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quarta-feira, 2 de abril de 2014

A Igreja e o Perigo do Consumismo Exagerado

A Igreja e o Perigo do Consumismo Exagerado


“Buscai primeiro o Reino de Deus e sua justiça e todas as demais coisas vos serão acrescentadas”, [Mateus 6.24-33].

Observa-se que a revolução industrial, económica, globalizada e capitalista tem estimulado fortemente à sociedade pós-moderna pela busca ilimitada de bens, mercadorias e serviços muitas vezes desnecessários. O forte marketing publicitário promovido pela mídia através da internet, TV, jornais, rádios e revistas têm induzido muitas pessoas a valorizar o “ter em detrimento do ser” e as coisas em detrimento da vida. Atrelado a esta visão de consumo, encontra-se uma sociedade totalmente hedônica, que a todo custo procura ultrapassar as fronteiras das necessidades em busca de uma vida cheia de conforto prazeres, independência, status e poder. Tudo isso tem levado as pessoas a valorizarem as coisas supérfluas, passageiras e temporais, deixando, portanto em segundo plano aquilo que é mais importante para a vida. O conselho para que a Igreja se conscientize evite e saia do consumismo, é necessário que ela visualize os valores na perspectiva de Deus e organize-os a partir de seus interesses.  É verdade que isso exigirá luta e esforço, pois de todos os lados os cristãos estão sendo bombardeados pelas varias e diversas propagandas publicitárias, as quais se encontram estampadas em lugres estratégicos e enchem os olhos dos diversos tipos de consumidores, tentando faze-los valorizar as coisa temporais e passageiras, deixando para um segundo plano aquelas que são perenes. Principalmente no Brasil, que segundo as estatísticas são os brasileiros que mais consomem no mundo, além de existirem também aqueles que são considerados consumidores compulsivos, que muitas vezes compram sem necessidades, pois nunca usam os produtos que compraram, causando problemas ainda maiores para a sustentabilidade do planeta. A igreja do Deus Vivo é chamada de “Coluna e Firmeza da Verdade”, [I Timóteo 3.15]. Portanto faz parte de sua missão contribuir com a sustentabilidade do planeta em todas as esferas e dos valores éticos de nossa sociedade.  O materialismo faz parte do mundus vivendis do homem pós-moderno, e Jesus disse que a Igreja não pode servir a Deus e o materialismo, por isto acrescentou que devemos priorizar aquilo que é mais importante em nossa vida: “Buscai primeiro o Reino de Deus e sua justiça e todas as demais coisas vos serão acrescentadas”, [Mateus 6.24-33]. No belo sermão de Jesus, chamado de “Sermão do Monte”, é afirmado que sua igreja deve ser o sal e luz em meio à sociedade: “Vós sois o sal da terra; e se o sal for insipido, com que se há de salgar/ Para nada mais presta, senão para ser lançado fora e ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá a luz a todos os que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas obras e glorifiquem vosso Pai que estás nos céus”, [Mateus 5.13-16]. É ressaltada nessa palavra a capacidade de penetração e de influência da igreja em relação ao Mundo. Entende-se que para sustentar as grandes concorrências e demandas do consumismo compulsivo, tem sido necessária cada vez mais a extração de matéria prima do meio ambiente em que vivemos, proporcionando com isso uma devastação catastrófica para o meio ambiente em todos os aspectos, exemplo: animais, aves, peixes, mares, rios, florestas tropicais, poluição atmosférica, etc. Segundo Lima [2010, p. 1686] “por mais importante que tenham sido as mudanças proporcionadas pela industrialização e, mais adiante, pela globalização, o intenso ritmo de produção, aliado ao consumo exacerbado acarretou a depressão ambiental, de forma a comprometer a própria vida do planeta”. Toda esta obsessão consumista em razão do “ter em detrimento do ser”, tem gerando uma generalizada inversão e ausência de valores éticos, morais e espirituais em todas as esferas sociais. Observa-se que não são poucas as noticias que revelam a falta de compromisso, respeito e preocupação de algumas autoridades mundiais e políticas em relação aos valores morais, éticos e sociais.  A verbalização de mentiras e a inescrupulosa maneira de administrar os recursos naturais públicos e sociais têm repercutido de forma negativa sobre a humanidade.   A crise de valores éticos passa também pelo espaço familiar, pois encontramos pais que não valorizam plenamente sua autoridade relacionada aos caprichos egoístas dos filhos, filhos que não observam as orientações recebidas dos pais, gerando, portanto sérias situações e problemas na convivência doméstica. A falta de ética tem afetado também o mundo dos negócios. Observa-se que as relações comerciais muitas vezes ocorrem de modo predatório, e o que se vê é muita pirataria, notas frias e enganos por toda a parte, cada qual querendo tirar o máximo de oportunidades das situações que lhes são propostas. Se tudo isso não bastasse, no campo eclesiástico ocorrem terríveis distorções. Há lideres e igrejas que tem se utilizado de artifícios sutis para manipular a comunidade, os fieis e os frequentadores dos cultos. Outros trocam dinheiro por orações e ainda se utilizam da má interpretação de textos bíblicos para enganar e explorar as pessoas, etc. Percebe-se nesse contexto, que uma visão altruísta esta bem distante da maioria das pessoas, incluindo também a igreja de Cristo que, entremeio esta revolução industrial, económica, globalizada e capitalista esta invertendo os valore e passando a valorizar as coisas passageiras e temporais, deixando, portanto para um segundo plano aquelas que são perenes. Porém, é possível conscientizar-se, evitar e sair do consumismo, mas para isso é preciso priorizar, visualizar e organizar nossos valores éticos, morais e sociais a luz da Palavra de Deus.




Bibliografia:


Bíblia de Estudo Pentecostal, Rio de Janeiro, RJ. Editora cpad, 4ª Impressão, 1997.

COELHO FILHO, Isaltino Gomes. Descubra Agora. A ética dos Profetas para Hoje. 1 ed. São Paulo: Exodus Editora, 1988.

CAIRNS, Earle E. O Cristianismo Através dos Séculos. Série Clássica Vida Nova. 2 ed. Sociedade Religiosa Vida Nova, São Paulo , 1990.

LIMA, Ana Karmem Fontenele Guimarães. Consumo e Sustentabilidade: Em busca de novos paradigmas numa Sociedade Pós-Industrial. Anais do XIX Encontro Nacional do CONPEDI: Fortaleza – CE, p. 1686 -2010.

SANCHES, Ciro, Evangelho que Paulo Jamais Pregaria, Rio de Janeiro, RJ. Editora CPAD, 1ª Edição, 2006.


Pr. Ezequiel P. de Souza

Pastor Presidente da Igreja Evangélica Cristo é a Esperança.

Graduado em Teologia pela Unigran – Centro Universitário da Grande Dourados – MS.

Bacharel em Teologia pela Faculdade Teológica Charisma – RJ.

Formado em Teologia pelo IBAD – Instituto Bíblico das Assembleias de Deus – SP

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