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domingo, 22 de julho de 2012

O Estado Final dos Ímpios



O Estado Final dos Ímpios
Há especialmente três pontos que requerem consideração aqui;
1. O LUGAR PARA O QUAL OS ÍMPIOS SERÃO ENVIADOS. Na teologia dos dias atuais há uma evidente tendência, nalguns círculos, de eliminar a idéia de punição eterna. Os extincionistas[aqueles que crêem no aniquilamento], que ainda estão representados em seitas como o adventismo e a "aurora do milênio", e os defensores da imortalidade condicional, negam a existência perpétua dos ímpios e, com isso, tornam desnecessário um lugar de punição eterna. Na teologia "literal" moderna, a palavra "inferno" é geralmente considerada como um designativo figurado de uma condição puramente subjetiva, na qual os homens podem achar-se mesmo enquanto na terra, e a qual pode tornar-se permanente no futuro.
Mas essas interpretações certamente não fazem justiça aos dados da Escritura. Não pode haver dúvida razoável quanto ao fato de que a Bíblia ensina a existência permanente dos ímpios, Mt 24.5; 25.30, 46; Lc 16.19-31. Além disso, em conexão com o tema do "inferno", a Bíblia emprega expressões indicativas de lugar o tempo todo. Ela dá ao lugar de tormento o nome de geena, nome derivado do hebraico ge (terra, ou vale) e hinnom ou beney hinnom, isto é, Hinnom ou Filho de Hinnom. Esse nome foi aplicado originalmente a um vale sito a sudoeste de Jerusalém. Era o lugar em que os ímpios idólatras sacrificavam seus filhos a Moloque, fazendo-os passar pelo fogo. Daí era considerado impuro e, em tempos mais recentes, era denominado "vale de tophet" (escarro), como uma região completamente desprezada. Como resultado, veio a ser um símbolo de lugar de tormento eterno.Mt 18.9 fala de ten gennan tou pyros, a geena de fogo, e esta expressão forte é empregada como um sinônimo de to pyr to aionion, o fogo eterno, que aparece no versículo anterior. A Bíblia fala também de uma "fornalha acessa", Mt 13.42, e de um "lago de fogo" (ou "do fogo"), Ap 20.14,15, que se contrasta com o "mar de vidro, semelhante ao cristal", Ap 4.6. Os termos "prisão". 1 Pe 3.19, "abismo", Lc 8.31 e "tártaro", 2 Pe 2.4 (margem), também são empregados. A Escrituras se refere aos excluídos do céu dizendo que estão fora (na trevas exteriores) e que são lançados no inferno. A descrição registrada em Lc 16.19-31 é, por certo, inteiramente descritiva de lugar.
2. O ESTADO NO QUAL CONTINUARÃO SUA EXISTÊNCIA. É impossível determinar precisamente o que constituirá a punição eterna dos ímpios, e os convém falar mui cautelosamente sobe o assunto. Positivamente se pode dizer que consistirá em (a) ausência total do favor de Deus, (b) uma interminável perturbação da vida, resultante do domínio completo do pecado; (c) dores e sofrimentos positivos no corpo e alma; e (d) castigo subjetivo, como agonias da consciência, angústia, desespero, choro e ranger de dentes, Mt 8.12; 13.50; Mc 9.43,44,47,48; Lc 16.23,28; Ap 14.10; 21.8. Evidentemente, haverá graus na punição dos ímpios. Isto se deduz de passagens como Mt 11.22, 24; Lc 12.47,48; 20.17. Sua punição será proporcional ao seu pecado contra a luz que receberam. Mas, não obstante será punição eterna para todos eles. Esta verdade é exposta claramente na Escritura, Mt 18.8; 2 Ts 1.9; Ap 14.11; 20.10. Alguns negam que haverá fogo literal, porque este não poderia afetar espírito como Satanás e seus demônios. Mas, como podemos sabê-lo? Nosso corpo certamente age em nossa alma de algum modo misterioso. Haverá alguma punição positiva correspondente aos nossos corpos. É indubitavelmente certo, porém, que uma grande parte da linguagem referente ao céu e ao inferno dever ser entendida figuradamente.
