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sexta-feira, 13 de julho de 2012

23 A Expiação


A Expiação
Rm 3.21-28; Rm 5.17-19; Ef 1.7; Fp 3.8,9; Tt 3.1-7
O apóstolo Paulo declarou que estava determinado a não saber nada, exceto Cristo, e este crucificado. Esta foi sua maneira de enfatizar a extrema importância da Cruz para o cristianismo. A doutrina da expiação é central em toda a teologia cristã. Lutero chamou o cristianismo de teologia da cruz. A figura de uma cruz é o símbolo universal do cristianismo. O conceito de expiação o retrocede ao Antigo Testamento, onde Deus estabeleceu um sistema pelo qual o povo de Israel pudesse fazer expiação por seus pecados. Expiar é fazer emendas, é acertar as coisas; Tanto o Antigo quanto o Novo Testamento deixam bem claro que todos os seres humanos são pecadores. Como nossos pecados são contra um Deus santo e infinito, que não pode nem mesmo olhar para o pecado, a expiação deve  feita a fim de podermos ter comunhão com Deus. O pecado afeta até mesmo nosso melhores atos, e por isso somos incapazes de fazer sacrifício satisfatório. Mesmo nossos sacrifícios são corrompidos e exigiriam um outro sacrifício para  corrigir essa imperfeição, ad infinitum. Não temos nenhuma oferta suficientemente valiosa, nenhuma obra suficientemente justa para fazer expiação por nossos próprios pecados. Somos devedores que não têm como pagar sua dívida.
Ao receber a ira de Deus na cruz,  Cristo pôde fazer expiação por seu povo. Ele carregou, ou recebeu sobre si o castigo pelos pecados da humanidade. Jesus fez expiação por eles aceitando  o justo castigo devido por seus pecados. A Aliança do Antigo Testamento pronunciou uma maldição sobre qualquer pessoas que quebrasse a Lei de Deus. Na cruz, Jesus não somente tomou essa maldição sobre si, mas tornou-se "ele próprio maldição em nosso lugar" (Gl 3.13). Foi abandonado pelo Pai e experimentou a plena medida do inferno na cruz.
O cristianismo ortodoxo tem insistido em que a expiação envolve substituição e satisfação. Tomando a maldição de Deus sobre si, Jesus satisfez as exigências da santa justiça (1 Ts 1.10).
Uma frase-chave na Bíblia, concernente à expiação, é "em nosso favor". Jesus não morreu por si mesmo, mas por nós. Seu sofrimento foi vicário; ele foi o nosso substituto. Ele tomou nosso lugar assumindo o papel do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
Embora a ira de Deus seja real, devemos notar que a expiação que Cristo fez não era uma questão do Filho operando contra a vontade do Pai. Não era como se Cristo estivesse arrebatando seu povo das mãos do Pai. O Filho não persuadiu o Pai a salvar aqueles a quem o Pai não estava disposto a salvar. Pelo contrário, ambos, Pai e Filho, queriam a salvação dos eleitos e trabalharam juntos para sua concretização. Conforme o apóstolo Paulo escreveu, " Isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados; e pôs em nós a palavra da reconciliação." (2 Co 5.19)
Sumário
1. Expiação envolve pagamento para quitar um débito.
2. Os seres humanos não podem fazer expiação por seus próprios pecados.
3. A perfeição de Jesus o qualificou para fazer a expiação.
4. Cristo cumpriu a maldição da Antiga Aliança.
5. A expiação de Cristo foi uma obra de substituição e de satisfação.
6. O Pai e o filho trabalharam juntos em harmonia para efetuar nossa reconciliação.
Autor:  R. C. Sproul
Fonte: 2º Caderno Verdades Essenciais da Fé Cristã – R.C.Sproul. Editora Cultura Cristã. Compre este livro em http://www.cep.org.br


8. 24 Expiação Limitada / Definida
Mt 1.21; Jo 3.16; Jo 10.27-30; Jo 17.9-12; At 20.28; Rm 8.30
Ás vezes, as doutrinas distintivas da teologia reformada são resumidas em inglês pelo uso de acróstico T.U.L.I.P. [em Português seria D.E.E.G.P.]:
Total depravity = Depravação total
Unconditional election = Eleição incondicional
Limited atonement = Expiação limitada
Irresistible grace = Graça irresistível
Perseverance of the saints = Perseverança dos santos

