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sábado, 7 de abril de 2012

Uma carta para o seu pastor – Uma reflexão sobre o pastorado cristão

Uma carta para o seu pastor – Uma reflexão sobre o pastorado cristão
“Apascenta as minhas ovelhas” – Jo 21:17c
Esse texto talvez devesse ter seu subtítulo alterado, onde se lê “reflexão”, acredito ser mais apropriado o vocábulo, “desabafo”. Escrevi esse texto no ápice de uma crise existencial, após apenas alguns meses de ministério. Foi a partir desse conflito interior que o Espírito do Senhor destruiu todos os meus sonhos pessoais que almejava construir através do ministério e me lembrou da razão exclusiva para qual fui vocacionado: apascentar ovelhas.
Pastor não é identidade, é função. Porém muitos ministros preferem esquecer essa verdade por temerem ver o que realmente são. Escondem-se atrás da cátedra, essa é sua máscara, sua proteção. A identidade primeira de todo pastor é apenas uma: pecador redimido. Não gostam de se olhar no espelho, preferem a camuflagem da atividade. É mais fácil usar a máscara de “Ungido do Senhor” para uma “grande” obra, do que ver no espelho um megalomaníaco perverso. Melhor ocultar o pecado para preservar o “Reino de Deus”, do que pedir perdão à igreja pelas suas ofensas. Como pensam que pastorado é identidade e não função, se ofendem quando não pronunciam o título antes de seus nomes.
Pastores são pastores para serem conhecidos, influenciar pessoas, serem poderosos na terra e serem inacessíveis executivos da fé? Absolutamente, não.
Pastores são pastores para guardarem as ovelhas. Cuidar e não explora-las. Quem apascenta está perto. Pastores precisam cheirar ovelha. Cheirar ovelha ao ponto de atrair os lobos para si e assim livra-las. Cheirar ovelha e estar de tal modo com elas envolvido que não permita a sedução pela adrenalina de ser guará.
Pastores são chamados para servir, não para serem honrados por causa de um título. “Bem como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir” Mt 20:28. Lembrai-vos da palavra que vos disse: Não é o servo maior do que o seu senhor. Jo 15:20.
Títulos são vaidade, o serviço é real. O título em si não modifica as pessoas, o serviço transforma vidas. O título é uma tentação, a necessidade é o serviço.
Por fim, pastores existem porque existem ovelhas. Ovelhas do Sumo Pastor (Hb 13:20). Ovelhas são a causa do pastor, sem ovelhas não há pastor, não o contrário. O rebanho não é um meio para líderes terem ascensão ministerial, social, econômica ou política. Ovelhas são uma dádiva divina para o ministro, porém elas serão devolvidas ao galardoador no último dia. Voce estará preparado?

O arrebatamento da igreja


O arrebatamento da igreja
Texto: 1 Ts 4. 16,17
Introdução: O termo “arrebatamento” deriva da palavra raptus em latim, que significa “arrebatado rapidamente e com força”. Esse evento descrito aqui refere-se à ocasião em que a igreja do Senhor será arrebatada da terra para encontrar-se com Ele nos ares. O arrebatamento abrange somente os salvos em Cristo.
A RESSURREIÇÃO DOS MORTOS (1 Ts 4. 16)
“Porque o mesmo Senhor descerá dos céus com alarido, e com voz de arcanjo e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro”
Instantes antes do arrebatamento, ao descer Cristo do céu para buscar a sua igreja, ocorrerá a ressurreição dos mortos, daqueles que morreram em Cristo.
OS CRENTES VIVOS SERÃO TRANSFORMADOS
Os crentes vivos serão transformados; seus corpos se revestirão de imortalidade. O apóstolo Paulo diz em 1 Co 15. 51, 52 “Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.”
Apesar de Jesus não ter vindo durante a vida de Paulo, ele tinha esperança de que Jesus iria voltar ainda naquela época, e pregava que Jesus iria voltar a qualquer momento. Os crentes de hoje devem ter essa mesma esperança, estamos na última hora, devemos viver na esperança de que Jesus vai voltar durante a nossa vida, irá voltar hoje!
NOS ENCONTRAREMOS COM CRISTO NOS ARES (1 Ts 4. 17)
Nos encontraremos com o Senhor na nuvens, nos ares e assim estaremos para sempre com Ele. Estaremos literalmente unidos com Cristo, levados a casa do Pai nos céu, em João 14. 2, 3 nos diz: “Na casa de meu Pai a muitas moradas, se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou prepara-vos lugar. E quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejai vós também.” Quando chegarmos lá nos reuniremos aos queridos que tinham morrido, em 1 Ts 4. 13, 14 o apóstolo Paulo nos diz: “Não quero, irmãos, que sejais ignorante acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais… porque se cremos que Jesus morreu e ressuscitou assim também os que em Jesus morreram Deus os tornará a trazer com Ele.”
Conclusão: Quando o arrebatamento da igreja acontecer estaremos livres de todas as aflições, de todas as perseguições, de toda a opressão, de todo o domínio do pecado e da morte, o arrebatamento nos livrará da “ira futura”, ou seja, da grande tribulação. A bíblia insiste que anelemos e que esperemos contínua e confiadamente a volta de nosso Senhor. Em Romanos 13. 11 nos diz que a nossa salvação está agora, mais perto do que quando no princípio cremos. Em Apocalipse 22. 12, 20 nos diz: “E eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho pra retribuir a cada uma segundo as suas obras. Aquele que dá testemunho destas coisa diz: Certamente, venho sem demora. Amém! Vem Senhor Jesus!

