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quarta-feira, 8 de agosto de 2012

CRISTOLOGIA


CRISTOLOGIA

A DOUTRINA DE CRISTO
INTRODUÇÃO – Toda a discussão cristológica parte da resposta que se dá a pergunta do próprio Cristo: “Quem diz o povo ser o filho do homem?” E da crença na declaração bíblica: “... o verbo era Deus”.
Cristo foi para os seus contemporâneos o que poderíamos chamar de um ser “controverso”. Dificilmente duas pessoas pensavam e diziam a respeito d’Ele a mesma coisa. Muitos daqueles que o viam comendo, diziam: “Ele é um glutão” (Mt 11:19). E eram esses mesmos que, ao saberem que Ele se abstivera de comer, diziam: “Este tem demônios”. Muitos daqueles que testemunhavam à operação dos seus milagres, diziam: “Ele engana o povo”, ou “ele opera sinais pelo poder dos demônios”.
A revelação acerca de Cristo não nos vem por canais humanos e naturais; é produto da revelação divina através de vidas transformadas pelo Espírito Santo. (Mt 16:17).
I. O ENSINO BÍBLICO SOBRE A HUMANIDADE DE CRISTO
“Jesus era o filho do homem, conforme Ele mesmo se proclamou”. É nessa qualidade que Ele se identifica com toda a raça humana. Para Ele convergem todas as linhas de nossa comum humanidade.
“Cristo pertence à raça e dela participa, nascido de mulher, vivendo dentro da linhagem humana, sujeito as condições humanas e fazendo parte integral da história do mundo”.
1. A HUMANIDADE DE CRISTO NA BÍBLIA
a) PELA SUA ASCENDENCIA.
Ø Ele (quanto ao corpo) nasceu de mulher (Gl 4:4; Mt 1:18; 2:11 12:47; Jô 2:1; Hb 10:5).
Ø Ele veio da descendência humana de Davi (Rm 1:3; At 13: 22,23; Lc 1:31-33; Mt 1:1).
b) POR SEU CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO NATURAIS
Ø Jesus Cristo estava sujeito as Leis comuns do desenvolvimento humano e do crescimento gradativo em sabedoria e estatura (Lc 2:40, 46, 52; Hb 5:8).
c) POR SUA APARÊNCIA PESSOAL
Ø Jesus Cristo tinha a aparência de homem, e ocasionalmente confundiram-no com outros homens (Jo 4:9).
d) POR SUA NATUREZA HUMANA COMPLETA
Ø Ele possuía corpo físico (Mt 26:12).
Ø Ele possuía alma racional (Mt 26:38).
Ø Ele possuía espírito humano (Lc 23:46).
e) PELAS SUAS LIMITAÇÕES HUMANAS SEM PECADO
Ø Ele era sujeito ao cansaço corporal (Jo 4:6).
Ø Ele era sujeito à necessidade de sono (Mt 8:24).
Ø Ele era sujeito à fome (Mt 21:18).
Ø Ele era sujeito à sede (Jo 19:28).
Ø Ele era sujeito ao sofrimento e à dor físicos (Lc 22:44).
Ø Ele em sua vida corporal, tinha a capacidade para morrer (1 Co 15:3).
Ø Ele tinha a capacidade para crescer em conhecimento (Lc 2:52).
Ø Ele tinha capacidade para adquirir conhecimento mediante a observação (Mc 11:13).
Ø Ele tinha capacidade para se limitar em seu conhecimento (Mc 13:32).
Ø Ele dependia da oração para ter poder (Mc 1:35)
Ø Ele dependia da unção do Espírito Santo para manifestar poder (At 10:38; Is 61: 1-2).
f) PELOS NOMES QUE LHE FORAM DADOS, POR ELE MESMO OU POR OUTROS.
Ø Jesus (Mt 1:21).
Ø Filho do homem (Lc 19:10).
Ø Jesus, o Nazareno (At 2:22).
Ø O profeta (Mt 21:11).
Ø O carpinteiro (Mc 6:3).
