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quinta-feira, 12 de setembro de 2013

O Fundamento e a Coluna da Verdade

O Fundamento e a Coluna da Verdade
Jesus é a pedra angular do edifício da Igreja. A pedra principal que sustenta toda a edificação.
Os apóstolos e os profetas são o fundamento, o alicerce, tanto da Igreja quanto da verdade. Eles foram capacitados de modo especial por Deus para transmitirem e defenderem a verdade no início da Igreja. E somente o ensino deles conforme o temos na Bíblia é o fundamento da Igreja verdadeira, em todas as épocas. Daí nosso Senhor ter mudado o nome de Cefas (caniço no hebraico) para Pedro (Petros no grego que significa pedra). Ele pensava no fundamento ao lhe dar este nome, porque não se faz um alicerce com caniços. Todavia, não somente Pedro é o fundamento, como também todos os demais apóstolos e profetas. Não se falou em sucessão apostólica, até mesmo porque o fundamento já foi colocado de uma vez para sempre pelos apóstolos do Senhor.

Tendo eles morrido, foi concluído o alicerce sobre o qual estão sendo erigidas as colunas da Igreja e da verdade, a saber, todos os demais cristãos, tanto os dos dias dos apóstolos, como os das demais épocas. Quando nosso Senhor deu a Cefas o nome de Petros ele pensava apenas no fundamento e não em chefia geral da Igreja, tanto que nos dias do próprio Pedro, coube ao apóstolo Paulo e não a ele, supervisionar o maior segmento da Igreja, a saber, os gentios, enquanto Pedro era encarregado para supervisionar a Igreja da circuncisão, a saber, os judeus. Cabe destacar que o líder da Igreja de Jerusalém não foi sequer Pedro, mas Tiago, um dos irmãos segundo a carne do Senhor Jesus, que juntamente com Judas, eram também filhos de Maria e de José.

Vejamos alguns dos textos bíblicos nos quais respaldamos nossas afirmações:

“Perguntou-lhes Jesus: Nunca lestes nas Escrituras: A pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a principal pedra, angular; isto procede do Senhor e é maravilhoso aos nossos olhos? Portanto, vos digo que o reino de Deus vos será tirado e será entregue a um povo que lhe produza os respectivos frutos. Todo o que cair sobre esta pedra ficará em pedaços; e aquele sobre quem ela cair ficará reduzido a pó.” (Mateus 21:42-44)

“Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular; no qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para santuário dedicado ao Senhor, no qual também vós juntamente estais sendo edificados para habitação de Deus no Espírito.” (Efésios 2:20-22)

“Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.” (Mateus 16:18)

“Para que, se eu tardar, fiques ciente de como se deve proceder na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, coluna e baluarte da verdade”. (1 Timóteo 3:15)

Porque de Deus somos cooperadores; lavoura de Deus, edifício de Deus sois vós. Segundo a graça de Deus que me foi dada, lancei o fundamento como prudente construtor; e outro edifica sobre ele. Porém cada um veja como edifica. Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo. Contudo, se o que alguém edifica sobre o fundamento é ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha, manifesta se tornará a obra de cada um; pois o Dia a demonstrará, porque está sendo revelada pelo fogo; e qual seja a obra de cada um o próprio fogo o provará. Se permanecer a obra de alguém que sobre o fundamento edificou, esse receberá galardão; se a obra de alguém se queimar, sofrerá ele dano; mas esse mesmo será salvo, todavia, como que através do fogo. (1Coríntios 3:9-15)

”Antes, pelo contrário, quando viram que o evangelho da incircuncisão me fora confiado, como a Pedro o da circuncisão ( pois aquele que operou eficazmente em Pedro para o apostolado da circuncisão também operou eficazmente em mim para com os gentios ), quando conheceram a graça que me foi dada, Tiago, Cefas e João, que eram reputados colunas, me estenderam, a mim e a Barnabé, a destra de comunhão, a fim de que nós fôssemos para os gentios, e eles, para a circuncisão” (Gálatas 2:7-9)

”Chegando-vos para ele, a pedra que vive, rejeitada, sim, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa, também vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo. Pois isso está na Escritura: Eis que ponho em Sião uma pedra angular, eleita e preciosa; e quem nela crer não será, de modo algum, envergonhado. Para vós outros, portanto, os que credes, é a preciosidade; mas, para os descrentes, A pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a principal pedra, angular e: Pedra de tropeço e rocha de ofensa. São estes os que tropeçam na palavra, sendo desobedientes, para o que também foram postos. Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz”(1Pedro 2:4-9)

