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terça-feira, 2 de julho de 2013

Deus não desiste de amar você

Referência: Marcos 16.7

INTRODUÇÃO


Deus não abre mão da sua vida. Deus não desiste do direito que tem de ter você. Ele não abdica do seu amor por você. Ele sempre vai ao seu encontro, no seu encalço.

Pedro, melhor do que ninguém nos revela esta verdade. Quem era Pedro? 1) Filho de Jonas (Mc 16.17); 2) Casado (1 Co 9.5); 3) Natural de Betsaida; 4) Residia em Cafarnaum, às margens do Mar da Galiléia; 5) Pescador; 6) Irmão de André; 7) Um dos discípulos que mais tinha intimidade com Jesus; 8) Assumiu a liderança do grupo apostólico antes e depois do Pentescotes; 9) Recebeu poder para realizar grandes milagres (At 5.15); 10) Primeiro apóstolo a pregar aos gentios.

Pedro era um homem de profundas contradições e de grandes ambigüidades na vida:

1) Lucas 5 – Incredulidade e quebrantamento; consciência de pecado e indignidade. Ali Jesus o chama. Deixa tudo: empresa, negócios e segue a Jesus.

2) Mateus 16 – Proclama a messianidade de Cristo e se deixa usar por Satanás em seguida.

3) Mateus 17 – Por falar sem pensar, não deu a Jesus a primazia que ele merece. Ele vê a glória do Rei, mas não exalta o Rei da glória.

4) Mateus 26 – Coragem e covardia.

5) Mateus 26 – Negação e lágrimas de arrependimento.

6) João 21 – Fuga e declaração de amor.

I. AS CAUSAS DA QUEDA DE PEDRO

1. Exagerada confiança em si mesmo

a) Mateus 26.35 – “Disse-lhe Pedro: Ainda que me seja necessário morrer contigo, de nenhum modo te negarei”.

b) Marcos 14.31 – “Mas ele insistia com mais veemência: Ainda que me seja necessário morrer contigo, de nenhum modo te negarei”.

c) Lucas 22.23 – “Senhor, estou pronto a ir contigo, tanto para a prisão, como para a morte”.

Pedro se achava forte. Ele achava que era uma rocha, mas era pó. Ele negou seu nome, seu apostolado, suas convicções, porque confiou exageradamente em si mesmo em vez de ser humilde.

2. Considerou-se melhor do que os outros

a) Marcos 14.29 – “Disse-lhe Pedro: Ainda que todos se escandalizem, eu jamais!”

b) Mateus 26.33 – “…ainda que venhas a ser tropeço para todos, nunca o serás para mim”.

Pedro estava dizendo: Olha Jesus, os teus discípulos não são tão confiáveis, mas eu sou um homem batuta. A corda não rói do meu lado. Eu não vou te decepcionar. Eu aguento a parada. Eu não sou homem de fraquejar. Pode contar comigo para o que der e vier, quando os outros se acovardarem. A Bíblia diz que a soberba precede a ruína.

3. Foi incapaz de orar e vigiar na hora crucial da vida

a) Mateus 26.40,41 – “E, voltando para os discípulos, achou-os dormindo; e disse a Pedro: Então, nem uma hora pudestes vós vigiar comigo? Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito na verdade, está pronto, mas a carne é fraca”.

Quando deixamos de vigiar e orar, caímos em ciladas, em tentação e fraquejamos. Quando a igreja deixa de orar, ela se torna fraca e vulnerável.

Alguém já disse que quando o homem trabalha, o homem trabalha, mas quando o homem ora, Deus trabalha.

Aquela era a maior batalha do universo, o destino da humanidade estava sendo decidida, e Pedro estava dormindo (Mt 26.40,43,45). Foi a única vez que Jesus pediu solidariedade e os discípulos fracassaram.

4. Perdeu o controle emocional

a) João 18.10 – “Então Simão Pedro puxou da espada que trazia e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita; e o nome do servo era Malco”.

