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quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Sofrimento e glória

A vida cristã é temperada com sofrimento, mas caminha para a glória. Cruzamos vales profundos, mas também subimos montes alcantilados. Vertemos lágrimas amargas, mas também experimentamos alegria indizível. Em Romanos 8.18-27 Paulo fala sobre o problema do sofrimento e da dor. Ele contrasta o sofrimento presente com a glória futura. Paulo menciona três gemidos. Fala do gemido das duas criações: a antiga (a natureza) e a nova (a igreja). Elas sofrem juntas e juntas serão glorificadas no final. Vejamos esses três gemidos.
Em primeiro lugar, os gemidos da criação (Rm 8.18-22). Quando Deus terminou a obra da criação, viu que tudo era muito bom. Mas hoje a criação está gemendo. Há sofrimento e morte. Há dor e gemidos. Há sofrimento (v. 18), vaidade (v. 20), escravidão (v. 21), corrupção (v. 21) e angústia (v. 22). Mas esse gemido da criação não é o gemido de alguém que está morrendo, mas é como o gemido de uma mulher que sofre as dores de parto. Depois do gemido, vem a alegria. A criação geme aguardando a revelação dos filhos de Deus, a gloriosa segunda vinda de Cristo. Nós vamos participar da glória de Cristo e a natureza vai participar da nossa glória. Aqui pisamos uma estrada juncada de espinhos. Aqui, as pedras ferem nossos pés. Aqui a natureza sujeita ao pecado conspira contra nós. Aqui a dor fuzila nosso corpo e a angústia oprime a nossa alma. Aqui as lágrimas inundam nossos olhos e a tristeza entrincheira a nossa vida. Porém, em breve, essa mesma criação que geme, será restaurada e participará da glória dos filhos de Deus, quando Cristo vier em sua glória.
Em segundo lugar, os gemidos da igreja (Rm 8.23-25). Nós gememos por causa da fraqueza do nosso corpo e por causa da presença do pecado em nosso ser. Nós gememos porque embora já fomos libertos da condenação do pecado (na justificação), e estamos sendo libertos do poder do pecado (na santificação) ainda não fomos libertos da presença do pecado (na glorificação). Nós gememos porque já experimentamos as primícias do Espírito e já sentimos o gosto da glória por vir. O Espírito em nós é mais do que uma garantia da glória, é antegozo dela. Nós gememos porque antevemos o gozo do céu e desejamos ardentemente ser revestidos de um corpo de glória e chegar logo em nossa Pátria, em nosso lar, o céu. Nós gememos, porque o melhor está ainda por vir. Nós gememos aguardando esse dia. Os gemidos da igreja também não são gemidos de desespero ou pavor, mas gemidos de expectativa. Aguardamos na ponta dos pés esse glorioso dia, quando Jesus virá com grande poder e glória para estarmos para sempre com ele.
Em terceiro lugar, os gemidos do Espírito Santo (Rm 8.26,27). Não apenas a criação e a igreja estão gemendo, mas também o Espírito Santo está gemendo. Isso significa que a despeito das nossas fraquezas, o Espírito Santo não nos escorraça. Ao contrário, nos assiste. O Espírito Santo é o Deus que habita em nós e intercede por nós, em nós, ao Deus que está sobre nós. E intercede de três formas: Primeiro, intensamente (v. 26). Ele intercede por nós “sobremaneira”. O Espírito Santo emprega todos os seus atributos nessa oração intercessória. Segundo, agonicamente (v. 26), ou seja, com gemidos inexprimíveis. Mesmo sendo Deus e conhecendo todas as línguas dos homens e dos anjos, não encontra sequer uma língua para articular a sua intensa e agônica oração, então geme. Terceiro, eficazmente (v. 27), ou seja, ele intercede segundo a vontade de Deus. Toda a intercessão do Espírito Santo em nós, por nós, ao Deus que está sobre nós, está alinhada com a vontade de Deus. Ele não desperdiça sequer uma intercessão em nosso favor. Por isso, temos a garantia de que mesmo cruzando aqui os vales mais escuros, estamos a caminho do céu, pois aqueles que foram salvos pela graça, desfrutarão da glória eterna!