A Origem da Páscoa

A origem da Páscoa
O nome que a Bíblia Hebraica usa para denominar “páscoa” é pesah. Com a palavra pesah o texto bíblico quer significar duas coisas:
o ritual ou celebração da primeira festa do antigo calendário bíblico (Ex 12.11,27,43,48);
a vítima do sacrifício, isto é, o cordeiro pascal (Ex 12.21; Dt 16.2,5-6).
Na Bíblia, o nome de uma pessoa ou instituição é sempre um dado importante para se conhecer o que eles são e o que representam. O nome não é um simples rótulo, uma etiqueta ou uma fachada publicitária, mas ele exprime a realidade do ser que o carrega e representa. Assim é o nome “páscoa”.
O substantivo pesah/páscoa vem da raiz verbal psh que aparece três vezes nos relatos pascais (Ex 12.13,23,27; ler também Is 31.5; 1 Rs 18.21,26). Assim, o verbo pasah passar por cima, saltar por cima é o significado que prevalece nos usos deste termo pelos escritores e escritoras da Bíblia. O Prof. Luiz Roberto Alves assim definiu o termo pesah/ páscoa:
“O verbo que dá base ao substantivo pesah tem o sentido de salto, movimento,
caminhada, travessia. Todas as palavras têm história e essa história corresponde às
ações dos homens e mulheres. Os hebreus juntaram à idéia do pesah vários




acontecimentos ligados à idéia de travessia” (Expositor Cristão, 2a. Quinzena, 1984,p. 12).




A origem da Páscoa




Falar de origem da Páscoa é entrar no campo das suposições, pois não há dados suficientes que ajudam a esclarecer sobre essa celebração no período pré-mosaico. Todavia, os textos do Antigo Testamento fornecem indicações que a Páscoa, em suas origens, foi um ritual ou cerimônia que incluía as seguintes características:




a) O ritual era realizado no seio da família ou clã; não tinha altares, santuários e sacerdotes ou qualquer influência do culto oficial;




b) Era celebrado por pastores nômades ou seminômades;




c) O ato central desse ritual era o sacrifício de um jovem animal do rebanho de cabras ovelhas;




d) A cerimônia ocorria no fim da primavera e início do verão (mês de abril), numa noite de lua cheia;




e) O ritual da celebração pascal incluía as seguintes etapas:




- Retirava-se o sangue do animal,




- Ungia a entrada das cabanas com o sangue do animal,




- Assava a carne do animal,




- Com a carne assada, fazia um grande banquete para a família reunida,




- O banquete oferecido incluía a presença de pães ázimos ou asmos, ervas amargas nascidas no deserto,




- A celebração da Páscoa exigia dos participantes desse ritual as seguintes




posturas:




Ter uma atitude de marcha e pressa,




Usar vestimenta para viagem,




Ter as vestes amarradas na cintura,




Atar as sandálias nos pés,




Ter o cajado de pastor na mão.




f) Parece que o objetivo dessa cerimônia era pedir proteção divina, para a família e o seu rebanho de animais menores contra o exterminador (no hebraico, maxehit – Ex 12.13, 23) ou saqueador, bando de destruição (1 Sm 13.17; 14.15; Pr 18.9). O exterminador maxehit pode ser qualquer tipo de agressor, desgraça, enfermidade, peste ou acidente que poderia ocorrer com qualquer membro da família ou os seus animais.
g) Provavelmente, esse ritual foi celebrado por Abraão, Isaac e Jacó, pois eles eram pastores. A cada ano, na primavera, quando o vento quente do deserto, anunciando o verão, atingia e queimava as parcas pastagens das ovelhas, os pastores, suas famílias, bem como os seus rebanhos eram obrigados a buscar outros lugares para dar de comer as suas ovelhas.
A Páscoa celebrada pelos israelitas: da sedentarização até o início da Monarquia (1200 – 1040 a.C.).