Pedro perdeu o controle emocional, o equilíbrio e não discerniu a natureza da batalha que estava travando. Não teve domínio próprio. Jesus mostra para Pedro que seu caminho era a cruz (Jo 18.11). Nada de humanismo! Muitas vezes, damos lugar à ira. Agredimos as pessoas com palavras, com gestos, atitudes e fracassamos no testemunho.

5. Seguiu a Jesus de longe

a) Mateus 26.58 – “Mas Pedro o seguia de longe…”.

Pedro vai fraquejando, vai perdendo seus absolutos. Pedro vai se tornando vulnerável, vai se acovardando. O mesmo Pedro autoconfiante, já não cumpre suas palavras. Ele foge na hora que Jesus é preso. Ele não desiste de Jesus, mas o segue de longe. Ele se acovarda e se enche de medo.

Muitos ainda hoje seguem a Jesus de longe. Não querem perder Jesus de vista, vêm à igreja, leem a Bíblia, mas não assumem compromisso com Jesus. Não querem os riscos do discipulado. Outros não chegam a perder suas convicções, mas abandonam a igreja, ficam perto do Egito; ficam na janela.

6. Assentou na roda dos escarnecedores

a) Lucas 22.54,55 – “Então, prendendo-o, o levaram e o introduziram na casa do sumo sacerdote. Pedro seguia de longe. E quando acenderam fogo no meio do pátio, e juntos se assentaram, Pedro tomou lugar entre eles”.

Pedro dá mais um passo na direção da sua queda. Ele vai se assentar na roda dos inimigos de Jesus. Ele vai se associar com aqueles que zombam de Jesus (Sl 1.1).

Muitos estão caindo ainda hoje porque se unem com companhias erradas. Muitos estão deixando a igreja e indo para o mundo porque se associaram com pessoas que não querem saber nada de Jesus.

7. Negou a Jesus três vezes

a) Mateus 26.70,72,74 – “Pedro negou. Negou outra vez com juramento. Negou a terceira vez praguejando e jurando: Não conheço esse homem”.

Ninguém nega Jesus de uma hora para outra. Tem um histórico, um abismo chama outro abismo. Pedro não se lembrou das palavras de Jesus, fez pouco caso delas (Mt 26.75).

Pedro caiu, fraquejou e negou: 1) Seu nome; 2) Sua fé; 3) Seu apostolado; 4) Suas convicções; 5) Suas promessas a Jesus.

II. AS CAUSAS DA RESTAURAÇÃO DE PEDRO

1. O olhar compassivo de Jesus

a) Lucas 22.60-62 – “Mas Pedro insistia: Homem, não compreendo o que dizes. E logo, estando ele ainda a falar, cantou o galo. Então, voltando-se o

Senhor, fixou os olhos em Pedro, e Pedro se lembrou da palavra do Senhor, como lhe dissera: Hoje, três vezes me negarás, antes de cantar o galo. Então, Pedro, saindo dali, chorou amargamente”.

O olhar de Jesus é de ternura e amor. É um olhar que penetra na alma para trazer Pedro ao arrependimento. Jesus não esmaga a cana quebrada nem apaga a torcida que fumega.

Olhar de Jesus nos restaura.

Uma luz brilhou em meu caminho

Quando eu ia triste e sozinho

Foi seu divino olhar, que me ensinou a amar

Foi um minuto só do seu olhar.



Foi um minuto só, um minuto só

Foi um minuto só, do seu olhar

Tudo em mim mudou, tudo em mim cantou

Foi um minuto só do seu olhar.



Jesus mudou a minha vida

Nunca mais eu serei o mesmo

Quando eu olhei pra cruz, nela eu vi Jesus

Foi um minuto só do seu olhar.