3. DURAÇÃO DA PUNIÇÃO. Contudo, a questão da eternidade da punição futura merece consideração mais especial, por ser freqüentemente negada. Dizem que as palavras empregadas na Escritura para "sempiterno" e "eterno" podem denotar simplesmente uma "era" ou uma "dispensação", ou algum outro longo período de tempo. Ora, não se pode negar que são empregadas desse modo nalgumas passagens, mas isto não prova que sempre tenham este sentido limitado. Não é este o sentido literal desses termos. Sempre que são empregados assim, o são empregados figuradamente, e, nesses casos, o seu uso figurado é geralmente esclarecido pelo contexto. Além disso, há razões positivas para se pensar que essas palavras não têm aquele sentido limitado nas passagens a que nos referirmos. (a) Em Mt 25.46 a mesma palavra descreve a duração, tanto da bem-aventurança dos santos como da penalidade dos ímpios. Se esta não for, propriamente falando, interminável, tampouco o será aquela; e, todavia, muito dos que duvidam da punição eterna, não duvidam da felicidade eterna. (b) São empregadas outras expressões que não podem ser postas de lado pela consideração mencionada acima. O fogo do inferno é chamado "fogo inextinguível", Mc 9.43; e dos ímpios se diz que "não lhes morre o verme", Mc 9.48. Além disso, o abismo que separará santos e pecadores no futuro é descrito como fixo e intransponível, Lc 16.26.
Autor: Louis Berkhof
Fonte: Teologia Sistemática do autor, p. 741,742, Ed Cultura Cristã (CEP).
11.15 O Milênio: Explicação das três posições principais. Amilenismo, Pós-milenismo e Pré-milenismo.
A palavra ‘milênio’ significa “mil anos” (do lat. Millennium, “mil anos”). O termo vem de Apocalipse 20.4-5, onde se diz que “viveram e reinaram com Cristo durante mil anos”.  Os restantes dos mortos não reviveram até que se completassem os mil anos. Poucos antes dessa declaração, lemos que um anjo desceu céu, agarrou o diabo “e o prendeu por mil anos; lançou-o no abismo, fechou-o e pôs selo sobre ele, para que não enganasse  as nações até se completarem os mil anos” (Ap 20.2-3).
Ao longo da história da igreja tem havido três visões principais sobre a época e a natureza desse “milênio”.
1. Amilenismo: A primeira posição aqui explicada, o amilenismo, é realmente a mais simples. Pode ser ilustrada pela figura 55.1:

 Figura 55.1 - Amilenismo
Segundo essa posição, a passagem de Apocalipse 20.1-10 descreve a presente era da igreja. Trata-se de uma era em que a influência de Satanás sobre as nações sofre grande redução de modo que o evangelho pode ser pregado por todo o mundo. Aqueles que reinam com Cristo por mil anos são os cristãos que morreram e já estão reinando com Cristo no céu. O reino de Cristo no milênio, segundo esse ponto de vista, não é um reino físico aqui na terra, mas sim o reino celestial sobre o qual ele falou ao declarar: “Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra” (Mt 28.18).
Esse ponto de vista é chamado “amilenista” por sustentar que não existe nenhum milênio que ainda esteja por vir. Como os amilenistas crêem que Apocalipse 20 está-se cumprindo agora na era da igreja, sustentam que o “milênio” aqui descrito já está em curso no presente. A duração exata da era da igreja não pode ser conhecida, e a expressão “mil anos” é simplesmente uma figura de linguagem par um longo período em que os propósitos perfeitos de Deus vão se realizar.
