulam sem destino, tendo na mente nada mais do que a próxima moita de capim. Não há pensamento em lobos ou profundos precipícios. Como isto espelha acuradamente nossos modos ineptos! Não é que um dia tenhamos a idéia de ser ímpios e então comecemos metodicamente a cumprir nossa ambição. Estamos meramente tão preocupados com os desejos e circunstâncias presentes que nos tornamos distraídos das conseqüências de nossas escolhas. Vidas vividas sem propósito tornam-nos peões de nossas paixões e, seja de propósito ou não, encontramo-nos antes que o saibamos, longe de Deus, miseráveis em nosso desamparo e feridos. Tais ovelhas não representam os orgulhosos e os teimosos, mas os infelizes, aqueles que são rápidos em admitir sua própria estupidez e pecado mas, não obstante, são assim mesmo perdidos.
Mas o foco da parábola está no pastor. Argumentando do menor para o maior, Jesus toma a atitude conhecida de um pastor para com uma ovelha perdida, para justificar sua atitude para com as pessoas perdidas, e para expor o espírito sem misericórdia de seus críticos. Ele tinha antes usado o mesmo tipo de argumento, da atitude de um médico para com o doente (Mateus 9:12). Os fariseus sabiam que nenhum pastor verdadeiro jamais abandonaria uma ovelha perdida ainda que o resto do seu rebanho estivesse seguro. Com pastores a preocupação não era meramente econômica, mas sentimental. Eles ficariam freqüentemente ligados às ovelhas até o ponto de chamar cada uma delas por seu próprio nome especial (2 Samuel 12:3; João 10:3).
Os fariseus também sabiam que o pastor, quando achasse sua ovelha, não a esmurraria com raiva, mas carregaria a desgarrada, agora severamente enfraquecida, gentilmente em seus ombros. Mais ainda, quando ele retornasse, ele voltaria em franca alegria.
Com esta simples ilustração Jesus levantou uma questão implícita com seus detratores: como poderiam eles ter tal compaixão por uma ovelha e tratar os homens com tal arrogante e egoísta dureza. Eles não somente não tinham buscado o pecador perdido, mas não se regozijariam com sua recuperação. E com isto eles tinham mostrado dramaticamente como sua própria disposição diferia da divina. Enquanto Deus se regozija, eles amuam. Enquanto o céu perdoa, eles cospem seu desprezo. Enquanto o bom Pastor busca recuperar o rebanho espalhado, eles vivem para devastá-lo. É um quadro sombrio.
Mas alguns podem ficar envergonhados pela observação conclusiva de Jesus que “haverá maior júbilo no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos (retos) que não necessitam de arrependimento” (Lucas 15:7). Ele está sugerindo que Deus sente uma alegria menor pelos justos do que pelo pecador recuperado? As duas coisas. A alegria de recuperar o perdido é um tipo especial de alegria, uma alegria cheia de alívio, mas isso nunca exclui como profundo, um deleite naquilo que nunca foi perdido. E, o termo justo ou reto que Jesus usa aqui tem um toque irônico em si. Quem, no mundo, seria tão justo que não precisasse de arrependimento? Infelizmente, os fariseus pensavam que poderiam nos dizer. A verdade é que todas as ovelhas desgarraram (Romanos 3:9, 10) e precisam da misericórdia daquele “grande Pastor das ovelhas” que nos redime “pelo sangue da eterna aliança”(Hebreus 13:20). Este grande Pastor “apascentará o seu rebanho; entre os seus braços recolherá os cordeirinhos e os levará no seu seio; as que amamentam, ele guiará mansamente” (Isaías 40:11).
–por Paul Earnhart

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