Jesus está olhando para você hoje. Ele está vendo suas palavras, sua vida, seu testemunho, os lugares onde você está indo, o que você está fazendo. Mas hoje mesmo Jesus pode ser restaurado pelo divino olhar do Senhor Jesus:



Vivi tão longe do Senhor, assim eu quis andar

Até que eu encontrei a luz no seu divino olhar

Seu maravilhoso olhar, seu maravilhoso olhar

Transformou o meu ser, todo o meu viver

Seu maravilhoso olhar!



2. As lágrimas de arrependimento

a) Marcos 14.72 – “Pedro se lembrou da palavra que Jesus lhe dissera…e caindo em si, desatou a chorar”.

b) Mateus 26.75 – “…e saindo dali, chorou amargamente”.

Pedro considerou que havia negado ao seu Senhor. Naquela noite fatídica, Pedro saiu da casa do sumo sacerdote chutando as pedras por entre os olivais. Ele foi para casa com sua consciência em brasa, arrebentado, quebrado e sem parar de soluçar. Passou a noite sem dormir. Alagou seu leito. Virava de um lado para o outro sem poder conciliar o sono.

Pedro refletiu sobre a excelência do seu Senhor, a quem negara.

Pedro se lembrou do tratamento especial que havia recebido como um dos primeiros com Tiago e João.

Pedro recordou que havia sido solenemente advertido pelo Senhor.

Pedro se recordou dos seus próprios votos de fidelidade (Mc 14.29).

Pensemos em nós: 1) O nosso pequeno progresso na vida espiritual; 2) A nossa negligência com as almas dos outros; 3) A nossa pouca comunhão com o Senhor; 4) A pequena glória que estamos trazendo ao grande nome do Senhor. Tudo isso deveria nos levar às lágrimas de arrependimento.

Pedro chorou amargamente (água podre).

Pedro diferente de Judas, não engoliu o veneno.

3. A procura de Jesus

a) Marcos 16.7 – “Ide, dizei aos meus discípulos e a Pedro”.

Jesus não desiste de Pedro. Pedro desistiu de ser apóstolo. Mas Jesus não desistiu de Pedro.

Pedro disse para os seus colegas: “Eu vou pescar” (Jo 20.3). Eu vou voltar para minha velha vida. Ele exerceu uma liderança negativa. Mas, Jesus não abriu de Pedro. Ele também não desiste de amar você.

4. A pergunta de Jesus

a) João 21.15-17

Em primeiro lugar, Jesus curou Pedro do seu orgulho. Ele perguntou três vezes, pois três vezes Pedro o negou. Da última vez mudou a pergunta.

Em segundo lugar, Jesus curou a memória de Pedro. Montando o mesmo cenário da queda.

A única exigência que Jesus faz a Pedro para ser discípulo e para pastorear o seu rebanho é amá-lo.

5. A restauração de Jesus

a) João 21.17b – “… apascenta as minhas ovelhas”.

Jesus restaurou a mente de Pedro.

Jesus restaurou a memória de Pedro.

Jesus restaurou os sentimentos de Pedro.

Jesus restaurou a vida de Pedro.

Jesus restaurou o ministério de Pedro.

Agora, Pedro volta a ser um grande líder. Agora ele ora. Agora ele aguarda o Pentecostes. Agora ele é cheio do Espírito Santo. Agora ele se torna o grande pregador da igreja apostólica.

Você pode ser restaurado, pois Jesus jamais desistiu de você!

Famílias em perigo

Referência: Malaquias 2.10-16

INTRODUÇÃO


O assunto de hoje está nas manchetes dos jornais. É uma tema atual, pertinente e urgente. A maior crise que estamos vivendo é a crise da família.

O que é casamento? O que Deus diz sobre casamento misto? E o divórcio, como Deus o encara?

O nosso estudo hoje versará sobre essas questões vitais:

1. A teologia determina a vida

Os sacerdotes deixaram de ensinar a Palavra e o povo se corrompeu. Práticas erradas são fruto de princípios errados.