Ø Cristo Jesus, homem (1 Tm 2:5).
g) PELO RELACIONAMENTO HUMANO QUE ELE MANTINHA COM DEUS
Ø Jesus Cristo chamou o Pai de “Meu Deus”, e “Meu Pai”, tomando assim o lugar e assumindo o caráter de homem (Mc 15:34; Jo 20:17).
h) PELAS SUAS TENTAÇÕES
Ø Cristo foi tentado como nós em todas as coisas, mas nunca pecou (Hb 4:15). Neste ponto podem surgir duas objeções:
§ As tentações de Jesus não foram reais porque Ele não tinha natureza pecadora como nós, a resposta a esta objeção é que os puros também sofrem tentações, assim como Adão e os anjos.
§ Cristo, não podia pecar, dado a sua natureza sem pecado. Respondemos dizendo que é preciso considerar a intensidade das tentações. Em nosso caso, Deus filtra as tentações antes que elas cheguem até nós (1 Co 10:13). Qual teria sido a medida da intensidade da tentação que Deus permitiu para o seu filho? (Mt 4: 1ss; Lc 2: 44). O fato de Ele ser tentado como nós, revela que Cristo tinha a nossa natureza.
i) PELA SUA VIDA SEM PECADO
Ø É preciso ressaltar que Jesus Cristo, embora humano, estava livre da depravação moral provocada pela queda (Hb 4:15; 7:26; 2 Co 5:21) e de qualquer transgressão pessoal. Ele foi um ser humano sui generis, quer dizer, único no gênero.
Ø Portanto, segundo a Bíblia, não pode haver dúvida de que Cristo era de natureza humana, como nós, mas com a diferença que Ele não tinha a natureza corrupta que nós temos, nem praticou qualquer pecado em toda a sua vida.
II. A DIVINDADE DE JESUS CRISTO
Um dos pontos salientes da Doutrina Cristológica consiste na afirmativa segundo a qual Jesus Cristo tinha uma dupla natureza, o que o fazia tanto homem na sua essência, como Deus.
Apesar disto, não poucas vezes, ao longo dos séculos, têm se levantado contra esta verdade, e principalmente, contra a divindade do salvador.
1. FALSOS CONCEITOS QUANTO A DIVINDADE DE CRISTO
Dentre os muitos falsos conceitos quanto à divindade de Jesus Cristo, surgidos a esses séculos de história do cristianismo, se destacam os seguintes:
a. O ARIANISMO – Este considerava a Cristo como o mais elevado dos seres criados, enquanto negava a sua divindade.
b. O EBIONISMO – Este negava a divindade de Cristo, considerando-o como um simples homem.
c. O DOCETISMO – Este negava a realidade do corpo de Cristo, julgando que sua natureza não podia estar à carne, que segundo o sistema, é inerente má.
d. O APOLINARIANISMO – este admitia que Cristo tinha apenas duas partes humanas, negando que Ele tivesse alma humana.
e. O NESTORIANISMO – este negava a união das duas naturezas – humana e divina em Cristo, fazendo dele duas pessoas.
f. O JEOVISMO – este ensinava que Cristo não é Deus, mas que apenas estava “existindo” na forma de Deus.
2. A DIVINDADE DE CRISTO NAS ESCRITURAS.
A divindade de Cristo está revelada nas Escrituras Sagradas. Isto é claramente percebido, atentando-se para os seguintes testemunhos das escrituras:
a) CRISTO É DEUS (Jo 1:1). “No princípio era o verbo, e o verbo era Deus”. Outras referências bíblicas corroboram com a divindade de Jesus Cristo, vejamos a seguir (Jo 10:30, 33, 38; 14: 9, 11; 20: 28; Rm 9:5; Cl 1: 25; 2:9; Fl 2: 6; Hb 1: 3; 2 Co 5: 19; 1 Pe 1: 2; 1 Jo 5: 2; Is 9: 6).
b) CRISTO É TODO PODEROSO (Mt 28:18; Ap 1: 8).
c) CRISTO É ETERNO (Jo 8: 58; 1: 18; 6: 57; 8: 19; 10: 30, 38; 14: 7, 9, 10, 20; 16: 28; 17: 21, 26).
d) CRISTO É CRIADOR (Jo 1:3, 10; Cl 1: 16; Hb 1: 1, 2).