Porque Não Há Conversão Depois da Morte

Porque Não Há Conversão Depois da Morte
O Deus vivo não é Deus de mortos, mas somente de vivos. Isto foi dito expressamente por nosso Senhor Jesus Cristo.
Só há vida espiritual quando se está ligado a Deus e em comunhão com Ele.
E como todos são pecadores. E por conseguinte, mortos espirituais por não estarem unidos a Deus em espírito, é simplesmente impossível para qualquer pessoa que consiga vencer tal morte espiritual e obter a vida eterna, sem que o próprio Deus fizesse algo para possibilitar que pelo menos uma parte desta humanidade que se encontra morta, completamente morta por não amar a Deus perfeitamente e por não ter um espírito puro e vivo, pudesse viver novamente, vencendo a morte.
Somente aqueles que foram vivificados pelo Espírito Santo por causa da  deles em Cristo, são os que podem ter comunhão com
Deus em espírito, e portanto, estarem unidos a Ele para sempre.
Eles são ramos da Videira verdadeira.
São ramos frutíferos e cheios da seiva da vida eterna que flui de Cristo para eles.
Pertencem ao Senhor.
São seus para sempre, porque vivem a vida do Espírito.
Mas quanto aos que estão mortos espiritualmente?
Estes que resistem a Deus?
Que permanecem debaixo da Sua ira divina, por serem Seus inimigos?
O que a Bíblia afirma a respeito deles?
Porventura não é que permanecerão banidos eternamente da presença de Deus num tormento eterno?
Enquanto há gozo espiritual eterno para os primeiros, há horrores indizíveis para estes que permanecem mortos em seus delitos e pecados, porque não renasceram do Espírito Santo para serem tornados filhos de Deus.
destino esterno é portanto selado quando se deixa este mundo pela morte, porque enquanto se está no corpo, o espírito do homem permanece nele, mas quando o corpo morre o espírito terá que migrar ou para o céu ou para o inferno.
Não há um lugar intermediário onde se possa ter uma segunda oportunidade para se obter a salvação por meio da conversão.
Por isso o ladrão da cruz ao lado de Jesus, foi diretamente para o paraíso naquele mesmo dia em que morrera, conforme lhe fora dito pelo Senhor.
E seria de se esperar que alguém como ele fosse para um local intermediário, porque até aquele momento havia sido um ladrão. Todavia, não foi.
E na parábola do rico e do mendigo Lázaro, ambos foram respectivamente para o inferno e para o céu, no dia da sua morte, porque não é dado ao espírito do homem, ficar vagando neste mundo depois da morte física.
Enquanto no corpo, ele permanece aqui.
Mas uma vez que deixa o corpo deve ir para o seu próprio lugar, a saber, para a glória ou então para o tormento eterno.
Por isso se afirma na epístola aos Hebreus que está ordenado aos homens morrerem fisicamente uma única vez, e que depois da morte se estabelece imediatamente o juízo, a saber, de se ir para o céu, caso se tenha a Cristo, ou então para o inferno caso se tenha permanecido na incredulidade.
Por isso nosso Senhor veio a este mundo para que pudesse resgatar da morte eterna e dar vida ao povo que Deus escolheu exclusivamente para si, zeloso de boas obras, porque, se não fosse por Ele, permaneceriam com seus espíritos mortos, separados de Deus para sempre, sem a possibilidade de serem perdoados e reconciliados com Ele.
Ninguém se iluda portanto, que por conta de algumas obras de justiça que pratique, poderá ser salvo da morte eterna por causa das mesmas.
Veja o caso do centurião Cornélio, citado no livro de Atos, cujas orações e esmolas estavam sendo observadas por Deus… por acaso não foi necessário que o apóstolo Pedro lhe fosse enviado com a palavra do evangelho de Cristo, para que nele crendo, pudesse ser salvo?
De igual modo, apesar de o Senhor ter dito de Natanael, que era um verdadeiro israelita sem dolo, ou seja, sem malícia, sem intenção de prejudicar ou fazer mal a alguém, todavia não teve também que ter sido conduzido a Ele, para que nEle crendo pudesse ser salvo?
Disto aprendemos, e de muitos outros exemplos, que por melhor que uma pessoa possa ser para os homens, e até mesmo em fazer coisas que sejam aprovadas por Deus, ela não poderá ser salva por nenhum outro meio senão somente o da fé em Jesus, porque permanecemos sendo pecadores, por melhores que sejam as nossas obras, e temos naturalmente um espírito que está morto, que não pode ter por isso comunhão com Deus, e que pode ser vivificado somente pelo Senhor.
Além disso, devemos sempre lembrar que Deus não pode justificar pecadores, a menos que paguem toda a sua dívida de pecados, inclusive do menor deles, pois é perfeitamente justo, e exige perfeição de tudo o que criou.
Sabemos que somente Jesus pagou tal dívida por nós, tomando o nosso lugar na cruz.
A justiça de Deus deve ser satisfeita totalmente para que possa receber o pecador como seu filho.
Estando assim justificado pela fé, com um espírito regenerado e renovado, poderá ter a vida eterna, a qual consiste no conhecimento de Deus e na comunhão com Ele.
E isto, não se pode ter, sem Cristo, por melhor que uma pessoa possa se considerar e se esforçar em tal sentido, porque todo homem, sem uma única exceção, padece de uma doença mortal, chamada pecado, e possui por condição de nascimento, uma natureza que está em inimizade contra Deus e sujeita ao domínio das trevas e do diabo. (Atos 26.13-18)
É por isso que o Espírito Santo trabalha no sentido de nos convencer do pecado, ou seja, de nos dar o diagnóstico correto dessa doença que resistimos tanto a reconhecer que dela padecemos.
Mas bem-aventurado é todo aquele que é humilde de espírito para reconhecer a sua enfermidade e que recorre ao Senhor Jesus Cristo para ser curado, pois é o único médico que pode nos curar de um mal tão terrível, que não somente enfraquece, como principalmente, mata o nosso espírito.
A Jesus então, e a Ele somente seja toda a glória, a força, a honra e o louvor para sempre.
Amém!
Pr Silvio Dutra

o justo viverá pela fé



Eis o soberbo! Sua alma não é reta nele; mas o justo viverá pela sua fé.” Hab 2:4

“todavia, o meu justo viverá pela fé; e: Se retroceder, nele não se compraz a minha alma.” Heb 10:38

Em ambos os textos se faz referência ao justo. E quem é justo para o Senhor, senão somente aquele que pratica a justiça revelada na Palavra de Deus.

É para este propósito que o crente é justificado pela fé em Cristo.

Daí o apóstolo ter afirmado:

Oferecei-vos a Deus, como ressurretos dentre os mortos, e os vossos membros, a Deus, como instrumentos de justiça.

E, uma vez libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça.

Como Deus poderia se comprazer, se agradar do crente, quando ele anda de modo contrário à verdade revelada nas Escrituras?

Como poderia aprovar tal comportamento?

O que Deus espera de uma mãe em relação a seus filhos, senão que seja exemplo para eles e lhes ensine a caminhar na justiça do evangelho.

Isto demandará sobretudo que os corrija, discipline e repreenda, segundo a doutrina da Palavra de Deus.

Em suma, ela deve se esforça através da oração e do ensino, até ver Cristo formado neles.

Este é o principal aspecto da prática justiça que Deus espera ver numa mãe que é crente.

O mesmo se aplica aos deveres dos esposos, dos filhos, dos líderes, dos servos.

O crente não recua na fé para a perdição da alma. Mas se diz que, Deus não se compraz nele, caso venha a recuar, ou seja, a não perseverar na prática da Palavra, pois foi justificado para ser justo, para viver pela fé na verdade e na justiça.