Eles estavam lidando de forma errada uns com os outros, porque estavam lidando de forma errada com Deus.

2. A família determina a igreja

Os casamentos mistos estavam pondo em risco a teocracia judaica, a integridade espiritual da nação e o divórcio estava estava colocando em risco a integridade das famílias. O abandono do cônjuge estava ameaçando o desmoronamento do lar em Israel. Famílias desestruturadas e quebradas desembocam em igrejas fragilizadas.

I. O CASAMENTO É UMA ALIANÇA DE AMOR – v. 14

1. Os limites da aliança conjugal

a) O casamento é uma união heterossexual (v. 14) – O casamento é a união entre um homem e uma mulher. Este é o princípio da criação conforme Gênesis 2:24: “Por isso, deixa o homem seu pai e sua mãe, se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne”. A união homossexual é uma abominação, um erro, uma torpeza, uma paixão infame contrária à natureza.

b) O casamento é uma união monogâmica (v. 14) – O casamento é a união entre um homem e uma mulher. A monogamia foi instituída na criação, sancionada na lei, reafirmada na graça. A incidência da poligamia foi fruto da desobediência e trouxe graves consequências.

c) O casamento é uma união monossomática (v. 14) – O sexo no casamento é ordem, é bom, é santo, é puro, é deleitoso. A deslealdade à aliança implicava na infidelidade sexual. Os índices de infidelidade conjugal são alarmantes na atualidade (75% homens e 63% mulheres).

d) O casamento é uma união indissolúvel (v. 14) – A quebra da aliança conjugal é deslealdade. Jesus reafirmou que “o que Deus uniu não o separe o homem” (Mt 19:6).

2. A natureza da aliança conjugal

a) O casamento é uma aliança voluntária de amor entre um homem e uma mulher (v. 14) – O casamento não é compulsório. É uma escolha voluntária. Ninguém obriga duas pessoas se casarem. Quando elas se unem nessa aliança devotam amor um pelo outro. Elas aceitam entrar debaixo do mesmo jugo. Elas fazem uma aliança, um pacto de pertencerem um ao outro, de cuidarem um do outro, de serem fiéis um ao outro. O casamento é um pacto (Pv 2:17). Provérbios 5:18 exorta exorta o marido a alegrar-se com a mulher da sua mocidade.

b) O casamento é uma aliança de companheirismo (v. 14) – O casamento não foi criado para os cônjuges competirem, mas para cooperarem. Eles devem cuidar do outro, como cuidam de si mesmo. Eles são companheiros, ou sejam, devem estar juntos na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na prosperidade e na adversidade.

c) O casamento é uma aliança testemunhada por Deus (v. 14) – Deus é o arquiteto, o fundamento e o sustentador do casamento. Ele está presente. Ele é a testemunha principal. O casamento foi instituído por ele, é feito na presença dele. Devemos pedir a ele o cônjuge. Devemos construir a relação sobre ele (Sl 127:1). O cordão de três dobras não se arrebenta com facilidade (Ec 4:12).

II. O CASAMENTO MISTO É UMA VIOLAÇÃO DO PROPÓSITO DE DEUS

1. O casamento misto é uma deslealdade à paternidade de Deus – v. 10

Deus é o Pai do seu povo, de uma forma especial. Deus chamou Israel para ser o seu povo particular (Os 11:1). Nós pertencemos à família de Deus. Fomos adotados e também somos gerados do Espírito. Deus fez conosco uma aliança de ser o nosso Deus e nós o seu povo para sempre. Ele requer de nós fidelidade.

O casamento misto levava a idolatria e a adoração de outros deuses era uma espécie de infilidade conjugal com o Deus da aliança. Era uma traição e uma quebra da aliança (Ex 34:11-16; Nm 25; Nm 13:23-29).

O apóstolo Paulo pergunta: “Que harmonia, entre Cristo e o Maligno? Ou que união, do crente com o incrédulo? Que ligação há entre o santuário de Deus e os ídolos?” (2 Co 6:15-16).