Evidentemente que o sistema de vida dos israelitas mudou substancialmente após a chegada a Canaã.




a) O povo israelita deixou de ser semi-nômade e deu início ao processo de sedentarização. Paulatinamente, o povo foi se tornando agricultor, embora parte dele continuou na vida pastoril, especialmente, as clãs que permaneceram vivendo nas localidades periféricas do território da terra de Israel.




b) Ao se fixar nas terras agrícolas, os israelitas aproximaram-se dos cananeus. Foi aí que o povo do êxodo conheceu algumas festas relacionadas ao mundo agrícola. Entre essas instituições estão as festas agrícolas, como Ázimos, Semanas e Colheitas.




c)Foi nesse período de difícil adaptação que se dá a integração da Festa dos Pães Ázimos e a Páscoa. As duas celebrações ocorriam no mesmo período.




d) No período entre a chegada do povo israelita à Canaã e a sedentarização ocorreu uma profunda transformação no significado da Páscoa.




O conteúdo e a forma da cerimônia da primitiva da Páscoa já não respondem as condições de vida atuais do povo israelita. Exigiam-se modificações.




Apesar da Páscoa manter boa parte de seu antigo ritual, o povo israelita procurou encontrar outros motivos para a celebração.
A cerimônia continuou a ser celebrada em família, mas a Páscoa deixou de ser um ritual ligado à troca de favores divinos, para tornar-se uma memória da ação de Deus, salvando o povo hebreu da escravidão.
e) O mais primitivo ritual da Páscoa encontra-se em Êxodo 12.21-28.
Estudo Bíblico: Ex 12.21-28
I. Instrução de Javé para Moisés e Aarão – v. 21-27a.




1. Introdução: Moisés convocou todos os anciãos de Israel e disse-lhes:




2. A instrução para a missão de Moisés e Aarão – v. 21b-27a.




2.1. Instruções para a Páscoa – v. 21b-22




Tirai,




Tomai um animal do rebanho segundo as vossas famílias e




Imolai a Páscoa.




Tomai alguns ramos de hissopo,




Molhai-o no sangue que estiver na bacia, e




Marcai a travessa da porta e




os seus marcos com o sangue que estiver na bacia;




Nenhum de vós saia da porta de casa até pela manhã




2 – Razão para celebrar a Páscoa – v. 23




e Javé passará para ferir os egípcios;




e quando Ele vir o sangue sobre a travessa,




e sobre os dois marcos,




Ele passará adiante dessa porta,




e Ele não permitirá que o exterminador entre em vossas casas para vos ferir.




3 – Ordem para a celebração da Páscoa – v. 24-25




Observareis esta determinação como um decreto para vós




e para vossos filhos, para sempre.




Quando tiverdes entrado na terra que Javé vós dará, como disse,




Observareis este rito.




4 – Explicação sobre a festa e o significado no nome ´páscoa` – v. 26-27a.




Quando vossos filhos vos perguntarem: “Que rito é este?”




Respondereis:




“É o sacrifício da Páscoa para Javé




que passou adiante das casas dos filho




Então o povo se ajoelhou




e se prostrou.




Foram-se os filhos de Israel




e fizeram isso, como Javé ordenara a Moisés e a Aarão,




assim fizeram.




Comentando:




A forma literária com a qual este ritual foi elaborado é perfeita.




Primeiro, o texto mostra Moisés convocando os anciãos do povo, a mando de Javé (conforme Ex 12.1), para preparar a festa da Páscoa (v. 21b-22).




Segundo, Moisés instrui, com detalhes, os anciãos para preparar os elementos que comporiam o ritual (v.21b-22).




Terceiro, Moisés fornece as razões para aquele ritual, bem como o uso do sangue de uma ovelha e o hissopo (planta aromática – Nm 19.6; Sl 51.9): o motivo da festa é afugentar o medo do vento exterminador que ameaça as casas do povo hebreu (v. 23).