Daí nosso Senhor afirmar no Sermão do Monte que são bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça.

Estes são saciados por Deus em sua fome e sede para poderem viver segundo o padrão da justiça divina.

Pr Silvio Dutra

Perdoar

PERDÃO: UM ATO MILAGROSOMarcos 2:7-11 (RA) "Por quê fala ele deste modo? isto é blasfêmia! Quem pode perdoar pecados, senão um, que é Deus?... Jesus... disse-lhes: ... Qual é mais fácil, dizer ao paralítico: estão perdoados os teus pecados, ou dizer: levanta-te, toma o teu leito, e anda? Ora, para que saibais que o Filho do homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados - disse ao paralítico: Eu te mando: Levanta-te, toma o teu leito, e vai para a tua casa.
PERDÃO CONDICIONAL
Mat. 6:12 (BLH) "Perdoa as nossas ofensas como também nós perdoamos os que nos ofenderam".
Lucas 6:37 (NVI) "Perdoem, e serão perdoados".
Mateus 6:14-15 (NVI) "Pois se perdoarem as ofensas uns dos outros, o Pai celestial também lhes perdoará. Mas se não perdoarem uns aos outros, o Pai celestial não lhes perdoará as ofensas".
Já que assumimos que o ensinamento de Mat. 6:15 e outros versículos semelhantes são entendidos e reconhecidos como verdadeiros, ao invés de enfatizar a NECESSIDADE de se perdoar neste Estudo Bíblico - por exemplo, ordenanças da lei - estaremos analisando cinco substitutos baratos ou impedimentos relacionados ao perdão. Mais adiante iremos ver o que o perdão realmente é, como obtê-lo, e como permanecer nele. E assim veremos que perdoar é mais difícil e, por outro lado, mais fácil, do que pensávamos.
PECAR É HUMANO
Quando somos feridos, abusados, ou insultados a reação da "carne" (a natureza caída) é revidar. Nós maquinamos revanche, ou nos afundamos em amargura. Isto é "humano". Mas Deus requer perdão, senão Ele não nos perdoará. Se não quisermos - ou não pudermos - perdoar, então não há razão para orarmos por perdão , porque Deus nos disse claramente que não o receberemos. Também não adianta evitarmos o assunto nos distraindo com obras religiosos, ou louvores a Deus quando nossos corações estão cheios de pecado.
Marcos 11:25 (NVI) E quando estiverem orando, se tiverem alguma coisa contra alguém, perdoem-no, para que também o Pai celestial lhes perdoe os seus pecados".
Como exercício, pense em algo verdadeiramente mal que foi feito contra você ou alguém que você ama, não por acidente ou erro, mas deliberadamente e com malícia - quando você encarou o maligno cara a cara e a dor que foi causada pelo ocorrido em suas emoções - para verificar a veracidade das seguintes considerações.
1) O QUE NÃO É PERDÃO: O HÁBITO DE SE FINGIR PARA MANTER AS APARÊNCIAS...
Você se lembra quando era criança e algum adulto lhe forçou a "perdoar" alguém que foi forçado a dizer "desculpe-me" primeiro? Isso realmente reflete o arrependimento do ofensor ou é verdadeiro perdão dado pela vítima? Bem, talvez sim, mas em raros casos. Vamos ser honestos e reconhecer que essa encenação das crianças é mais uma tentativa dos adultos de acabar com hostilidades temporariamente, porque elas continuarão com a intenção de se envolver nas mesmas atividades violentas (e não serem pegas) e/ou se vingar mais tarde - quando os adultos não estiverem por perto. Adultos forçam crianças a passarem por essas coisas porque brigas em uma família ou grupo de crianças é prejudicial e insuportável - e também porque querem ensiná-las. E quando há essa encenação, há pelo menos um al! ívio temporário. Mas a dor de Deus é muito mais aguda quando Ele vê nossas brigas uns com os outros, e Sua solução é um pouco mais profunda do que meras palavras, mímicas, ou fingimentos. O Seu alvo não é uma encenação hipócrita, mas sim a verdade que vem de dentro para fora.
Esta encenação de "perdão " frequentemente se estende à vida adulta como um substituto superficial para o verdadeiro perdão. Nós pensamos que se meramente dissermos que estamos arrependidos bastará. Mas, será que Deus é enganado por nós? Será que há um lugar onde podemos escapar dos Seus olhos? Será que Ele não vê o desejo secreto de vingança ou o ódio amargo atrás dos sorrisos? Desde quando Ele fica impressionado com meras palavras, quando em nossos corações a atitude é outra?
Marcos 7:6 (Phi) Jesus replicou, "Hipócritas, Isaías descreveu vocês perfeitamente quando escreveu: 'Estas pessoas me honram com seus lábios, mas seus corações estão longe de mim'. Estes ensinamentos são regras feitas por homens".
2) NEGAÇÃO É PERDÃO?
A inabilidade de se perdoar verdadeiramente é frequente devido ao falso conceito de que "esquecer é perdoar". Esquecer NÃO é perdoar. Se perdoarmos, nós esqueceremos daquilo que aconteceu. Mas o reverso não é verdadeiro: esquecer não é perdoar - é negar.
Salmo 51:6 (RA) Eis que te comprazes na verdade no íntimo...
Se tentarmos alcançar um perdão falso tentado deliberadamente ignorar a ofensa, estaremos nos enganando e enganando a outros. Mas todas as emoções, maquinações e feridas estão lá - só que colocadas num outro plano através da força de vontade de deliberadamente negar os fatos. Mas ai vemos "aquela pessoa" novamente e toda a amargura e dor se manifesta dentro de nós. Ou em outros momentos - quando esta ginástica mental não pode ser mantida - nós nos pegamos em uma elaborada meditação de vingança ou em crises de fúria e ódio. Então vemos quão profundo e ineficaz este tipo de "perdão " realmente é.