Embora o acróstico seja útil para ajudar na memorização, também pode gerar confusão com respeito as doutrinas por causa da maneira como foi organizado para formar o acróstico "TULIP" [em inglês]. Isso é especialmente verdadeiro com referência ao terceiro ponto, ou seja, expiação limitada. Muitos, que se consideram calvinistas "de quatro pontos", estão dispostos a confirmar todos os pontos, menos a expiação limitada. Tiram o L do "TULIP".
Prefiro o termo expiação definida ao termo expiação limitada (embora tenha que converter tulip em tudip). A doutrina da expiação definida focaliza a questão no desígnio de Cristo. Isso tem a ver com o propósito de Deus em enviar Jesus à cruz.
Qualquer um que não seja universalista[aqueles que crêem que todos os homens do universo podem ser salvos] está disposto a concordar que o efeito da obra de Cristo na cruz é limitado aos que crêem. Isso é, a expiação de Cristo não tem validade para os não crentes. Nem todas as pessoas são salvas através de sua morte. Todos também concordam que o mérito de morte de Cristo é suficiente para pagar pelos pecados de toda a humanidade. Alguns colocam desta maneira: a expiação de Cristo é suficiente para todos, mas é eficiente somente para alguns.
Isso, entretanto, não é o âmago da questão da expiação definida. Os que negam a expiação definida insistem em que a obra expiatória de Cristo foi destinada por Deus para expiar os pecados de todo mundo. Tomou possível a salvação de todas as pessoas, mas não tomou certa a salvação de ninguém. Este desígnio, portanto, é ilimitado e indefinido.
A visão reformada sustenta que a expiação de Cristo foi destinada e tencionada só para eleitos. Cristo deu sua vida por sua ovelhas - é só por suas ovelhas. Além disso, a expiação garantiu a salvação para todos os eleitos. A expiação foi uma obra real de redenção e não simplesmente potencial. Nesta visão, não há possibilidade de que o desígnio e intenção de Deus para a expiação sejam frustrados. O propósito de Deus na salvação é infalível.
Os teólogos reformados diferem na questão da oferta da expiação para  a raça humana. Alguns insistem em que a oferta do evangelho é universal. A Cruz e seus benefícios são oferecidos a todo aquele que crê. Outros insistem em que este conceito de uma oferta universal é equivocado e que envolve um tipo de jogo de palavras. Visto que só os eleitos de fato irão crer, na verdade a oferta é  voltará só para eles. O beneficio da expiação de Cristo nunca é oferecido por Deus ao impenitente ou incrédulo. Já que fé e arrependimento são condições satisfeitas só pelos eleitos, em última análise a expiação é oferecida só a eles.
O apóstolo João escreve "E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo." (1 Jo 2.2). Este texto, mais que qualquer outro, é citado como a prova das Escrituras contra a expiação definida [ou também chamada expiação limitada]. à primeira vista, o teto parece argumentar que a morte de Cristo foi destinada a todas as pessoas (o mundo inteiro). Entretanto, se for tomado nesse sentido, o texto prova mais do que os cristãos não reformados querem que ele prove. Torna-se um texto prova para o universalismo. Se  Cristo de fato propiciou ou satisfez as exigências de Deus para a punição dos pecados de todas as pessoas, logo fica claro que todas as pessoas seriam salvas. Se Deus punisse pecados que já foram propiciados, então ele seria injusto. Se o texto for interpretado como significado como significando que os pecados de todos foram condicionalmente expiados (dependentes de fé e arrependimento, então voltamos à  questão original de que somente os eleitos satisfazem tais condições.
A outra maneira de interpretar este texto é vendo o contraste entre nossos pecados e os do mundo inteiro. Quem são as pessoas incluídas na palavra nossos? Se João está falando somente das pessoas crentes, então a interpretação anterior do texto se aplacaria. Mas esse é o único significado possível de nosso?
No Novo Testamento, com freqüência se faz um contraste entre a salvação experimentada pelos judeus e a experimentada pelos não-judeus. Um ponto crucial do evangelho é que ele não se limita aos judeus, mas se estende às pessoas de todo o mundo, às pessoas de todas as tribos e nações. Deus ama o mundo todo, mas não salva o mundo todos; ele salva pessoas de todas as partes do mundo. Neste texto, não pode estar simplesmente dizendo que Cristo não é a propiciação só pelos nossos pecados (dos crentes judeus), mas pelos eleitos que se encontram também em todas as partes do mundo.
Em qualquer caso, o plano de Deus foi decido antes de qualquer pessoas estivesse no mundo. A expiação de cristo não foi um pensamento divino de última hora. O propósito de Deus na morte de Cristo foi determinado desde a fundação do mundo. O desígnio não foi estabelecido por acaso, mas de acordo com um plano e um propósito específicos, os quais Deus está cumprindo soberanamente. Todo aquele por quem Cristo morreu é redimido por seu ato sacrifical.
Sumário
1. Expiação definida substitui o termo expiação limitada.
2.  Expiação definida refere-se ao alcance do designo de Deus na redenção e no propósito da cruz.
3. Todos os cristãos que não são universalistas concordam que a expiação de Cristo é suficiente para todos, mas eficaz somente para aqueles que crêem.
4.A expiação de Cristo foi uma propiciação real pelo pecado, e não uma propiciação potencial ou condicional.
5. A expiação, num sentido amplo, é oferecida a todos; num sentido mas restrito, é oferecida só aos eleitos.
6. O ensino de João de que Cristo morreu pelos pecados do mundo inteiro significa que os eleitos não estão confinados a Israel, mas se encontram em todas as partes do mundo.
Autor:  R. C. Sproul
Fonte: 2º Caderno Verdades Essenciais da Fé Cristã – R.C.Sproul. Editora Cultura Cristã. Compre este livro em http://www.cep.org.br

