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sexta-feira, 13 de julho de 2012

Diferença entre Justificação e Santificação


 Diferença entre Justificação e Santificação

Compreender a diferença entre Justificação e Santificação pode ser tão importante quanto entender a diferença entre salvação e condenação. Saber separar as duas coisas é de importância fundamental para o cristão. Quando você entende o que elas são, você pode finalmente dizer: "Isto é o que salva. Isto não é o que salva".
A Justificação é a obra de Deus na qual a retidão de Jesus é imputada ao pecador e assim, o pecador é declarado por Deus como sendo íntegro diante da Lei (Rm 4:3; 5:1,9; o Gl 2:16; 3:11). Esta retidão não é obtida nem retida por qualquer esforço dos salvos. A Justificação é uma ocorrência instantânea que tem como resultado a vida eterna. É completamente e somente baseada no sacrifício de Jesus na cruz (1 Pe 2:24) e é recebida por fé somente (Ef 2:8-9). Nenhuma obra é necessária para se obter a Justificação. Caso contrário, ela não seria um presente (Rm 6:23). Então, nós somos justificados pela fé (Romanos 5:1).
Por outro lado, a Santificação envolve o trabalho da pessoa salva. Mas, ainda assim, é Deus quem trabalha no cristão para produzir mais do Seu caráter e vida na pessoa que já está justificada (Fp 2:13). A Santificação não é instantânea, porque não é só trabalho de Deus. A pessoa justificada é ativamente envolvida no processo, submetendo-se a Deus, resistindo ao pecado, buscando santidade e trabalhando para ser mais santo (o Gl 5:22-23). Significativamente, a Santificação não tem nenhuma implicação na justificação. Ou seja, até mesmo se nós não vivemos uma vida perfeita, nós ainda estamos justificados.
Onde a Justificação é uma declaração legal que é instantânea, a Santificação é um processo. Enquanto a Justificação vem de fora de nós, de Deus, a Santificação vem de Deus para dentro de nós, pelo trabalho do Espírito Santo, conforme a Bíblia. Em outras palavras, nós contribuímos para a Santificação com nossos esforços. Em contrapartida, nós não contribuímos para nossa Justificação por nossos esforços.

Isto significa que os justificados pela graça
podem pecar tanto quanto quiserem?

Em Romanos 6:1-2 lemos: Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante?
De modo nenhum! Como viveremos ainda no pecado, nós os que para ele morremos?
1Ts. 4:7 diz: porquanto Deus não nos chamou para a impureza, e sim para a santificação.
As Escrituras ensinam que nós devemos viver vidas santas e evitar o pecado (Cl 1:5-11). Só porque nós somos salvos e eternamente justificados diante de Deus (Jo 10:28), isso não é nenhuma desculpa para continuar no pecado do qual nós fomos salvos. Claro que, todos nós pecamos (1 Jo 1:8). Mas a guerra entre os salvos e o pecado é contínua (Rm 7:14-20) e não será antes do retorno de Jesus que nós seremos libertados deste corpo de morte (Rm 7:24). Buscar o pecado continuamente e usar a graça de Deus para desculpar-se é o mesmo que pisotear o sangue de Cristo sob os pés (Hb 10:29) e revela a verdadeira natureza de pecado da pessoa, uma natureza de uma pessoa não-salva. (1 Jo 2:4; 2:19). (Outro versos que confirmam isso são: Hb 12:14; 1 Pe 1:14-16; e 1 Pe 2:21-22.)

O que as seitas fazem com justificação e santificação?

As seitas toldam os significados das duas condições constantemente e desviam as verdades ensinadas na Palavra de Deus. O resultado é uma teologia de retidão de obras, de salvação como recompensa, que na verdade só conduz à condenação. Isto porque pelas obras da Lei nenhuma carne será justificada (Gl 2:16). O homem não pode contribuir para sua salvação(Gl 5:1-8). Porque o homem é pecador e mesmo suas melhores ações estão manchadas e imundas diante de Deus (Is 64:6). Então, para uma pessoa se corrigir diante de Deus, o trabalho só pode ser do próprio Deus (Gl 2:20).
Tipicamente, nas teologias das seitas, uma pessoa não é justificada (declarada íntegra aos olhos de Deus) até o dia final de julgamento, quando os trabalhos dela serão pesados e será verificado se ela foi achada merecedora de um lugar com Deus. Assim, uma pessoa com esta teologia errante não pode reivindicar 1 Jo 5:13 que diz, Estas coisas vos escrevi, a fim de saberdes que tendes a vida eterna, a vós outros que credes em o nome do Filho de Deus.
Contextualmente, "Estas coisas" referem-se a amar a Deus e ser obediente a Ele, crer em Cristo, e na vida eterna em Jesus. Então, 1 Jo 5:13 pode ser considerado um teste. Se você está crendo e está fazendo as coisas certas, então você saberá se você tem a vida eterna. Um membro de uma seita pode saber que ele tem a vida eterna? Não. Ele não pode. Mas um Cristão pode.
As pessoas que estão em seitas não entendem a diferença entre Justificação e Santificação. Por isso elas têm que depender de um esforço cooperativo com Deus para ter seus pecados perdoados, o que é, essencialmente, combinar os trabalhos imundos de homem (Is 64:6) com o trabalho santo de Deus. Mas as obras de Deus e do homem não se misturam. Conseqüentemente, a salvação é por Graça e por Fé, somente. Acreditar em qualquer outra coisa é perder a salvação.

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