Hernandes Dias Lopes

A supremacia das Escrituras e a primazia da pregação


O apóstolo Paulo, o maior bandeirante do Cristianismo, fechando as cortinas da vida, na antessala de seu martírio, ordenou a Timóteo: “Prega a palavra…” (2Tm 4.2). Uma coisa é pregar a palavra, outra coisa é pregar sobre a palavra. A palavra é o conteúdo da pregação e a autoridade do pregador. O pregador não é a fonte da mensagem, mas seu instrumento. O pregador não produz a mensagem, transmite-a. O pregador é um arauto; a mensagem não é sua, mas daquele que o enviou. Seu papel não é tornar a mensagem mais palatável aos ouvidos das pessoas, mas transmiti-la com fidelidade. Duas verdades devem ser destacadas no texto de 2Timóteo 4.2.
Em primeiro lugar, a supremacia das Escrituras. Paulo escreve: “Prega a palavra”. Paulo não ordena a Timóteo a pregar suas próprias ideias nem o autoriza a pregar a mensagem mais popular da época. Timóteo deveria pregar a palavra. Não temos outra mensagem a transmitir a não ser a palavra de Deus. O pregador não pode criar a mensagem; é sua incumbência transmiti-la. Não tem o direito de sonegar parte da mensagem que recebe; deve comunicá-la com inteireza. Hoje, muitos pregadores pregam outro evangelho. Um evangelho que não tem boas novas de salvação. Um evangelho fabricado no laboratório do enganoso coração humano. Um evangelho que atrai multidões, mas não tem poder para transformá-las. Um evangelho humanista, centrado no homem, e não o evangelho da graça, centrado em Cristo e na sua obra redentora. Floresce hoje o espúrio evangelho da prosperidade, prometendo aos homens as riquezas e glórias deste mundo, mas sonegando a eles a palavra da salvação eterna. Recrudesce um evangelho místico, sincrético, com fortes laivos de paganismo, desviando os incautos da cruz de Cristo, para sua própria ruína e destruição. Ah, é tempo da igreja voltar-se para o lema da Reforma: “Sola Scriptura”! É preciso interromper essa marcha inglória de uma pregação cheia do homem e vazia de Deus; uma pregação que promete curas, milagres e prosperidade, mas não oferece aos perdidos a vida eterna em Cristo Jesus. É preciso colocar em relevo a mensagem da graça e erguer o estandarte da cruz onde os pregadores infiéis drapejam a bandeira de perigosas heresias. Precisamos de uma volta ao Cristianismo apostólico, onde a igreja reconheça a supremacia das Escrituras e coloque a palavra de Deus no centro do culto, da pregação e da vida.
Em segundo lugar, a primazia da pregação. Paulo escreve: “Prega a palavra”. Uma vez que temos a palavra de Deus, inspirada pelo Espírito de Deus, inerrante, infalível e suficiente não podemos guardá-la apenas para nós. A palavra que nos foi confiada precisa ser transmitida. A mensagem que recebemos deve ser proclamada com fidelidade, entusiasmo e urgência. Não basta reconhecer a supremacia das Escrituras; é preciso estar comprometido com a primazia da pregação. Sonegar a palavra é privar as pessoas de conhecer a graça de Deus. Reter a mensagem da salvação é uma atitude cruel com os perdidos, uma vez que a fé vem pelo ouvir a palavra. Deus chama os seus escolhidos por meio da palavra. A palavra de Deus é poderosa. Tem vida em si mesma. É a divina semente, que semeada em boa terra produz a trinta, a sessenta e a cento por um. Nunca volta para Deus vazia. Sempre cumpre o propósito para o qual foi designada. Cabe à igreja levantar-se, no poder do Espírito Santo, e pregar a tempo e a fora de tempo essa palavra da vida. Cabe à igreja instar com os pecadores para que se voltem para Deus em arrependimento e fé. É responsabilidade da igreja corrigir, repreender e exortar a todos, com toda a longanimidade e doutrina, pois multiplicam-se os falsos mestres, movidos por sórdida ganância, atraindo para si aqueles que sentem coceira nos ouvidos, entregando-se a fábulas, em vez de ouvir a mensagem da graça. Que Deus traga sobre nós um poderoso reavivamento espiritual, colocando a igreja de volta nos trilhos da verdade, a fim de que ela entenda a supremacia das Escrituras e se comprometa com a primazia da pregação.