Quarto, a ordem para celebrar a Páscoa tem uma dimensão profética. A Páscoa vai além da contagem do tempo humano, cronológico. A celebração não encerra um simples agradecimento, pela libertação da escravidão e a concessão da terra para morar, criar a família e plantar para obter o alimento. A celebração possui a dimensão profética da contínua presença salvadora de Deus junto ao seu povo. Jesus captou essa amplitude da celebração quando disse: “Fazei isso em memória de mim… até que Ele venha” (1 Co 11.24b e 26b).




Quinto: os versos 26-27a providenciam a explicação do nome “Páscoa” para as gerações e gerações de salvos da escravidão. Com isso, o texto bíblico quer mostrar que essa celebração da Páscoa possui uma novidade. Ela não é mais dominada pelo medo do Faraó ou dos outros possíveis “exterminadores” que possam haver nos caminhos do povo de Deus. A celebração da Páscoa, do povo liberto e instalado na terra de Canaã, passa a ser marcada pela alegria e certeza da presença de Deus entre o povo liberto e salvo.




Sexto: os versos 27b-28 assinalam o cumprimento da ordem divina para celebrar a Páscoa.




Observações




(1) A prescrição sobre a celebração da Páscoa (Ex 12.21-28) é legitimada pelo editor do livro de Êxodo. Assim, o cabeçalho deste capítulo (Ex 12.1) afirma que a prescrição da Páscoa (12.21-28) é autorizada por Javé. Eis a sua lógica:




Javé comunica a Moisés e Aarão;




Moisés e Aarão ouvem as ordens de Javé;




Moisés e Aarão obedecem e comunicam aos anciãos de Israel.




(2) A celebração continuava a ser celebrada em família. A Bíblia ensina que a família constitui o fundamento para o projeto de sociedade que Deus propõe para a humanidade.




(3) Foram mantidos vários elementos na celebração: ovelhas e ramos de hissopo (erva aromática). Evidentemente que houve algumas modificações, em razão da nova situação de vida do povo, agora, vivendo em Canaã.




(4) Todavia, a antiga Páscoa foi “relida” e “re-significada”. O antigo culto dos pastores semi-nômades possuía a função de controlar as forças da natureza. Por exemplo, os povos anteriores aos hebreus acreditavam que oferecendo em sacrifício o filho primogênito, poderia controlar a bênção e a ira divina. Como na cerimônia da primitiva páscoa, os pastores acreditavam que poderiam amenizar a ira divina do “vento destruidor”.




(5) Na verdade, o povo bíblico tomou antigos costumes dos povos vizinhos e os converteu em instrumentos de preservação e ensino da fé. No caso da Páscoa, o povo bíblico tomou uma cerimônia pagã, que girava em torno de uma magia, e a transformou em um sinal da presença salvadora de Javé. Em outras palavras, a nova celebração da Páscoa mostra que a fé não é um dado doutrinário ou mágico, mas um gesto história de Javé.




IV – Da sedentarização do povo de Israel ao período monárquico.




Após os acontecimentos que envolveram a saída do Egito – a difícil caminhada pelos desertos, os muitos “sinais e maravilhas” realizados por Javé e o cumprimento da promessa de “uma terra que mana leite e mel” – o povo bíblico juntou à idéia da Páscoa aos acontecimentos acima descritos. A Páscoa dos nômades deixou de ser uma cerimônia mágica que procurava afugentar o medo do “exterminador”, que se supunha estava próximo, para se tornar uma afirmação concreta da plena liberdade que Javé dá.




Foi nesse momento que o povo bíblico tomou consciência que a sua fé em Javé não era uma formalidade a mais entre os povos do Antigo Oriente. Javé não é definido pelo seu ser, mas pela sua atuação na história: Ele ouviu o grito angustiado dos/as escravos/as do Egito e providenciou os meios para a libertação deles (Ex 3-4);




A celebração da Páscoa, agora reformulada e “re-significada”, passa afirmar que a fé bíblica é histórica, e que tem seu fundamento nos acontecimentos salvíficos relatados nos livros de Êxodo, Números e Deuteronômio, especialmente;




O outro ritual da Páscoa, relatado em Êxodo 12.1-14, provavelmente, representa a segunda forma litúrgica mais primitiva, entre todas incluídas no Antigo Testamento. Ao tornar-se sedentário, o povo de Israel mudou substancialmente seu sistema de vida:




de escravos tornaram-se livres;




de pastores tornaram-se agricultores;




de semi-nômades tornaram-se sedentários.




