Extremistas muçulmanos incendiaram o prédio em abril", disse o morador de uma área cristã delimitada no país.
De acordo com reportagem da Morning Star News, estudantes e administradores da Escola Bíblica Gerif West ainda tentam se recuperar das perdas que tiveram em 21 de abril, dia do ataque.
A fonte da Portas Abertas informou que as aulas foram retomadas em 15 de outubro, mesmo com muçulmanos circulando a área para tomar a terra e destruir a escola. Na maioria das sextas-feiras, mensagens anticristãs são transmitidas de um alto-falante da mesquita.
Através dessas exposições públicas, líderes muçulmanos têm dito que instituições cristãs não deveriam ser permitidas no Sudão. Desde a secessão do Sudão do Sul, em 9 de julho de 2011, a ideia é que o país seja um "Estado puramente islâmico".
"Estamos em alerta. Nos últimos dias, a perseguição tem crescido no Sudão", disse, por telefone à Morning Star News, um pastor que trabalha na escola bíblica, acrescentando que as hostilidades contra Igrejas e cristãos estão se intensificando consideravelmente.
Notícias locais disseram ainda que, durante a violência acontecida em abril, atacantes islâmicos gritaram ameaças contra os cristãos dizendo "Allahu Akbar" (Alá é maior). O muro que delimitava a área cristã foi derrubado com um trator, a Escola Bíblica Gerif West e a Igreja Evangélica Presbiteriana do Sudão (SPEC) foram queimadas. Uma clínica para idosos também foi danificada.
Segundo a agência de notícias consultada, o xeque muçulmano "linha-dura" que liderou o ataque, Muhammad Abdelkrim, exortou os muçulmanos, em 21 de setembro, a não tolerarem a presença de cristãos e não se relacionarem com nenhum deles porque "são infiéis".
"Nós nunca perdoaremos os cristãos por não serem muçulmanos", declarou o imã durante uma reunião na mesquita, através de alto-falantes. Ele também reafirmou que instituições cristãs não têm lugar no Sudão.
A Morning Star News reportou que radicais arruinaram quatro salas utilizadas por três Igrejas e queimaram os pertences de estudantes em um dormitório. Livros da biblioteca escolar, incluindo 50 caixas de Bíblias, também foram destruídos. Os atacantes depredaram mobiliário escolar e invadiram os cofres do colégio para roubar seus recursos. Uma nota oficial da SPEC apontou que a polícia assistiu a toda destruição, mas nada foi feito para impedi-la.
Fonte: Portas Abertas
Via: NGB - Noticias Gospel Brasil
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