O casamento misto era uma porta de entrada para o desvio da fé:

a) A geração ante-Diluviana – A decadência da generação ante-diluviana foi devido ao casamento entre os filhos de Deus com as filhas dos homens, ou seja, de uma geração piedosa com uma generação que não temia a Deus.

b) A geração que possuiu a terra prometida – Os casamentos mistos foram o fator principal da apostasia religiosa de Israel. Salomoão e Acabe são exemplos tristes desse fato.

c) A geração pós-cativeiro – O casamento misto foi duramente reprovado por Esdras (Es 9:1-2), Neemias (Ne 10:30; 13::23-27) e Malaquias (Ml 2:10-16).

2. O casamento misto é a quebra da aliança feita pelos Pais – v. 10

Quando o povo recebeu a lei de Deus no Sinai, eles prometeram a Deus que não dariam seus filhos ou suas filhas em casamento aos adoradores de outros deuses (Ex 34:16; Dt 7:3).

A questão não era os casamentos inter-raciais, mas a união com adoradores de deuses estranhos (v. 11). O problema não era racial, mas religioso. Boaz casou-se com Rute, uma moabita.

Hoje, quando uma pessoa se casa com alguém não nascido de novo, está quebrando esse preceito bíblico (1 Co 7:39; 2 Co 6:14-17).

3. O casamento misto implica em infidelidade a Deus – v. 11

a) Porque atenta contra o propósito da família viver para a glória de Deus – a família devia ser a escola em que a vida como Deus a imaginava deveria ser aprendida e praticada (Dt 11:19). A vida cristã deve ser vivida exclusivamente para a glória de Deus. O casamento é uma demonstração do casamento de Cristo com a Igreja. O lar precisa ser uma igreja santa, adorando ao Deus santo. Uma casa dividida não pode prevalecer. Andarão dois juntos se não houver entre eles acordo.

b) Porque conspira contra a criação dos filhos no temor do Senhor (v. 15) – Um casamento misto tem grandes dificuldades na criação dos filhos na disciplina e admoestação do Senhor (Ef 6:4). Os filhos passam a falar meio asdodita (Ne 13:24).

c) Porque é uma aberta desobediência ao mandamento de Deus (v. 11) – Tanto no Antigo como no Novo Testamento a ordem de Deus é clara: o casamento misto não faz parte do projeto de Deus para o seu povo (Dt 7:3-4; 2 Co 6:14-17).

4. O casamento misto é um alvo certo do juízo de Deus – v. 12

A desobediência traz juízo. Deus não premia a desobediência. As consequências podem ser amargas para aqueles que entram na contra-mão da vontade de Deus.

A linguagem faz lembrar o juízo que atingiu Eli, cuja família foi eliminada do sacerdócio por causa da sua negligência e por causa das maldades cometidas por seus dois filhos (1 Sm 2:29-35).

III. O DIVÓRCIO É UMA QUEBRA DA ALIANÇA CONJUGAL

1. A natureza do divórcio

a) O divórcio não foi instituído por Deus (v. 16) – Deus regulamentou o divórcio, mas não o instituiu. Deus instituiu o casamento e não o divórcio. O casamento é fruto do coração amoroso de Deus, o divórcio é fruto do coração endurecido do homem.

b) O divórcio não é da vontade de Deus (v. 16) – Embora, o divórcio seja permitido em caso de infidelidade e abandono, ele não é obrigatório. Ele é resultado da dureza de coração. Melhor que o divórcio é o perdão e a restauração.

c) O divórcio é a quebra de uma aliança feita na presença de Deus (v. 14,15) – O divórcio é a apostasia do amor. É rejeitar alguém que um dia foi desejado. É descumprir com professas feitas na presença de Deus. Malaquias diz que é a quebra da aliança com: 1) A mulher da tua mocidade (v. 14,15); 2) Tua companheira (v. 14); 3) A mulher da tua aliança (v. 14).