A história da salvação do Egito não é ensinada, nas casas e nos cultos, como uma doutrina, mas como um fato histórico, isto é, um milagre de Deus ocorrido na história de seus pais;




A fé em Javé, através da celebração da Páscoa, tornou-se uma força transformadora;




do medo à coragem;




da magia a atos concretos da atuação de Javé;




da escravidão à liberdade.




O nome da festa, pesah saltar – o saltar do vento destruidor, demoníaco – passa significar, em conexão com a história de libertação dos hebreus, passar por cima de, saltar para a liberdade;




O sacrifício de um cordeiro deixa de ser um simples sacrifício de sangue para se tornar uma memória dos atos salvíficos de Javé. Por isso, a celebração da Páscoa passa a ser prescrita como “um Páscoa para Javé”.




V – A Páscoa no período monárquico.




Há silêncio sobre a celebração da Páscoa, exceto o profeta do Reino do Norte Oséias que critica o povo pela ausência da celebração Os 12 ).




VI – Da celebração caseira para a cerimônia no Templo de Jerusalém.




O rei Josias (642-609 antes de Cristo) empreendeu uma ampla reforma no Reino de Judá (O Reino de Israel já tinha sido destruído em 722 a.C.).




Por determinação do rei Josias, a Páscoa passou a ser celebrada, oficialmente, no Templo, em Jerusalém (Dt 16.1-8);




A reforma equipara a Páscoa a uma festa de peregrinação (ver a coleção “Salmos das Subidas” (Sl 120-134);




O gado maior (boi ) passa a ser admitido como vítima para o sacrifício;




Surgiu a permissão para cozer a vítima, em lugar de assá-la;




A memória do êxodo do Egito continuou sendo o motivo principal da celebração.




VII – A Páscoa no exílio babilônico (598-537 anos antes de Cristo)




Durante o exílio na Babilônia, o povo exilado desenvolveu a esperança de que Javé poderia libertar, de novo, Israel. Este tema é muito abordado pelo profeta anônimo do exílio, cujas palavras foram editadas no livro de Isaías, capítulos 40 a 55.




Desaparece a atividade cultual no Templo (destruído em 587 a.C.). Surge a Sinagoga e cresce a produção literária;




Volta o sacrifício da rês menor (ovelhas e cabras);




A celebração volta para a família e o ritual de sangue volta a ter o sentido de símbolo da defesa contra o “exterminador”;




Percebe-se pequenas variações na celebração:




não jogar fora algumas partes do animal sacrificado;




não quebrar os ossos do animal sacrificado;




permissão para celebrar a Páscoa no 2o. mês para quem não pôde sacrificar no 1o. mês (Nm 9.1-14);




passou a ser permitida a participação de estrangeiros.




Começou aparecer uma distinção entre Páscoa e Ázimos, como celebrações distintas:




Festa dos Ázimos: nos dias 1 a 7 do primeiro mês do ano;




Festa da Páscoa: no dia 14 do mesmo mês.




VIII – Páscoa no período Grego




Os livros de 1 e 2 Crônicas e Esdras indicam que a Páscoa preservou alguma cerimônia para o Templo, mas a refeição pascal foi mantida no templo;




O gado maior foi readmitido como parte da cerimônia;




A carne deve ser assada e não cozida;




O leigo executa o ritual de sangue (2 Cr 30.21; 35.11);




Páscoa e Ázimos voltam a integrarem-se;




O levita passa a ter um papel relevante na celebração;




A música passa a ser parte da celebração;




O copo de vinho passa a ser parte da cerimônia;




A Páscoa retornou ao Templo como parte do culto oficial, mas preservou-se a refeição para o ambiente familiar.




Resumindo




A Páscoa pré-mosaica é marcada pelo medo do exterminador maxehit. O ritual tinha algo de “magia” para afugentar os males. É bom lembrar que, nessa época, o povo sacrificava os primogênitos recém-nascidos para ganhar favores divinos (conforme Gn 22);




O povo bíblico tomou todos os costumes e práticas pagãs e os passou pelo crivo da fé javista. Tanto no sacrifício dos primogênitos (Gn 22), como no ritual da Páscoa, o povo bíblico converteu tais cerimônias às práticas e confissões de fé javistas. Em ambas situações, o medo prendia as pessoas e forçava-as a praticarem cerimônias inúteis e criminosas. Foi Javé quem abriu os olhos do povo bíblico. Este se tornou um missionário entre as nações para anunciar as boas novas: “Não temais! Eis que vos trago uma boa nova que será para todo o povo” (Lc 2.10). A Páscoa anuncia o fim do medo e, conseqüentemente, a confirmação da confiança em Deus.




