Criação, um retrato da redenção ~ SEDE NACIONAL

Texto: Gênesis 1:31-2:3

Introdução: No domingo de manhã, mostrei-lhes como que a criação é um retrato da graça.
Esta noite, quero olhar para a criação de novo. Meu assunto de hoje à noite é Criação - Um Retrato da Redenção.
"Cristo é a chave que abre as portas de ouro no templo da Verdade divina" (AW Pink). Jesus disse: “Examinai as Escrituras por que... de mim testificam" (João 5:39). Ele declara: "No princípio do livro está escrito de mim" (Hb 10:7). Este Livro, a Palavra de Deus, fala dele. Cristo é o assunto do livro. Ele está consagrado em cada página.
O livro de Gênesis fala dele tanto quanto o livro de Mateus.

Esta noite, eu quero mostrar-lhe como é que o primeiro capítulo de Gênesis descreve o trabalho da criação de Deus, geralmente apresenta toda a obra da redenção por Cristo.
Nos primeiros versículos de Gênesis a grande necessidade da redenção normalmente estabelecida. "No princípio, Deus criou o céu e a terra." Como tudo que vem da mão de Deus, a criação original do mundo era perfeita, bela e gloriosa. E essa foi a condição original do homem. Adão foi feito à imagem de Deus. Ele era dotado de vida pelo sopro do Todo-Poderoso. E Deus disse, a respeito, ele era "muito bom". Então, algo aconteceu. No versículo 2, lemos: "E a terra era sem forma e vazia", a terra tornou-se uma ruína. Como eu mostrei domingo, entre Gênesis 1:1 e 1:2 uma coisa terrível aconteceu o que resultou na ruína da terra. O pecado entrou no universo. Satanás, o mais poderoso e excelente das criaturas de Deus, se encheu de orgulho. Lúcifer ousou opor-se à vontade de seu Criador. "O ungido querubim que cobre" ousou desafiar o direito de Deus ser Deus. E ele foi expulso do céu, abatida a terra. Esta queda de Satanás teve conseqüências de longo alcance. A terra, originalmente criada por Deus justa e bonita, "tornou-se sem forma e vazia”, um lugar desolado de ruína. "E havia trevas sobre a face do abismo".

Este é um retrato impressionante do que aconteceu no jardim. O homem, que foi criado à imagem de Deus, caiu em pecado. E sua queda teve grandes conseqüências de grande alcance. O efeito do seu pecado atingiu toda sua posteridade. A humanidade tornou-se uma ruína. Todas as gerações futuras foram amaldiçoadas, mortas, incapaz de trazer vida, como resultado da queda de Adão. "Por um só homem entrou o pecado no mundo e pelo pecado a morte, porque todos pecaram" Rm 5:12.
"E havia trevas sobre a face do abismo". A escuridão é o oposto da luz. Deus é luz. Satanás é trevas. E o homem no pecado, sendo nulo de toda a luz, está envolvido na escuridão total e espiritual. Separado de Deus, moralmente cego, espiritualmente morto, a escuridão é a condição de todos não regenerados; homens e mulheres. Este é o fundo negro que Deus escolheu para mostrar a glória de sua graça na redenção por Cristo. "Onde abundou o pecado, superabundou a graça" (Rm 5:21). Esta noite, eu quero mostrar-lhe como a grande obra de redenção de Deus por Cristo é normalmente estabelecida no dia da criação. Como o Senhor Deus restaurou criação da ruína nos primeiros seis dias do tempo, então ele restaura o seu eleito da ruína da queda pela obra redentora de Cristo. Sete coisas que nos são apresentadas neste capítulo.

I. No primeiro dia da criação, a encarnação de Cristo é tipicamente estabelecida. V. 2-5.
Se o homem caído deve ser reconciliado com o Deus santo, alguma coisa deve ser feita. Mas o que? Como é possível que o grande abismo que separa o homem de Deus seja uma ponte? Que escada pode ser criada sobre a terra que vai chegar ao próprio céu? Apenas uma resposta pode ser dada. O trabalho inicial de restauração deve ser a encarnação do próprio Deus. A Palavra deve ser feita carne. O próprio Deus deve descer à cova horrível, onde a humanidade vive no desamparo, na morte e no pecado. Se alguma vez o homem deve ser retirado do barro do lodo e transportado para a glória celeste, o Deus da glória deve tornar-se um homem, o Filho de Deus deve tomar sobre si a forma de servo e ser feito à semelhança dos homens.

Isto é precisamente o que o primeiro dia tipifica.

