A arquiteta Deborah Crivella, 30 anos, filha do ministro da pesca e bispo da Igreja Universal (IURD) Marcelo Crivella, sofreu uma tentativa de sequestro na última quarta feira em Brasília, quando saía de um culto da IURD. Ela relata ter repreendido a ação do sequestrador em sua vida, e conta que ele chorou ao ouvir músicas evangélicas durante o sequestro.
Pelo Twitter, Deborah contou detalhes da tentativa de sequestro, e disse que quando foi ameaçada com uma arma pelo bandido gritou que ele estaria “amarrado em nome de Jesus”.
- O cara apontou a arma para mim… e a única coisa que eu soube fazer na hora foi gritar: você tá amarrado em nome de Jesus! Na minha vida você não toca! – relatou.
A filha do ministro Crivella relatou também que o sequestrador a obrigou a dirigir até a cidade-satélite de Ceilândia, mas ela conseguiu fugir com o carro ainda em movimento.
De acordo com o iG a Polícia Civil de Brasília, informou que durante depoimento, Deborah disse ter sido abordada por um homem armado quando estacionava seu carro em frente a uma loja, na 408 Asa Sul. O suspeito estaria armado com uma arma de fogo, do tipo revólver.
Deborah disse também que durante o sequestro pediu ao criminoso que a deixasse ligar o rádio com as músicas do cantor Thalles Roberto, e que ele teria se emocionado e chorado com as músicas.
- Hoje durante o meu sequestro, pedi para o bandido para eu ligar Suas musicas… Ele foi ouvindo e chorando – escreveu pelo Twitter em uma mensagem destinada ao cantor, que respondeu afirmando que toda a glória era de Deus.
A filha do ministro foi socorrida por uma pessoa que estava próxima ao local e levada para ao 1º DP, onde o caso é investigado pela delegada Mabel Alves de Faria. Seu marido afirmou que, apesar de ter saído do carro ainda em movimento, ela está bem.
De acordo com o ministro o rapaz teria afirmado a Deborah que havia fugido da prisão e precisava fugir, para ir a São Paulo e encontrar a mãe.
- Não era um profissional. Era um morador de rua, viciado em drogas. Entrou no carro, armado, e, aos berros, mandou ela dar partida. Mandou ela seguir para Ceilândia, entrando por várias ruas de terra batida – explicou Crivella, que ressaltou ainda que o choro do sequestrador ajudou pra que sua filha pudesse fugir.
- Ele caiu no choro. Numa hora de distração, ela parou o carro, abriu a porta e saiu correndo. Graças a Deus ele não atirou. Eu temia que ela levasse um tiro. Débora tem dois filhos pequenos, os meus netinhos. Imagina se ela ficasse numa cadeira de rodas! – completou o ministro.
Redação Gospel+
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