A celebração da Páscoa não é uma cerimônia de nostalgia do passado; não é uma festa da saudade onde heróis e heroínas são lembrados/as por seus atos de valentia; também não é um ritual que procura romantizar o passado, lembrando e homenageando certas figuras da história.




Na Bíblia, dois verbos sobressaem-se: “lembrar” e “esquecer”. Quando a Bíblia apela para que o povo lembre dos grandes atos de Javé (conforme Ex 13.3), ela está procurando construir o futuro da nação. A memória dos grandes atos salvíficos de Deus mobiliza a fé da sociedade e fortalece o povo para esperar as boas novas do Reino de Deus. Esquecer o que Deus fez e faz significa a tragédia da humanidade.




Celebrar a Páscoa é resgatar os atos salvíficos de Deus no passado, acreditando que Ele possa fazer o mesmo, entre nós, no dia de hoje. A memória do passado salvífico – seja da libertação no Egito, seja da vida e obra de Jesus Cristo – restaura as forças dos/as crentes celebrantes para o testemunho.




Na verdade, a memória carrega o sentido de redenção, seja dos atos salvíficos de Deus, através da história, bem como a redenção das causas justas do passado. Assim, a memória resgata tanto a vida e obra de Jesus como a luta dos pobres pela dignidade de viver. Pela memória, redimimos o desejo e a luta deles. Assim, se esquecermos os desafios do povo de Deus no Antigo Testamento, os ensinos de Jesus Cristo ou os anseios justos do povo fiel, pomos a perder o sentido desses projetos. A intenção da celebração da Páscoa afirmar que cada geração de celebrante tem o dever de pôr em prática os verdadeiros e justos projetos das gerações do passado.




Estudo produzido pelo prof. Tércio Machado Siqueira, professor de Antigo Testamento da FaTeo




Fonte: Metodista.br

Pastor e padre expõem as diferenças da Semana Santa para católicos e evangélicos

Pastor e padre expõem as diferenças da Semana Santa para católicos e evangélicos
A semana que antecede o domingo de Páscoa é uma das datas mais lembradas dentro da tradição religiosa cristã. Porém, em cada igreja em que se professa o cristianismo a data é vista e tratada de uma maneira diferente.
Nessa sexta feira, conhecida como “Sexta-Feira Santa” ou “Sexta-Feira da Paixão”, o programa Notícia da Manhã da TV Cidade Verde (afiliada do SBT) reuniu representantes da Igreja Evangélica e da Católica para discutirem as diferenças entre as religiões durante esse período do ano.
Representando o catolicismo, o padre Luís Eduardo explica que durante essa semana a Igreja Católica foca na lembrança dos acontecimentos que anteviram a morte de Jesus: “Nós enfatizamos esses momentos porque as pessoas precisam reviver e trazer para sua vida. Toda celebração é Páscoa, mas destacamos essa semana”, afirmou o padre.
A Igreja Evangélica foi representada no programa pelo pastor Robson, que afirmou que os protestantes não devem viver de acordo com a tradição judaica: “A própria Bíblia critica a tradição seguida pelos judeus. A Páscoa era celebrada pelos judeus no deserto, depois virou tradição. Não foram os cristãos que mataram Jesus, foi a tradição judaica. Jesus foi morto porque ultrapassou os limites dessa tradição”, argumentou o pastor.
Em resposta o padre Luís Eduardo disse acreditar que a tradição é benéfica e não tem trazido prejuízos nem para a Igreja, nem para a fé dos cristãos. O padre afirmo ainda que a tradição ajuda a alimentar a fé: “É importante que as pessoas não percam a orientação da Páscoa. A Liturgia é Palavra e é Eucaristia”, concluiu.
Outro assunto abordado pelos religiosos foi a tradição católica de se abster de carne vermelha durante essa época do ano. O pastor se mostrou contrário a essa tradição afirmando que “não comer carne vermelha ou qualquer outro alimento não está na Bíblia. O que prejudica o homem não é o que entra pela boca, mas sim o que sai dela”.
Por outro lado, o representante da Igreja Católica defendeu a prática como uma forma de purificação do corpo e afirmou: “Está tanto no Novo como no Antigo Testamento. Até cientificamente é provado que esse ato purifica o corpo”.
Fonte: Gospel+

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