Uma mente contaminada com negção tem um terrível hábito de "explodir" nos momentos mais inoportunos.
I João 2:9 (RA) Aquele que diz estar na luz e odeia a seu irmão, está nas trevas, e anda nas trevas... A negação é uma mera desilusão - frágil, fingida e superficial. O perdão é algo real - robusto, sólido e profundo. Não é evitar a verdade, mas sim lidar com ela francamente - não se importando o quanto doa. Considere a perspectiva de Deus. Nada está escondido aos Seus olhos - os maus intentos, a lascívia escondida, o dano causado, o escolher aquilo que é errado, etc. Ainda assim, Ele é o Autor e o Criador do perdão. Se formos verdadeiramente perdoar, teremos que fazê-lo de acordo com Seus métodos - e com nossos olhos abertos. Pois aqueles a quem Deus escolhe perdoar, Ele "esquecerá" seus pecados, "não mais se lembrando deles". Contudo, não acusemos o Deus Onisciente de não saber algo, ou de ser ignorante ! quanto a qualquer fato. Ele nos disse que NADA lhe está escondido. Ao invés disso, devemos entender as "figuras de linguagem" e as dinâmicas espirituais de COMO Deus perdoa.
Hebreus 8:12 (NVI) Pois eu lhes perdoarei a maldade e não me lembrarei mais dos seus pecados".
A ordem aqui é essencial. Primeiro o perdão , depois o esquecimento. Enquanto o verdadeiro perdão não acontece, a ofensa continuará entre nós e a pessoa com a qual tivemos problemas, e o mesmo ocorre em relação a Deus. O pecado se coloca entre nós e não pode ser "esquecido" até que lidemos com ele. Se, e quando entrarmos em verdadeiro perdão , podemos considerar a pessoa sem que a "ofensa" esteja entre nós.
Isa. 43:25 (RA) Eu, eu mesmo, sou o que apaga as tuas transgressões por amor de mim, e dos teus pecados não me lembro.
3) IMPEDIMENTOS PARA PERDOAR: A ENGANAÇÃO DO PECADO
Um outro impedimento ao perdão é que a amargura, a vingança, o ódio, etc. tem um apelo um tanto pervertido. Quem nunca sentiu o intoxicante engano de uma grande maquinação para retribuir um mal recebido? Enquanto sabemos que isso é errado, sentimos grande prazer no momento em que formulamos tais pensamentos.
Efésios 4:26-31 (NVI) "Quando vocês ficarem irados, não pequem". Que o sol não se ponha enquanto vocês estiverem irados, e não dêem lugar ao diabo... Livrem-se de toda amargura, indignação e ira, gritaria e calúnia, bem como de toda maldade.
A VINGANÇA É DO SENHOR... MAS SOMENTE SE ELE AGIR COMO MEU AGENTE?
Romanos 12:19 (NVI) Amados, nunca procurem vingar-se, mas dêem lugar à ira de Deus, pois está escrito: "Minha é a vingança; eu retribuirei", diz o Senhor.
Certamente Deus tem mais poder de lançar ira sobre os nossos inimigos do que nós temos, e certamente Ele vê o mal que nos é feito. Portanto, devemos parar e deixar Ele tomar conta do problema. Mas quando pensamos detalhadamente sobre isso, pode ser que as coisas não ocorram como o homem carnal deseja. Encaremos, Deus tem o hábito de perdoar pessoas e estender Sua grande misericórdia, pelo menos por enquanto.
Então... pode ser que não vejamos fogo cair do céu e consumir aqueles que queremos que recebam a vingança de Deus. Não é que Ele esteja liberando-os através de alguma mágica ou mudança de regras - Ele mesmo recebe a devida punição.
Prov. 24:17 (RA) Quando cair o teu inimigo, não te alegres, e não se regozije o teu coração quando ele tropeçar.
Mat. 5:44-48 (NBI) Eu, porém, vos digo: Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem; somente assim podereis ser filhos do vosso Pai celeste, porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons, e vir chuvas sobre justos e injustos. Porque se amardes os que vos amam, que recompensa tendes? Certamente os coletores de impostos fazem o mesmo. E se saudardes somente os vossos irmãos, que há de extraordinário nisso? Até os pagãos fazem o mesmo. Vossa bondade não deve ter limites, assim como a bondade de vosso pai celeste é ilimitada.
Avaliemos o "custo" de deixarmos Deus lidar com nossos "inimigos". Ele pode abençoá-los, prosperá- los, e salvar suas almas eternamente - ao invés de matá-los com um raio. Pois Deus é assim, e é o que Ele tem feito até agora. E pode ser que isso não satisfaça nossa vontade. Se "abrirmos mão" e deixarmos Deus agir, pode ser que Ele perdoe, abençõe e ame aqueles contra quem maquinamos e espumamos de raiva, e pode ser que ainda nos dê o mesmo tipo de atitude "tola" (I Cor. 1:25).
Lucas 17:3-5 Sejam cuidadosos em seu viver. Se um irmão te ofender, repreende-o e, se ele se desculpar, perdoa-lhe. Sim, se ele te ofender sete vezes em um dia e vier até você e disser, 'Me desculpe' sete vezes, você deve perdoá-lo. E os apóstolos disseram ao Senhor, 'dá-nos mais fé'.
É HUMANAMENTE POSSÍVEL CONCEDER O VERDADEIRO PERDÃO?
Há um ditado que diz: "Errar é humano, perdoar é divino". Há uma certa verdade neste ditado.
Lucas 7:49 (RA) Os que estavam com ele à mesa, começaram a dizer entre si: Quem é este que até perdoa pecados?