3. O TESTEMUNHO DOS APÓSTOLOS ACERCA DE CRISTO
Por fim temos o testemunho daqueles que conviveram com Cristo e ficaram encarregados de testemunhar de toda a verdade. Para os apóstolos, Jesus Cristo é divino. Os escritos do novo testamento não deixam nenhuma dúvida a esse respeito. Basta ver textos como João 1:1; Romanos 9: 5; Tito 2: 13; Hb 1: 8; 1 João 5: 20.
Negar que Cristo tenha a natureza em igualdade com o Pai, é ignorar totalmente o testemunho claro da palavra de Deus ou não crer no ensino das escrituras.
Cristo não possuía só a natureza humana, mas também a divina (Jo 1: 14).
4. JESUS E SEUS ATRIBUTOS DIVINOS
a) JESUS É ONIPOTENTE (Lc 4: 35, 36, 41). Ele tem poder sobre os demônios (Mc 8: 16; 10: 1), tem poder sobre as doenças (Mc 10: 8) e tem poder para guardar (Mt 28: 18; Ap 1:18).
b) JESUS É ONISCIENTE (Jo 21; 17). Jesus sabe tudo.
c) JESUS É ONIPRESENTE (Ef 1: 20-25), Ele está presente em todo lugar.
d) JESUS É IMUTÁVEL (Ml 3: 6; Hb 13: 8; Hb 1: 12).
e) JESUS É ETERNO (Cl 1: 17; Jo 1: 1; Mq 5: 2; Is 9: 6).
f) JESUS É ADORADO (Ap 7: 9-12; Mt 4: 10; Mt 28: 9-17; 14: 33; 15: 25; Lc 24: 52; Hb 1: 6).
g) A CONSCIÊNCIA DE CRISTO DA SUA DIVINDADE.
Ø O próprio Cristo tinha consciência da sua divindade. Ele mesmo se iguala ao Pai na vida (João 5: 26), na honra (João 5: 23), na glória (João 17: 5), na eternidade (João 8: 58), no nome (João 8: 24), na fórmula bastimal (Mateus 28: 19).
Ø Ele declara sua união com o Pai (Jo 5: 18; 10: 33, 38). O próprio Cristo sabia da sua natureza divina.
h) AS PRERROGATIVAS DIVINAS DE CRISTO
Ø Jesus exerce atribuições que só cabem a divindade. Ele tem autoridade para perdoar pecados (Mc 2: 10), para alterar a Lei de Deus (Mt 5: 21ss), tem autoridade sobre o sábado (Mc 2: 28), sobre a vida dos homens (Mt 16: 24-26), e tem poder para salvar os homens dos seus pecados (Mt 1:21; Jo 8: 34-36). Porque Ele pode todas estas coisas? Ele é Deus.
III. OS ESTADOS E OS OFÍCIOS DE CRISTO
1. OS ESTADOS DE CRISTO
A Cristologia descreve a pessoa de Cristo com um personagem que passou por dois estados: um de humilhação e outro de exaltação. Esses dois estados foram referidos na profecia (Is 52: 13, 14; 53: 1-3, 11, 12), e confirmados nos escritos do novo testamento (Fl 2: 6-11; 1 Pe 1: 11).
1.1 - O ESTADO DE HUMILHAÇÃO DE CRISTO
O estado de humilhação da pessoa de Cristo ocorreu no fato da encarnação e na vida terrena até a morte.
a) O verbo preexistente se fez homem (Jo 1: 1,14).
b) Na encarnação Cristo humilhou-se (Jo 17:5; Fl 2: 6-8; 2 Co 8: 9).
c) Ele foi sujeito às leis físicas e humanas (Lc 2: 52; Gl 4:4).
d) Como ser humano, Ele que é a Segunda pessoa da santíssima trindade, passou a ser, em tudo, dependente da Terceira pessoa, o Espírito Santo; Vejamos:
d.a). Ele foi gerado pelo Espírito Santo (Lc 1: 34, 35).
d.b). Ungido pelo Espírito Santo (Mt 3:16).
d.c). Conduzido à tentação pelo Espírito Santo (Mt 4: 1).
d.d). Levado a cruz pelo Espírito Santo (Hb 9: 14).
d.e). Foi ressuscitado pelo Espírito Santo (Rm 8: 11).
d.f). Foi fortalecido pelo Espírito Santo para realizar as obras (Mt 12: 28; At 1: 2; 10: 38).
Foi isto que aconteceu. Ele, voluntariamente, assumiu a condição de humano para sofrer com os homens nesse período de humilhação (Jo 10: 17,18).