A. Em primeiro lugar, a obra do Espírito Santo. "E o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas" (v. 2). É exatamente isso o que aconteceu na encarnação de Cristo (Lc. 1:35). O corpo santo, que foi criado no seio de Maria era a descendência de Deus, o Espírito Santo.

B. Em segundo lugar, a Palavra trouxe a luz."E disse Deus: (é a sua Palavra), Haja luz. E houve luz" (v. 3). E assim que Maria deu à luz o seu filho, a Palavra, o verbo, a luz veio ao mundo (Lc. 2:8-9, 29-32; João 1:9).

C. Em terceiro lugar, á luz foi dada a aprovação de Deus. “E Deus viu que a luz era boa" (v. 4). A mesma palavra aqui traduzida como "boa" é traduzida em outros lugares como "formoso". "Tudo fez formoso em seu tempo" (Eclesiastes 3:11). "Deus viu que a luz, que era boa", Formosa! Foi assim que, o Senhor Deus, olhou seu Filho encarnado com prazer, satisfação e aprovação. Lc. 2:52; Mat. 3:17.

D. Em quarto lugar, a luz foi separada das trevas. “E fez Deus separação entre a luz as trevas" (v. 4). Como Deus guarda cuidadosamente todos os tipos da Escritura! Embora o Senhor Jesus fosse feito para ser o Filho do homem, ele estava separado dos filhos dos homens, pelo infinito. Ele não conheceu pecado! Hebreus 7:26.

E. Em quinto lugar, a luz foi nomeada por Deus. “E Deus chamou à luz Dia" (v. 5). Assim, foi com ele que é a Luz do mundo. Não foi deixado para José e Maria selecionar um nome para o Salvador. O próprio Deus lhe deu o seu nome. Isaías 49:1; Mat. 1:21.

Primeiro dia - A encarnação!

II. No segundo dia da criação a cruz de Cristo é tipicamente prenunciada. V. 6-8.
Agora me ouçam atentamente. Nós não poderíamos ser salvos pela vida de Cristo. A vida dele nunca poderia trazer a justiça. Sua vida nunca poderia satisfazer a justiça de Deus. Sua vida nunca poderia expiar os nossos pecados. Agradeço a Deus por sua vida santa. Mas somos justificados, redimidos, perdoados, e feitos justos pelo seu sangue! "Sem derramamento de sangue não há remissão" Hb. 9:22. A vida está no sangue. Nós nunca poderíamos ter vivido com Cristo, mas pela morte de Cristo na cruz (João 12:24). A cruz de Cristo é o único lugar onde as reivindicações de justiça do Deus Santo poderiam ser atingidas! É a cruz de Cristo que está estabelecida no trabalho do segundo dia (vv. 6-7). Deixe-me mostrar-lhe como o firmamento que Deus fez tipifica a cruz de Cristo.

A. O firmamento foi planejado por Deus antes que ele fosse feito por Deus. No verso 6, Deus disse: "Haja um firmamento." Em seguida, no versículo 7, "Deus fez o firmamento."
Muito, muito tempo antes a cruz foi erguida sobre o Calvário, foi proposto por Deus em Sua misericórdia eterna. Ap 13:8. "...do cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo!"

B. O firmamento foi fixado "no meio das águas."

NOTA: "Águas" nas Escrituras significa "povos" Apocalipse 17:15.

§ Cristo foi crucificado publicamente.

§ Cristo foi crucificado no meio de dois ladrões.

§ Cristo foi crucificado em Jerusalém, no meio da terra.

C. O firmamento “dividiu as águas."
Ele dividiu as águas debaixo dele, em cima da terra, das águas acima, nos céus. E a cruz de Cristo é o grande divisor da humanidade.
Como ele dividiu os dois ladrões, o penitente do incrédulo, dividiu os homens em duas categorias: a semente da serpente e a semente da mulher, os filhos das trevas e os filhos da luz, os filhos de Satanás e os filhos de Deus. Por um lado, "a pregação da cruz é loucura para os que perecem, (mas por outro lado), para nós, que somos salvos, é o poder de Deus" I Coríntios 1:18.

D. O firmamento foi desenhado por Deus. “E Deus fez o firmamento." Como Deus projetou e fez o firmamento, que dividiu as águas, assim a cruz de Cristo, que divide os povos do mundo foi criada e feita pelo próprio Deus. Atos 2:23; Isaias 53:9-11.
A morte de Cristo foi desenhada por Deus e pela mão de Deus.
Os resultados da morte de Cristo, foram desenhados por Deus e pela mão de Deus.