Pois aquilo que "parece certo ao homem" (Prov. 16:25) é a vingança. Se a ofensa não é vingada, aquele que ofendeu não é estimulado a praticar mais ainda o seu comportamento? E a justiça onde fica? O perdão é "eficaz" num nível meramente humano? O que aconteceria com nossa sociedade se todos REALMENTE agissem assim? "Amar os nosso inimigos" é algo que apela à nossa sensibilidade? Isso faz sentido para o homem natural?
O QUE É MAIS FÁCIL?
Talvez o maior empecilho para o perdão é a idéia que temos de que podemos alcançá-lo e dá-lo com nossas próprias forças - que perdoar é uma qualidade humana. A verdade é que somos tão capazes de curar alguém sobrenaturalmente em nossa própria força... assim como somos capazes de perdoar. Qual é mais fácil?
Mateus 9:5-6 (NVI) Que é mais fácil dizer: 'Os seus pecados estão perdoados', ou: 'Levante-se e ande'? Mas para que vocês saibam que o Filho do homem tem na terra autoridade para perdoar pecados" -- disse ao paralítico: "Levante-se, pegue a sua maca e vá para casa".
AQUILO QUE SOMENTE DEUS PODE FAZER
Quando Deus diz que deviríamos fazer algo que está razoavelmente dentro de nossa capacidade, podemos erroneamente nos esforçar na carne ao invés de sermos obedientes à direção do Espírito. Mas quando ouvimos Ele dizer algo que é impossível ou impraticável, como "ser perfeito" (Mat. 5:48), nos desesperamos e reconhecemos que é somente pela graça que somos salvos - através da fé no único que tem as qualidades que Deus requer. Pois estamos nos referindo a coisas que só Deus pode fazer. Se a "perfeição" não nos é dada por Cristo, nunca a alcançaremos sozinhos.
João 15:5 (RA) "...Sem mim nada podeis fazer".
Na escala de coisas que Jesus disse que deviríamos fazer, talvez logo abaixo de Seu mandamento para sermos "perfeitos", esteja o perdão , algo também impossível de alcançarmos por nós mesmo.
Temos que reconhecer que só Deus pode perdoar. Não é algo humanamente POSSÍVEL. Se alcançarmos perdão, será porque a natureza do próprio Deus nos foi imputada. E este é o segredo do perdão - perdão é algo divino.
Lucas 5:20-21 (NVI) Vendo a fé que eles tinham, Jesus disse: "Homem, os seus pecados estão perdoados". Os fariseus e os mestres da lei começaram a pensar consigo mesmos: "Quem é esse que blasfema? Quem pode perdoar pecados, a não ser somente Deus?"
EXPERIENCIANDO DEUS
Assume-se que todo crente terá uma experiência com o verdadeiro perdão, ainda que seja vicariamente, através de um filme, livro, ou história. E na extensão das emoções humanas, o verdadeiro perdão pode ser classificado como um dos mais doces sentimentos e que traz mais prazer a um ser humano. Corrie Ten Boom descreveu o que vem após o perdão como "uma inundação de alegria e paz". O jugo de amargura é removido, há um senso de justiça sobrenatural, conflitos são substituídos com tranquilidade, e o amor inunda aquele lugar antes ocupado pelo ódio. Isto não é por acaso; é a própria natureza de Deus se manifestando por dentro de nós. É graça em operação, pois a única maneira de se perdoar é ter Sua vida em nós. Tudo o mais é encenação, negaç&! atilde;o, ou rendição ao pecado.
Que possamos ser ainda mais encorajados com este aspecto de "Cristo em nós", agora que experimentamos e vimos que o Senhor é bom.
Há muitos cristãos que estão a procura de reavivamentos falsos, indo de um lugar para outro, auto proclamando-se espirituais e "ungidos", e seguindo qualquer vento de doutrina para ter um pouco de emoção espiritual. Contudo, o que frequentemente as pessoas não tentam fazer é andar no caminho de obediência estabelecido por Deus. Você quer ter experiências com Deus? PERDOE. Você quer sentir a Sua presença e poder fluindo pelo seu corpo, em um emocionante momento de encontro sobrenatural? PERDOE.
O QUE O NOSSO ESPÍRITO RECEBE NATURALMENTE
Mateus 6:12 (NVI) Perdoa as nossas dívidas, ASSIM COMO perdoamos aos nossos devedores.
Em outras palavras, este negócio de perdão deveria ser algo normal e intuitivo para os cristãos. E é.
A graça opera em nós através do poder do Espírito Santo. É como a pressão d'água de uma torneira - nós somos a mangueira da qual a água deveria fluir. Se nós estivermos ligados, o poder não é nosso, mas as águas de vida podem seguir seu percurso em e através de nós, porque estamos ligados na fonte.
Contudo, ocasionalmente, o perdão pode se tornar ilusivo, até mesmo parecer impossível. A mangueira foi obstruída em algum lugar. Não é como se Deus estivesse falhado, ou que não sabemos agir de outra forma. Simplesmente não podemos - por qualquer razão - entrar em obediência. Se isto ocorrer, aqui vai um conselho Bíblico prático para que você encontre o fluir da natureza de Deus e do Espírito em e através de você. O caminho do perdão deveria ser "automático" para aqueles que nasceram de novo.
LEMBREMOS DO QUE ELE NOS PERDOOU
Mateus 18:21-35 (NVI) Então Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: "Senhor, quantas vezes deverei perdoar a meu irmão quando ele pecar contra mim? Até sete vezes?" Jesus respondeu: "Eu lhe digo: não até sete vezes, mas até setenta vezes sete. "Por isso, o Reino dos céus é como um rei que desejava acertar contas com seus servos. Quando começou o acerto, foi trazido à sua presença um que lhe devia dez mil talentos. Como ele não tinha condições de pagar, o senhor ordenou que ele, sua esposa, seus filhos e tudo o que ele possuía fossem vendidos para pagar a dívida. "O servo prostrou-se diante dele e lhe implorou: 'Tem paciência comigo, e eu te pagarei tudo'. O senhor daquele servo teve compaixão dele, cancelou a dívida e o deixou ir.