2. A causa do divórcio

a) A falta de cuidado de si e do cônjuge (v. 15,16) – O casamento é como conta bancária, se sacarmos mais que depositamos, vamos à falência. Se investíssimos mais no casamento, teríamos menos divórcios (Mt 19:3-9). Quem ama o cônjuge a si mesmo se ama. Quais são só cuidados que precisamos ter: 1) Não deixar o casamento cair na rotina; 2) Não guardar mágoa; 3) Não se descuidar da comunicação; 4) Suprir as necessidades emocionais e sexuais do cônjuge; 5) Administrar sabiamente a questão financeira.

b) A falta de bom senso (v. 15) – “Ninguém com um resto de bom senso o faria. Mas que fez um patriarca? Buscava descendência prometida por Deus”. Alguns estudiosos vêem aqui o divórcio de Abraão. Mas creio que o texto fala da criação. O assunto do contexto é divórcio. Daí, a exortação do profeta: “Portanto, cuidai de vós mesmos, e ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade”. Antes de divorciar uma pessoa precisa ter bom senso para pensar nas consequências: 1) Consequências espirituais; 2)Consequências emocionais; 3) Consequências econômicas; 4) Consequências para os filhos; 5) Consequências para a igreja.

3. As consequências do divórcio

a) Provoca profunda dor na pessoa abandonada (v. 13) – Esse choro era dos homens que se chegavam a Deus sem ter suas orações respondidas e também das mulheres abandonadas. Quando as esposas abandonadas iam ao altar e derramavam suas lágrimas, isso tocava o coração de Deus ao ponto dele não aceitar as orações dos maridos que as abandonavam. O divórcio dói mais do que o luto para o cônjuge e para os filhos.

b) Traz graves consequências para os filhos (v. 15) – A poligamia e o divórcio não são conducentes à criação de filhos no temor de Deus. E, em última instância, essas práticas não eram proveitosas para obter a semente piedosa na árvore genealógica do Messias prometido.

c) Provoca quebra da comunhão com Deus da pessoa que abandona (v. 13b) – Os contemporâneos de Malaquias estavam subestimando o pecado do divórcio (v. 13). Eles choravam, mas não obedeciam. Quando Deus não aceita o ofertante, ele rejeita a oferta. No primeiro capítulo de Malaquias, Deus recusa-se a aceitar os sacrifícios porque os animais eram defeituosos (1:8,10,13); agora, Deus os rejeita por causa do divórcio dos ofertantes. Salmo 66:18 diz que se há iniquidade no coração, Deus não ouve as orações. 1 Pedro 3:7 diz que se o marido não vive a vida comum do lar, suas orações são interrompidas. Deus não aceita o culto desses homens, porque ele não aceita a quebra da aliança conjugal.

d) Provoca o repúdio de Deus ao ato e à pessoa (v. 16) – Deus odeia o divórcio e repudia aquele que age com violência com o cônjuge abandonado. Para Deus o divórcio é como cobrir de violência as suas vestes. De fato, toda vítima do divórcio é violentada psicologicamente. Os golpes psicológicos precedem à separação física. O divórcio não é algo de somenos para Deus. Numa época em que o divórcio campeia tão célere, precisamos inclinar os ouvidos à estas palavras de Deus!

CONCLUSÃO

1. O povo de Deus, aliançado com ele, não deve entrar em aliança com aqueles que não pertencem à família de Deus.

2. O clamor dos feridos é mais alto aos ouvidos de Deus do que as orações daqueles que ferem. As lágrimas dos oprimidos são mais preciosas para Deus do que as ofertas daqueles que oprimem.

3. Deus é a testemunha de toda cerimônia de casamento, e também será a testemunha de toda violação desses votos.

4. O pecado do divórcio é uma coisa abominável que Deus odeia.


Hernandes Dias Lopes

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