Primeiro dia - A Encarnação.
Segundo dia – A cruz.

III. No terceiro dia da criação a ressurreição do Senhor foi prenunciada. V. 9 - 13.
A terceira coisa necessária na realização do resgate era a ressurreição do Cristo crucificado. Um Cristo morto não poderia salvar ninguém. Ele é capaz de salvar perfeitamente todos os que vêm a Deus por esta razão - "Ele vive para sempre!" Hebreus 7:25.
A morte reinava suprema. Nenhuma vida tinha aparecido sobre a face da terra em ruínas. Mas no terceiro dia, a terra é ordenado a "dar a luz". Não na segunda, não na quarta, mas no terceiro dia a vida brota da terra previamente morta e estéril. Da mesma maneira, no terceiro dia nosso Senhor Jesus Cristo ressuscitou dos mortos para sustentar o mundo, “segundo as Escrituras!"

Primeiro dia - A Encarnação.
Segundo dia – A cruz.
Terceiro dia - A Ressurreição.

IV. No quarto dia da criação a ascensão e exaltação do nosso redentor são estabelecidas. V. 14-19.
A ressurreição não concluiu o trabalho do nosso Salvador. Era necessário que ele entrasse em lugar não feito por mãos, com os méritos de seu próprio sangue, que ele poderia obter uma eterna redenção e ali sempre comparecer na presença de Deus em nosso favor. Hb 9:12, 24.
Olhe para o tipo dado. No quarto dia, os nossos olhos se levantam da terra ao céu. Quando eu li estes versos, quase pude ouvir o Espírito de Deus, dizendo: "Buscai as coisas do alto, onde Cristo está assentado à direita de Deus. Pensai nas coisas lá do alto, não nas coisas que são da terra" Cl 3:1-2.

A. Quando nós levantamos nossos olhos para o céu, vemos duas grandes luzes.

1. A luz maior, Cristo, o Sol da Justiça. Malaquias 4:2.

2. A luz menor, sua igreja, a lua para refletir a sua luz. Apocalipse 12:1.

B. Estas duas grandes luzes são estabelecidas por Deus para governar o dia e a noite, e para alumiar a terra.

1. Em sua noite de escuridão.

2. Nesse mundo de luz que está para vir.

Primeiro dia - A Encarnação.
Segundo dia – A cruz.
Terceiro dia - A Ressurreição.
Quarto dia - A Ascensão.

V. No quinto dia da criação Deus deu a vida às águas, prefigurando tipicamente os resultados da ascensão de Cristo. V. 20-23. Salvação!
Eu já mostrei que nas Escrituras "águas", simbolicamente representam "povos". Com o resultado da morte de Cristo, ressurreição e ascensão, os povos da terra têm sido abençoados com a salvação de Deus. Salmo 68:18-20, João 17:2; Gálatas 3:13-14.

VI. No sexto dia da criação temos um retrato típico da consumação da obra redentora de Cristo. V. 24-31.
Nosso Senhor não terminou ainda. Ele assumiu a nossa natureza na encarnação. Ele morreu em nosso lugar na cruz. Ele ressuscitou dos mortos como o nosso representante. Ele subiu ao céu e dá as bênçãos da graça sobre seus eleitos. No entanto, há um trabalho a ser feito. há um dia próximo chamado a restituição de todas as coisas. E nesse grande dia:

§ Este terra amaldiçoada pelo pecado será feita nova, para trazer frutos para Deus. Rm 8.

§ As multidões dos eleitos de Deus devem ser feitos à imagem de Deus perfeitamente - glorificação.

§ E Deus dará aos seus eleitos grandes coisas - "herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo”.

Primeiro dia - A Encarnação.
Segundo dia – A cruz.
Terceiro dia - A Ressurreição.
Quarto dia - A Ascensão.
Quinto dia - Salvação.
Sexto dia - glorificação.

VII. Oh, bendito seja Deus, existe um sétimo dia! (2:1-3). O sétimo dia foi um dia de descanso!

Isso representa três coisas:

§ O descanso da fé em Cristo. Mt 11:28-30; Hb. 4:3.

§ O descanso de Cristo, nosso exitoso Salvador.

§ O descanso do Deus Uno e Trino na glória eterna. 1 Coríntios. 15:24-28.

Conclusão: Como a criação é um retrato da graça, então a criação é um retrato da redenção, toda a graça nos vem livremente através da redenção que está em Cristo Jesus.