Mat. 18:28-35 (NVI) "Mas quando aquele servo saiu, encontrou um de seus conservos, que lhe devia cem denários. Agarrou-o e começou a sufocá-lo, dizendo: 'Pague-me o que me deve!' "Então o seu conservo caiu de joelhos e implorou- lhe: 'Tenha paciência comigo, e eu lhe pagarei'. "Mas ele não quis. Antes, saiu e mandou lançá-lo na prisão, até que pagasse a dívida. Quando os outros servos, companheiros dele, viram o que havia acontecido, ficaram muito tristes e foram contar a seu senhor tudo o que havia acontecido. "Então o senhor chamou o servo e disse: 'Servo mau, cancelei toda a sua dívida porque você me implorou. Você não devia ter tido misericórdia do seu conservo como eu tive de você?' Irado, seu senhor entregou-o aos torturadores, até que pagasse tudo o que devia. "Assim também lhes fará meu Pai celestial, se cada um de vocês n! ão perdoar de coração a seu irmão".
Este servo errou no que diz respeito a ESQUECER do tratamento misericordioso que recebeu de Seu mestre. Ele se ESQUECEU do grande pecado que lhe fora perdoado.
II Ped. 1:9 (RA) Pois aquele a quem estas coisas não estão presentes é cego, vendo só o que está perto, esquecido da purificação dos seus pecados de outrora.
Diferentes pessoas e professores tem opiniões e palpites variados sobre perdão . Mas, segundo a revelação Bíblica, o esquecimento parece ser a PRINCIPAL razão pela qual cortamos o fluir sobrenatural do perdão em nossas vidas. Nós precisamos menos de perdão do que aqueles a quem julgamos e não perdoamos? Será? Será que já esquecemos a grande misericórdia demonstrada por Deus para conosco?
Lucas 18:9-14 (NVI) A alguns que confiavam em sua própria justiça e desprezavam os outros, Jesus contou esta parábola: "Dois homens subiram ao templo para orar; um era fariseu e o outro, publicano. O fariseu, em pé, orava consigo mesmo: 'Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros homens: ladrões, corruptos, adúlteros; nem mesmo como este publicano. Jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho'. "Mas o publicano ficou à distância. Ele nem ousava olhar para o céu, mas batendo no peito, dizia: 'Deus, tem misericórdia de mim, que sou um pecador'. "Eu lhes digo que este homem, e não o outro, foi para casa justificado diante de Deus. Pois quem se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado".
Mateus 5:21-22 (NVI) "Vocês ouviram o que foi dito aos seus antepassados: 'Não matará's', e 'quem matar estará sujeito a julgamento'. Mas eu lhes digo que qualquer que ficar irado contra seu irmão estará sujeito a julgamento...
I Sam. 16:7 (RA) ... o SENHOR não vê como vê o homem. O homem vê o exterior, porém o SENHOR, o coração.
AUTORIZADOS PELA GRAÇA... NÓS PODEMOS FAZER O QUE DEUS FAZ...
Col. 3:12-13 (Jer) Portanto, como eleitos de Deus, santos e amados, revesti-vos de sentimentos de compaixão, de bondade, humildade, mansidão, longanimidade, suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos mutuamente, se alguém tem motivo de queixa contra o outro; como o Senhor vos perdoou, assim também fazei vós.
I Ped. 3:9 (NBI) não paguem o mal com o mal, ou abuso com abuso; ao contrário, retaliem com bênçãos, pois uma bênção é a herança para a qual vocês foram chamados.
Lucas 6:27-37 (RA) Digo-vos, porém, a vós outros que me ouvis: Amai os vossos inimigos, fazei o bem aos que vos odeiam; bendizei aos que vos maldizem, orai pelos que vos caluniam... Como quereis que os homens façam, assim fazei- o vós também a eles. Se fizerdes o bem aos que vos fazem o bem, qual é a vossa recompensa? Até os pecadores fazem isso... Amai, porém, os vossos inimigos, fazei o bem... e será grande o vosso galardão, e sereis filhos do Altíssimo. Pois ele é benigno até para com os ingratos e maus. Sede misericordiosos, como também é o vosso Pai... perdoai, e sereis perdoados".
Efes. 4:31-32 (Phi) Que não haja mais ressentimento, amargura ou ira, que não haja mais gritaria e calúnia, e que não haja qualquer tipo de sentimentos maus entre vocês. Sejam bons uns para com os outros e compassivos. Estejam tão preparados para perdoar as pessoas, assim como Deus, por amor a Cristo, perdoou vocês.
Rom. 12:17-21 (Phi) não torneis a ninguém mal por mal. Que o comportamento público de vocês esteja acima de qualquer crítica. No que diz respeito à sua responsabilidade, viva em paz com todos. Nunca faça vingança com suas próprias mãos, meus queridos amigos: afastem-se e deixem Deus punir, se Ele quiser. Pois está escrito: "A mim pertence a vingança; eu retribuirei", diz o Senhor. E também está escrito: "Se o teu inimigo estiver com fome, dê-lhe de comer; se ele estiver com sede, dê-lhe algo de beber. Em assim fazendo, amontoarás brasas vivas sobre a sua cabeça". Que vocês não se deixem vencer pelo mal. Tomem a ofensiva - vençam o mal com o bem!