1.2 - O ESTADO DA EXALTAÇÃO DE CRISTO
Pela ressurreição e ascensão, Cristo passou para o estado de exaltação. Voltou àquela glória que Ele tinha antes da encarnação (At 7: 55; Jo 17: 5; Fl 2: 9-11). Neste estado, Cristo assentou-se à destra de Deus, na glória que tinha antes da encarnação, e passou a exercer todos os atributos divinos.
Os dois estados de Cristo refletem os dois estados da vida do crente: o de humilhação neste mundo, e o de exaltação na vida futura.
Cristo participou da humilhação humana para que os crentes participem da sua glória divina, mas sempre nesta ordem: primeiro a humilhação, depois a glória (Hb 2: 10; 1 Pe 1: 4, 11). Primeiro as aflições, por fim a glória incomparável (Rm 8:18).
2. OS OFÍCIOS DE CRISTO
No antigo testamento havia três ofícios ou funções fundamentais na vida do povo de Deus: o de Profeta, o de Sacerdote e o de Rei. De modo geral, por estes ofícios, o povo ouvia a Deus (através do Profeta), fazia-se representar diante de Deus (pelo Sacerdote), e tinha o governo político (do Rei).
Em Cristo, os três ofícios foram reunidos, e Ele mesmo é o Profeta, o Sacerdote e o Rei.
Assim Ele é um mediador completo e perfeito (1 Tm 2: 4).
CRISTO COMO PROFETA
O trabalho do profeta no Antigo testamento era falar em nome de Deus. Ele interpretava os atos e os planos de Deus para os homens e orientava o povo nos caminhos traçados por Deus. Ele era o representante de Deus para o povo.
Cristo foi o verdadeiro profeta, anunciado desde Moisés (Dt 18: 15). Os que creram em Jesus Cristo reconhecem ser Ele o profeta que havia de vir ao mundo (Jo 6: 14; At 3: 22). Ele revelou Deus e a sua vontade, (Hb 1: 3). Sua revelação do Pai é final na história da humanidade (Hb 1 1ss).
2.1. CRISTO COMO SACERDOTE
No antigo testamento o sacerdote era uma pessoa divinamente escolhida e consagrada para representar os homens diante de Deus e oferecer dons e sacrifícios que assegurassem o favor divino, e ainda para interceder pelo povo (Hb 5: 4; 8: 3). Mas o serviço era feito com imperfeição, quer pela fraqueza do sacerdote, quer pelo tipo de sacrifício que era oferecido.
Cristo realizou um sacrifício perfeito (Hb 10: 12 14), isto é o seu trabalho sacrificial foi consumado, historicamente na cruz.
O trabalho de intercessão Ele sempre realizou quando esteve na terra (Jo 17: ss).
Depois que Ele ofereceu o seu sacrifício, é que Ele passou a exercer, especificamente, esse ministério de intercessão (Hb 7: 25; 9: 24).
2.2. CRISTO COMO REI
Os profetas do antigo testamento falaram de um Rei que viria da casa de Davi, para governar Israel e as nações, com justiça, paz e prosperidade (Is 11: 1-9).
O Anjo disse a Maria que Jesus seria esse Rei (Lc 1: 32,33).
Cristo mesmo afirmou que Ele era o Rei prometido (Jo 18: 36,37).
Depois da sua ressurreição, Ele declarou seu poder sobre todas as coisas (Mt 28: 18).
Na sua ascensão, Ele foi coroado e entronizado como Rei (Sl 24: 6-10; Ef 1: 20-22; Ap 3: 21).
Jesus Cristo é Rei, e já está reinando, porém não ainda de modo visível, nem de modo pleno, mas um dia Cristo estará reinando a vista de todo o mundo (Ap 11: 15; 19: 16).
IV. A OBRA SACRIFICIAL DE CRISTO
Dentro do ofício sacerdotal de Cristo está a sua obra sacrificial. Qual o significado da morte de Cristo? O que de fato aconteceu quando o filho de Deus morreu?
1. DESTAQUES BÍBLICOS DA MORTE DE CRISTO
Na obra sacrificial de Cristo foi pago um preço para libertação do pecado, a honra de Deus foi atendida, o amor divino foi demonstrado, a lei de Deus se tornou efetiva em sua punição de morte aos transgressores e com isto cessou a punição da lei para aqueles que recebem a justiça que vem de Cristo, (Gl 3: 13).