8. 25 A Santificação
O Cristão cresce em graça
"Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus?  E é o que alguns têm sido; mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus, e pelo Espírito do nosso Deus." 1 Co 6.9,11
Santificação, diz o Breve Catecismo de Westminster (P. 35), é "a obra da livre graça de Deus, pela qual somos renovados em todo o nosso ser, segundo a imagem de Deus, e habilitados a morrer cada vez mais para o pecado e a viver para a retidão". O conceito não é de ser o pecado totalmente  erradicado (o que seria exigir de demasiado) ou meramente contrabalançado (o que seria muito pouco), mas de uma mudança do caráter divinamente forjado, libertando-nos de hábitos pecaminosos e formando em nós afeições, disposições  e virtudes cristãs.
A santificação é uma transformação progressiva dentro de uma consagração que se mantém, e que produz uma justiça real emoldurada pela santidade relacional. A santificação relacional, o estado de estar permanentemente separado para Deus, emana da cruz, onde Deus por meio de Cristo nos comprou e reivindicou para si mesmo (At 20.28; 26.18; Hb 10.10). A renovação moral, pela qual estamos mudando de modo crescente em relação àquilo que fomos, decorre da agência do  Espírito Santo em nosso coração (Rm 8.13; 12.1,2; 1 Co 6.11,19,20; 2 Co 3.18; Ef 4.22-24; 1 Ts 2.13; Hb 13.20,21). Deus chama seus filhos para a santidade e dá-lhes  graciosamente o que Ele ordena (1 Ts 4.4; 5.23).
Regeneração é nascimento; santificação é crescimento. Na regeneração, Deus implanta desejos onde antes não havia: desejo de Deus, de santidade, e de santificação e glorificação do nome de Deus neste mundo; desejo de orar, adorar, amar, servir, honrar e agradar a Deus, desejo de demonstras amor e prestar benefícios aos outros. Na santificação, o Espírito Santo "efetua em vós tanto o querer como o realizar", de acordo com o propósito de Deus; o que Ele faz é inspirar a "desenvolver a vossa salvação" (isto é, expressá-la em ações) pela realização desses novos desejos (Fp 2.12,13). Os cristãos se tornam cada vez mais identificados com Cristo à medida que  o perfil moral de Jesus (o "fruto do Espírito") se forma progressivamente neles (2 Co 3.18; Gl 4.19; 5.22-25). O uso que  Paulo faz da palavra glória em 2 Coríntios 3.18 mostra que para ele santificação do caráter é glorificação iniciada. Depois, a transformação física que nos dá um corpo como o de Cristo, o qual se identificará com nosso caráter totalmente transformado e será um meio perfeito de expressá-lo, será completada a glorificação (Fp 3.20,21; 1 Co 15.49-53).
A regeneração foi um ato monergista momentâneo para despertar os espiritualmente mortos. Como tal, foi uma obra exclusiva de Deus. A santificação, contudo, é em certo sentido sinérgica - é um processo cooperativo em progressão, no qual as pessoas regeneradas, vivas para Deus e libertas do domínio do pecado (Rm 6.11,14-18), são solicitadas a manifestar sólida obediência. O método de Deus para a santificação não  é nem ativismo (atividade autoconfiante) nem apatia (passividade confiante em Deus). mas sim esforço dependente de Deus (2 Co 7.1; Fp 3.10-14; Hb 12.14). Sabendo que se não nos tornar aptos, nada poderemos fazer, moralmente falando, como deveríamos, e que Ele está pronto a nos fortalecer em tudo o que temos por fazer (Fp 4.13), permanecemos em Cristo, suplicando constantemente sua ajuda, e a receberemos (Cl 1.11; 1 tm 1.12; 2 Tm 1.7; 2.1).
O padrão para o qual se dirige a obra divina de santificação os santos é sua própria lei moral revelada, como foi exposta e moldada pelo próprio Cristo. O amor, humildade e paciência de Cristo sob pressão devem ser conscientemente imitados ( Ef 5.2; Fp 2.5-11; 1 Pe 2.21), pois um espírito e atitude cristãos são parte do que a guarda da lei envolve.
Os crentes encontram dentro de si mesmo desejos que se opõem. O Espírito mantém seus desejos e propósitos regenerados; seus instintos adâmicos degenerados (a "carne"), que, embora destronados, não estão ainda destruídos, constantemente os desviam de executar a vontade de Deus e os fascinam ao longo dos caminhos que levam à morte (Gl 5.16,17; Tg 1.14,15). Para esclarecer a relação entre a lei e o pecado, Paulo analisa de forma pessoal e dramática a sensação de impotência para a completa guarda da lei, e a escravização ao comportamento reprovável, que a tensão Espírito-carne produz (Rm 7.14-25). Este conflito e frustração estarão com os cristãos enquanto eles estiverem no corpo. Entretanto, vigiando e orando contra a tentação, e cultivando virtude opostas,  eles podem com a ajuda do Espírito "mortificar" (isto é, exaurir a vida, enfraquecer como meio de matar) maus hábitos particulares, e neste sentido morre cada vez mais para o  pecado (Rm 8.13; Cl 3.5). Eles experimentarão muitos livramentos e vitória particulares em sua infindável batalha contra o pecado, além de nunca serem expostos a tentações que são impossíveis de resistir (1 Co 10.13).
Autor: J. I. Packer
Fonte: Teologia Concisa, pg. 159, Ed. Cultura Crista. Compre este livro em http://www.cep.org.br.