HAJA LUZ E HOUVE LUZ



No princípio, quando a terra era sem forma e vazia, o primeiro mandamento de vida de Deus foi: “Haja luz”, chamado na Bíblia hebraica de ‘or, na Septuaginta grega de genetheto fos e na Vulgata latina de fiat lux. E houve luz, conforme o relato fidedigno e inerrante das Escrituras.
De acordo com Gênesis 1, nos primeiros três dias da criação DeusElohim criou os reinos e só depois, nos três últimos dias, os reis; ou seja, no primeiro dia Deus criou a luz (reino) e no quarto os luzeiros – sol, lua, estrelas – (reis); no segundo dia formou céus e águas (reinos) e no quinto as aves e os peixes para desfrutarem deles (reis); no terceiro dia fez separação entre terra e mares (reinos) e no sexto dia formou o homem e a mulher para governarem sobre eles (reis). No sétimo dia, o Deus Criador que reina sobre tudo e todos, descansou.
A pergunta que se faz muitas vezes é: De onde veio a luz de Gênesis 1.3 se o rei sol foi criado somente no quarto dia? Norman Geisler e Thomas Howe, em seu Manual popular de dúvidas, enigmas e “contradições” da Bíblia, dizem que é possível que o sol “já existisse desde o primeiro dia, tendo somente aparecido ou se feito visível (com a dissipação da neblina) no quarto dia”. E concluem: “Vemos luz num dia nublado, mesmo quando não nos é possível ver o sol”. É certo que vemos luz mesmo num dia nublado, todavia, a afirmação de que o sol pudesse existir desde o primeiro dia da criação não procede porque a Bíblia afirma que Deus criou os luzeiros, entre eles o sol, no quarto dia (Gn 1.14-19).
Ora, não seria nenhum absurdo supor que a luz do primeiro dia da criação emanou-se do próprio Deus, isto é, a manifestação da glória de Deus em forma de luz. Parece que João tinha isso em mente quando diz que “Deus é luz” (1Jo 1.5). E igualmente Tiago ao chamá-lo de “Pai das luzes” (Tg 1.17).  Em Apocalipse 22.5, a luz de Deus sobressai ao sol na nova Jerusalém: “Então, já não haverá noite, nem precisam eles de luz da candeia, nem da luz do sol, porque o Senhor Deus brilhará sobre eles, e reinarão pelos séculos dos séculos”.
Vale ressaltar que a origem do tempo (kronos) – o surgimento do dia e a noite – não se inicia com a criação dos luzeiros (sol, lua e estrelas), mas a partir da luz de Gênesis 1.3. Os luzeiros que foram criados no quarto dia seriam agentes propagadores da luz do primeiro dia. É como se disséssemos: Jesus (a Luz do mundo), veio a este mundo para salvar pecadores, porém, deixou na terra homens e mulheres (luzeiros) que o amam – seus agentes – para continuarem sua obra (cf. Mt 5.14-16; Jo 1.4; 8.12; 9.5; Fp 2.14,15).
Note, ainda, a simetria entre o primeiro e quarto dias da criação: “Disse Deus: Haja luz, e houve luz. E viu Deus que a luz era boa; e fezseparação entre a luz e as trevas. Chamou Deus à luz Dia e às trevas, Noite. Houve tarde e manhã, o primeiro dia” (Gn 1.3-5, itálicos acrescentados). “Disse também Deus: Haja luzeiros no firmamento dos céus, para fazerem separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais, para estações, para dias e anos. E sejam para luzeiros no firmamento dos céus, para alumiar a terra. E assim se fez. Fez Deus os dois grandes luzeiros: o maior para governar o dia, e o menor para governar a noite; e fez também as estrelas. E os colocou no firmamento dos céus para alumiarem a terra, para governarem o dia e a noite e fazeremseparação entre a luz e as trevas. E viu Deus que isso era bom. Houve tarde e manhã, o quarto dia” (Gn 1.14-19, itálicos acrescentados).
Sabemos que toda a criação se deu de forma repentina e proveniente do nada. Ela não deriva de elementos criados já existentes, mas apenas de Deus. É o que os estudiosos cristãos chamam de creatio ex nihilo (criado do nada). Houve um tempo em que a luz não existia, porém, a partir de Gênesis 1.3 ela passou a existir. O mesmo se deu com todas as coisas criadas por Deus (Sl 33.6-9; Hb 11.3).
Aqueles que negam os seis dias literais da criação (ao contrário do que diz Êx 20.9-11) também deviam estar atentos ao fato de que Deus realmente não precisou de muito tempo para criar, tendo como exemplo, a própria luz. Não existe no universo fenômeno mais rápido que a luz. Sua velocidade é de 320.000 km/s, ou seja, uma única piscada de olho é suficiente para a luz dar sete voltas em torno da terra.

Ecumenismo, avanço ou uma ameaça à igreja?



Está na moda o diálogo inter-religioso. Vivemos a época do inclusivismo, fruto da ideia pós-moderna, que não existe verdade absoluta. Muitos pastores, em nome do amor, sacrificam a verdade e caem nessa teia perigosa do ecumenismo. Precisamos afirmar que não existe unidade espiritual fora da verdade, assim como luz e trevas não podem coexistir. Não podemos ser um com aqueles que negam a salvação pela graça de Cristo Jesus. Não é um ato de amor deixar que aqueles que andam pelo caminho largo da condenação sigam “em paz” por esse caminho de morte. Esse falso amor tem cheiro de morte. Essa atitude de dar as mãos a todas as religiões, numa espécie de convivência harmoniosa, acreditando que toda religião é boa e leva a Deus é uma falácia. Toda religião é vã a não ser que pregue a Cristo, e este crucificado. Toda religião afasta o homem de Deus, a não ser que anuncie Jesus Cristo como o único caminho para Deus! Vamos deixar esse discurso falacioso de amor a todos, e vamos amar de verdade às pessoas, de todas as religiões, pregando a elas, com senso de urgência, o evangelho que exige arrependimento e fé e oferece vida eterna.

Obviamente, a união de todas as religiões e de todas as crenças não é um avanço, mas uma ameaça à igreja de Cristo. O que está por trás dessa tentativa de unir todas as crenças é a heresia de que toda religião é boa e todo o caminho leva a Deus. O ecumenismo, o diálogo inter-religioso e a fraternidade com todos os credos é um engano fatal. É um falso entendimento do que Jesus ensinou sobre a unidade espiritual da igreja. Não há unidade espiritual fora do evangelho de Cristo. O argumento de que Jesus acolheu publicanos e pecadores e por isso devemos receber todos os credos é uma falsa interpretação do texto bíblico. O amor não é um substituto da verdade. Todos são convidados a vir a Cristo, mas de todos é exigido arrependimento e fé.

É preciso alertar, ainda, que essa frouxidão doutrinária do liberalismo desemboca na relativização moral. O entendimento pós-moderno é que cada um tem sua própria verdade. A verdade deixou de ser objetiva para ser subjetiva. Com isso, assistimos, estarrecidos, não apenas um ataque aos valores morais, mas uma inversão dos valores morais. O profeta Isaías já havia denunciado essa atitude: “Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal; que fazem da escuridade luz e da luz, escuridade; põem o amargo por doce e o doce, por amargo!” (Is 5.20). É isso que estamos vendo na mídia todos os dias. Faz-se apologia do aborto, do adultério, do homossexualismo, da violência e da mentira. Porque uma ideia falsa foi plantada no passado, estamos fazendo uma colheita desditosa no presente. A igreja de Cristo precisa estar firme contra todas essas ondas de engano e permanecer inabalável no cumprimento de sua vocação de levar o evangelho a toda criatura, em todo o mundo.