De acordo com essa posição, a presente era da igreja continuará até o tempo da volta de Cristo (veja figura 55.1). Quando Cristo voltar, haverá ressurreição tanto de crentes como de incrédulos. Os crentes terão o corpo ressuscitado e unido novamente com o espírito e entrarão no pleno gozo do céu para sempre. Os incrédulos serão ressuscitados para enfrentar o julgamento final e a condenação eterna. Os crentes também comparecerão diante do tribunal de Cristo (2 Co 5.10), mas esse julgamento irá apenas determinar os graus de recompensa no céu, pois só os incrédulos serão condenados eternamente. Por esse tempo também começarão o novo céu e a nova terra. Imediatamente após o juízo final, o estado eterno terá início e permanecerá para sempre.
Esse esquema é bem simples porque nele todos os eventos dos tempos do fim ocorrem de uma só vez, imediatamente após a volta de Cristo. Alguns amilenistas dizem que Cristo pode voltar a qualquer momento, enquanto outros (como Berkhof) alegam que alguns sinais ainda não se cumpriram.
2. Pós-milenismo: O prefixo pós significa “depois”. Segundo esse ponto de vista, Cristo voltará após o milênio. A posição pós-milenista pode ser representada pela figura 55.2.
Figura 55.2 - Pós-milenismo
Segundo esse ponto de vista, o avanço do evangelho e o crescimento da igreja se acentuarão de forma gradativa, de tal modo que uma proporção cada vez maior da população mundial se tornará cristã. Como conseqüência, haverá influências cristãs significativas na sociedade, esta funcionará mais e mais de acordo com os padrões de Deus e gradualmente virá uma “era milenar” de paz e justiça sobre a terra. Esse “milênio” durará um longo período (não necessariamente de mil anos literais) e, por fim, ao final desse período, Cristo voltará à terra, crentes e incrédulos será ressuscitados, ocorrerá o juízo final e haverá um novo céu e uma nova terra. Entraremos então no estado eterno.
A característica principal do pós-milenismo é ser muito otimista acerca do poder do evangelho par mudar vidas e estabelecer o bem no mundo. A crença no pós-milenismo tende a aumentar em época em que a igreja experimenta grande avivamento, há ausência de guerras e conflitos internacionais e aparentemente se obtêm grandes avanços na vitória sobre o mal e sobre o sofrimento no mundo. Mas o pós0milenismo em sua forma mais responsável não se baseia simplesmente na observação dos eventos do mundo em nossa volta, mas em argumentos extraídos de várias passagens da Escrituras, as quais examinaremos abaixo.
3.Pré-milenismo
a. Pré-milenismo clássico ou histórico:  O prefixo “pré” significa “antes” e a posição pré-milenista diz que Cristo irá voltar antes do milênio. Esse ponto de vista é defendido desde os primeiros séculos do cristianismo. Pó ser representado como na figura 55.3.

Figura 55.3 - Pré-milenismo clássico ou histórico
Segundo esse ponto de vista, a presente era da igreja continuará até que, com a proximidade do fim, venha sobre a terra um período de grande tribulação e sofrimento (T na figura acima indica tribulação). Depois desse período de tribulação no final da era da igreja, Cristo voltará à terra estabelecer um reino milenar. Quando ele voltar, os crentes que tiverem morrido serão ressuscitados, terão o corpo reunido ao espírito, e esses crentes reinarão com Cristo sobre a terra por mil anos. (Alguns pré-milenistas o consideram mil anos literais, enquanto outros o entendem como expressão simbólica para um período longo.) Durante esse tempo, Cristo estará fisicamente presente sobre a terra em seu corpo ressurreto e dominará como Rei sobre toda a terra. Os crentes ressuscitados e os que estiverem sobre a terra quando Cristo voltar receberão o corpo glorificado da ressurreição, que nunca morrerá, e nesse corpo da ressurreição viverão sobre a terra e reinarão com Cristo. Quanto aos incrédulos que restarem sobre a terra, muitos (mas não todos) se converterão a Cristo e serão salvos. Jesus reinará em perfeita justiça e haverá paz por toda a terra. Muitos pré-milenistas sustentam que a terra será renovada e veremos de fato o  novo céu e a nova terra durante esse período (mas a fidelidade a esse ponto não é essencial ao pré-milenismo, pois é possível ser pré-milenista e sustentar que o novo céu e a nova terra virão só depois do juízo final). No início desse tempo, Satanás será preso e lançado no abismo, de modo que não terá influência sobre a terra durante o milênio no abismo, de modo que não terá influência sobre a terra durante o milênio (Ap 20.1-3).