A MORTE DE CRISTO FOI SUBSTITUTIVA
Cristo não morreu por seus próprios pecados, pois não tinha pecado (Jo 8: 46; 1 Pe 2: 22; Hb 4: 15).
A Bíblia diz que Ele morreu pelos pecados dos outros (Is 53: 5, 6; 2 Co 5: 14, 15, 21; 1 Pe 2: 24). Portanto, isto mostra que sua morte foi substitutiva ou vicária.
1.1. A MORTE DE CRISTO FOI PROPICIATÓRIA
Na Bíblia, Deus apresenta-se às vezes como um Deus irado com o homem, por causa do pecado (Jo 3: 36; Rm 1: 18; 5: 9; ! Ts 1: 10; Ap 6: 17).
O sacrifício de Cristo é revelado como o meio de reconciliação entre Deus e o homem (Rm 5: 10; 2 Co 5: 19, 20; Cl 1: 20).
V. A VITÓRIA DE CRISTO
A morte de Cristo não teria o significado redentivo que tem se não fosse a sua ressurreição e ascensão. A vitória de Cristo sobre a morte, através da ressurreição, e sobre as limitações da existência humana pela ascensão, confirma a sua posição de glória, a validade da sua obra sacrificial em prol dos pecadores e proporciona aos seus discípulos uma esperança de glória futura.
1. A RESSURREIÇÃO DE CRISTO
1.1. A NATUREZA DA RESSURREIÇÃO DE CRISTO
Cristo ressuscitou em corpo, e não apenas em espírito ou na lembrança dos seus discípulos.
Foi uma ressurreição única, diferente de qualquer outra que tenha havido antes, pois aquele corpo tinha propriedades diferentes de qualquer outro, e não estava mais sujeito a morte, nem as leis desta criação.
Não foi simplesmente o voltar a vida do corpo que foi sepultado, mas o surgimento de um novo corpo, para uma vida de ordem diferente (Mt 28: 1-9; 16-20; Mc 16: 1-18; Lc 24: 1-49; Jo 20: 1-21; At 2: 31, 32; 1 Co 15: 3-20).
1.2. A IMPORTÂNCIA DA RESSURREIÇÃO DE CRISTO
A ressurreição de Cristo testifica da sua divindade (Rm 1:4), proclama a sua vitória sobre o pecado (Hb 9: 28), sobre os poderes das trevas (Ef 1: 20, 21) e sobre a morte (2 Tm 1: 10); assegura a eficácia da sua obra redentora (Rm 4: 25; 8: 33,34; 1 Pe 1:3; 1 Co 15: 15-19); evidencia a realidade do seu reino futuro; mostra-se como as “Primícias” da colheita futura, que é a ressurreição dos crentes, o princípio da nova criação (1 Co 15: 20-26; 2 Co 5: 17; 2 Pe 3: 13; Ap 21: 22).
1.3. A ASCENSÃO DE CRISTO
A ascensão proclama o triunfo e a glorificação de Cristo (1 Pe 3: 22).
Ela sinaliza a sua coroação, de glória e de honra (Hb 2: 9), a sua exaltação máxima (Fl 2: 9).
A ascensão de Cristo também estabelece as condições sob as quais a Igreja é chamada para servir: sob um Senhor que se acha exaltado como cabeça na terra e no céu (Ef 1: 20-23).
Ela dá a Igreja certeza de que Cristo, como sumo-sacerdote, levou a humanidade até a presença de Deus, e de lá intercede por nós (Hb 4: 14-16; 7: 25; 9: 24; 1 Jo 2:1).
A ascensão garante o domínio futuro e final de Cristo em Glória, pois ela evidencia sua autoridade sobre o universo (1 Co 15: 25).
Do céu, Cristo comanda a história, até que se proclame que “o reino do mundo passou a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e Ele reinará pelos séculos dos séculos” (Ap 11: 15). Amém!
CONCLUSÃO
A doutrina cristológica, mostra a beleza, e tudo quanto temos hoje e no futuro. Pelo seu cumprimento, Cristo é a nossa glória eterna. Aleluia! Amém!

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