8.26 A Santificação é obra sobrenatural de Deus, mas cooperamos.
 
Alguns têm a equivocada noção de que a Santificação consiste meramente em induzir a nova vida implantada na alma pela regeneração, de maneira persuasiva, mediante a apresentação de motivos à vontade. Mas isto não está certo. Ela consiste, fundamental e primariamente, de uma operação divina na alma pela qual a Santa disposição nascida na Regeneração é fortalecida e os seus santos exercício são aumentados.

É essencialmente uma obra de Deus, embora, na medida em que Deus emprega meios, podemos esperar que o homem coopere, pelo uso adequado desses meios. [Cooperamos em obediência à Palavra de Deus, na oração, na participação dos sacramentos.]*

 A Escritura mostra claramente o caráter sobrenatural  da Santificação de diversas maneiras. Descreve-a como Obra de Deus 1 Ts 5.23; Hb 13.20,21, como obra da união vital com Jesus Cristo, Jo 15.4; Gl 2.20; 4.19, como uma Obra que é realizada no homem por dentro e que, por essa mesma razão, não pode ser obra do homem Ef 3.16; Cl 1.11, e fala da sua manifestação nas virtudes Cristãs como sendo Obra do Espírito, Gl 5.22 [Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.]. Jamais deverá ser descrita como um processo meramente natural de desenvolvimento Espiritual do homem, nem tampouco deverá ser rebaixada ao nível de uma simples, realização humana, como se faz em grande parte da Teologia "liberal" moderna.

Autor: Louis Berkhof
Fonte: Teologia Sistemática do autor, p. 536,537 Ed Cultura Cristã (CEP) compre este livro em http://www.cep.org.br.

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