Por que eu creio na Bíblia?



Eu creio na Bíblia porque ela é totalmente fiel e confiável quanto à sua origem, conteúdo e propósito. Ela vem de Deus, revela Deus e chama o homem de volta para Deus. O homem não é o centro da Bíblia; Deus é. A Bíblia é o livro dos livros. Concebida no céu, nascida na terra; inspirada pelo Espírito de Deus, escrita por homens santos de Deus; proclamada pela igreja, crida pelos eleitos e perseguida pelo mundo. A Bíblia é o livro mais lido no mundo, mais amado no mundo e o mais perseguido no mundo. Destaco três verdades axiais sobre a Bíblia:
Em primeiro lugar, quanto à sua origem, afirmamos categoricamente que a Bíblia procede de Deus. A Bíblia não foi concebida no coração do homem, mas no coração de Deus. Não procede da terra, mas do céu. Não é produto da lucubração humana, mas da revelação divina. Muito embora homens santos foram chamados para escrever a Bíblia, e nesse processo Deus não anulou a personalidade deles nem desprezou o conhecimento deles, o conteúdo da Escritura é inerrante. O próprio Deus revelou seu conteúdo e assistiu os escritores para que registrassem com fidelidade seu conteúdo. A Bíblia não é palavra de homens, mas a Palavra de Deus. É digna de inteira confiança, pois é inerrante quanto a seu conteúdo, infalível quanto às suas profecias e suficiente quanto a seu conteúdo.
Em segundo lugar, quanto ao seu conteúdo, afirmamos confiadamente que a Bíblia fala sobre Deus e sua oferta de salvação. Só conhecemos a Deus porque ele se revelou. Revelou-se de forma geral na obra da criação e de forma especial em sua Palavra. É verdade que os céus proclamam a glória de Deus e toda a terra está cheia de sua bondade. É verdade que podemos encontrar as digitais do criador em todo o vasto universo. Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras de suas mãos. Porém, conhecemos acerca de seu plano redentor através das Escrituras. A salvação é um plano eterno de Deus. Mesmo nos refolhos da eternidade, o Pai, o Filho e o Espírito, o Deus Triúno, planejou nossa salvação. Nesse plano, o Pai escolhe para si um povo e envia o Filho ao mundo para redimi-lo. Jesus faz-se carne. Veste pele humana, vive entre os homens, cumpre cabalmente a lei, satisfaz a justiça divina e como nosso representante e substituto leva sobre si nossos pecados sobre a cruz e morre vicariamente, pagando nossa dívida e adquirindo para nós eterna redenção. Completando a obra da salvação, o Espírito Santo aplica, de forma eficaz, a obra de Cristo no coração dos eleitos, de tal forma que aqueles que Deus predestina, também os chama e aqueles a quem chama, também os justifica e aos que justifica, também os glorifica. É impossível, portanto, que aqueles que foram eleitos por Deus Pai, remidos pelo Deus Filho e regenerados e selados pelo Espírito Santo pereçam eternamente. O mesmo Deus que começou a boa obra em nós, completá-la-á até o dia de Cristo Jesus.
Em terceiro lugar, quanto ao seu propósito, afirmamos indubitavelmente que a Bíblia visa a glória de Deus e a redenção do pecador. A Bíblia não é um livro antropocêntrico; é teocêntrico. Seu eixo central não é o homem, mas Deus. Seu propósito não é exaltar o homem, mas promover a glória de Deus. Não é mostrar quão grande o homem é, mas quão gracioso é Deus. A história da redenção é a mais bela história do mundo. Fala de como Deus nos amou, estando nós mortos em nossos delitos e pecados. Fala de como Deus nos resgatou estando nós prisioneiros no cativeiro do pecado. Fala de como Deus nos libertou estando nós no império das trevas, na casa do valente, dominados pelo príncipe da potestade do ar. Nossa redenção tem como propósito maior a manifestação da glória de Deus e o nosso prazer nele. Concluo, portanto, com a conhecida afirmação de John Pipper: “Deus é tanto mais glorificado em nós, quanto mais nós nos deleitamos nele”.

Hernandes Dias Lopes

Justificado Para Ser Justo


Eis o soberbo! Sua alma não é reta nele; mas o justo viverá pela sua fé.” Hab 2:4

“todavia, o meu justo viverá pela fé; e: Se retroceder, nele não se compraz a minha alma.” Heb 10:38

Em ambos os textos se faz referência ao justo. E quem é justo para o Senhor, senão somente aquele que pratica a justiça revelada na Palavra de Deus.

É para este propósito que o crente é justificado pela fé em Cristo.

Daí o apóstolo ter afirmado:

Oferecei-vos a Deus, como ressurretos dentre os mortos, e os vossos membros, a Deus, como instrumentos de justiça.

E, uma vez libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça.

Como Deus poderia se comprazer, se agradar do crente, quando ele anda de modo contrário à verdade revelada nas Escrituras?

Como poderia aprovar tal comportamento?

O que Deus espera de uma mãe em relação a seus filhos, senão que seja exemplo para eles e lhes ensine a caminhar na justiça do evangelho.

Isto demandará sobretudo que os corrija, discipline e repreenda, segundo a doutrina da Palavra de Deus.

Em suma, ela deve se esforça através da oração e do ensino, até ver Cristo formado neles.

Este é o principal aspecto da prática justiça que Deus espera ver numa mãe que é crente.

O mesmo se aplica aos deveres dos esposos, dos filhos, dos líderes, dos servos.

O crente não recua na fé para a perdição da alma. Mas se diz que, Deus não se compraz nele, caso venha a recuar, ou seja, a não perseverar na prática da Palavra, pois foi justificado para ser justo, para viver pela fé na verdade e na justiça.

Daí nosso Senhor afirmar no Sermão do Monte que são bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça.

Estes são saciados por Deus em sua fome e sede para poderem viver segundo o padrão da justiça divina.

Pr Silvio Dutra

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