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sexta-feira, 13 de julho de 2012

A Justificação pela Fé


 A Justificação pela Fé
Rm 3.21-28; 5.12-19; 2 Co 5.16-21; Gl 2.11-21; Ef 2.1-10; Fp 3.7-11
Martinho Lutero declarou que a justificação pela fé somente é o artigo sobre o qual a igreja permanece ou cai. Essa doutrina fundamental da Reforma Protestante tem sido vista como o campo de batalha de nada menos do que o próprio evangelho.
A justificação pode ser definida como o ato pelo qual pecadores injustos são feitos justos aos olhos de um Deus santo e justo. A necessidade suprema das pessoas injusta é a justiça. Esta falta de justiça foi suprimida por Cristo em favor do pecador que crê. Justificação pela fé somente significa justificação pela justiça ou pelo mérito exclusivo de Cristo, e não pela nossa bondade ou pela nossas boas obras.
A questão da justificação se focaliza na questão do mérito e da graça. Justificação pela fé significa que as obras que fazemos não são suficientemente boas para merecer em justificação. Conforme Paulo declara: "ninguém será justificado diante dele por obras da lei" (Rm 3.20). A justificação e forense. Isto é, somos declarados, contados ou considerados como justo quando deus computa a justiça de Cristo em nossa conta. A condição necessária para isso é a fé.
A teologia protestante afirma que a fé é a causa instrumental da justificação no sentido em que a fé é o meio pelo qual os mérito de Cristo são apropriados por nós. A teologia católica romana ensina que o batismo é a causa instrumental primária da justificação, e que o sacramento da penitência é a causa secundária e restauradora. (A teologia católica vê a penitência como o segundo suporte da justificação para aqueles que sofreram naufrágio de suas almas - aqueles que penderam a graça da justificação por terem cometido um pecado mortal.) O sacramento de penitencial requer obras de satisfação, por meio da quais o ser humano conquista um mérito congruente para a justificação. A visão católica afirma que a justificação é pela fé, mas nega que seja somente pela fé, adicionando as boas obras como uma condição necessária.
A fé que justifica é uma fé viva, não uma profissão de fé vazia. A fé é uma confiança pessoal que busca a salvação somente em Cristo. A fé salvadora é também uma fé penitente, que abraça Cristo como Salvador e Senhor.
A Bíblia diz que não somos justificados por nossa próprias boas obras, mas pelo que nos é acrescentado pela fé, ou seja, a justiça de Cristo. Em síntese, algo novo é acrescentado a algo básico. Nossa justificação é operada por imputação. Deus transfere a nós, pela fé, a justiça de Cristo. Isso não é uma "ficção jurídica", porque Deus nos atribui o mérito real de Cristo, a quem agora pertencemos. É uma imputação real.
Sumário
1. A justificação é um ato de Deus, por meio do qual declara pecadores injustos como justos depois de imputar-lhes a justiça de Cristo.
2. Ninguém pode alcançar a justificação por meio de boas obras.
3. Fé é uma condição necessária para recebermos a imputação dos méritos de Cristo.
4. Justificação exige uma fé viva e real, e não uma mera profissão de fé.
Autor:  R.C. Sproul
Fonte: 2º Caderno Verdades Essenciais da Fé Cristã – R.C.Sproul. Editora Cultura Cristã. Compre este livro em 
http://www.cep.org.br

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