Hernandes Dias Lopes

De volta ao evangelho



O evangelho é a melhor notícia que já ecoou nos ouvidos da história. É a boa nova da salvação vinda de Deus a pecadores perdidos. É o transbordamento do amor divino aos filhos da ira. É a graça sem par a pessoas indignas. É a misericórdia estendida a indivíduos arruinados. O evangelho é o novo e vivo caminho que Deus abriu desde o céu para o céu. Esse não é o caminho das obras, mas da graça. Não é o caminho do mérito, mas da oferta gratuita. Não é o caminho da religião, mas da cruz. A salvação é uma obra monergística de Deus, trazendo libertação aos cativos, redenção aos escravos e vida aos mortos.
Com respeito ao evangelho, precisamos estar alertas sobre alguns perigos. Tanto no passado como no presente, ataques frontais foram e ainda são feitos para esvaziar o evangelho, distorcer o evangelho e substituir o evangelho por outro evangelho, que em essência, não tem nada de evangelho. Quais são esses perigos?
Em primeiro lugar, o perigo de substituir o evangelho da graça pelo evangelho das obras. O mundo odeia o evangelho, porque este é um golpe fatal em seu orgulho. O evangelho anula completamente qualquer possibilidade do homem vangloriar-se. Reduz o homem à sua condição de completo desamparo. Mostra sua ruína absoluta, sua depravação total, sua escravidão ao diabo, ao mundo e à carne, sua corrupção moral e sua morte espiritual. A tentativa do homem chegar-se a Deus pelo caminho das obras é tão impossível como tentar construir uma torre até aos céus. O apóstolo Paulo diz aos judaizantes que estavam perturbando a igreja e pervertendo o evangelho, induzindo as pessoas a praticarem as obras da lei para serem salvas, que isso é um outro evangelho, um evangelho falso, que desemboca na ruína e na perdição.
Em segundo lugar, o perigo de substituir o evangelho da cruz pelo evangelho da prosperidade. Prolifera em nossos dias os pregadores da conveniência, os embaixadores do lucro em nome da fé. Multiplicam-se neste canteiro fértil da ganância, homens inescrupulosos que mercadejam a palavra de Deus, fazendo da igreja uma empresa, do púlpito um balcão, do evangelho um produto híbrido, do templo uma praça de negócios e dos crentes consumidores. O vetor desses obreiros da iniquidade é o lucro. Pregam para agradar. Pregam para atrair as multidões com uma oferta de riqueza na terra e não de um tesouro no céu. Torcem as Escrituras, manipulam os ouvintes, enganam os incautos, para se locupletarem. Sonegam ao povo a mensagem da cruz, a oferta da graça, a mensagem da reconciliação por meio do sangue de Cristo. Embora esses pregadores consigam popularidade estão desprovidos da verdade. Embora reúnam multidões para ouvi-los, não oferecem aos famintos o Pão do céu. Embora, se vangloriem de suas robustas riquezas acumuladas na terra, são miseravelmente pobres na avaliação do céu.
Em terceiro lugar, o perigo de se pregar o evangelho sem o poder do Espírito Santo. Se a pregação do falso evangelho das obras e da prosperidade é um negação do genuíno evangelho, a pregação do verdadeiro evangelho sem o poder do Espírito é uma conspiração contra o evangelho. O evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo o que crê. Nele se manifesta a justiça de Deus. Não podemos pregá-lo sem a virtude do Espírito Santo. O pregador precisa ser um vaso limpo antes de ser um canal de bênção. Precisa viver com Deus antes de falar em nome de Deus. O pregador precisa ser cheio do Espírito antes de ser usado pelo Espírito. Se a pregação do evangelho é lógica em fogo, a mensagem do evangelho precisa queimar no coração do pregador antes de inflamar os ouvintes. Precisamos desesperadamente de um reavivamento nos púlpitos. Precisamos voltar ao evangelho!





Hernandes Dias Lopes

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