De acordo com o ponto de vista pré-milenista, no final dos mil anos Satanás será solto do abismo e unirá as forças com muitos incrédulos que se submeteram externamente ao reinado de Cristo, mas por dentro revolvem-se em revolta contra ele. Satanás reunirá esse povo rebelde para batalhar contra Cristo, mas serão derrotados definitivamente. Cristo então ressuscitará todos os incrédulos que tiverem morrido ao longo da história, e esses comparecerão diante dele para o julgamento final. Uma vez realizado o juízo final, os crentes entrarão no estrado eterno.
Parece que o pré-milenismo tende a crescer em popularidade à medida que a igreja experimenta perseguição e o sofrimento e o mal aumentam sobre a terra. Mas, assim como no caso do pós-milenismo, os argumentos a favor do pré-milenismo não se baseiam em observação de eventos correntes, mas em passagens específicas das Escrituras, especialmente (mas não exclusivamente) Apocalipse 20.1-10.
b. Pré-milenismo pré-tribulacionista (ou pré-milenismo dispensacionalista):  Outra variedade de pré-milenismo conquistou ampla popularidade nos séculos XIX e XX, em especial no Reino Unido e nos Estado Unidos. Segundo essa posição, Cristo voltará não só antes do milênio (a volta de Cristo é pré-milenar), mas também ocorrerá antes da grande tribulação (a volta de Cristo é pré-tribulacional). Esse ponto de visa é semelhante à posição pré-milenista clássica mencionada acima, mas com uma importante diferença: acrescenta outra volta de Cristo antes de sua vinda para reinar sobre a terra no milênio. Essa volta é vista como um retorno secreto de Cristo para tirar os crentes do mundo. A visão pré-tribulacionista é representada na figura 55.4.
Figura 55.4 - Pré-milenismo pré-tribulacionista (ou pré-milenismo dispensacionalista)
Segundo esse ponto de vista, a era da igreja continuará até que, de repente, de maneira inesperada e secreta, Cristo chegará a meio caminho da terra e chamará para si os crentes: “...os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares” (1Ts 4.16-17). Cristo então retornará ao céu com os crentes arrebatados da terra. Quando isso acontecer, haverá uma grande tribulação sobre a terra por um período de sete anos.
Durante esse período de sete anos de tribulação, cumprir-se-ão muitos dos sinais que, segundo predições, precederiam a volta de Cristo. O grande ajuntamento da plenitude dos judeus ocorrerá à medida que eles aceitarem Cristo como o Messias. Em meio ao grande sofrimento haverá também muita evangelização eficaz, realizada em especial pelos novos cristãos judeus. Ao final da tribulação, Cristo voltará com os seus santos para reinar sobre a terra por mil anos. Depois desse período milenar haverá uma rebelião que resultará na derrota final de Satanás e suas forças, e então virá a ressurreição dos incrédulos, o último julgamento e o começo do estado eterno.
Deve-se mencionar outra característica do pré-milenismo pré-tribulacionista: essa postura se encontra quase exclusivamente entre os dispensacionalistas que desejam fazer distinção clara entre a igreja a Israel. Essa posição pré-tribulacionista permite que a distinção seja mantida, uma vez que a igreja é retirada do mundo antes da conversão geral do povo judeu. Esse povo judeu, portanto, permanecerá um grupo distinto da igreja. Outra característica do pré-milenismo pré-tribulacionista é sua insistência em interpretar as profecias bíblicas “literalmente sempre que possível”. Isso se aplica em especial a profecias do Antigo testamento acerca de Israel. Os que defendem essa posição argumentam que essas profecias da futura bênção de Deus a Israel ainda irão se cumprir entre o próprio povo judeu; elas não devem ser “espiritualizadas”, tentando-se ver o seu cumprimento na igreja. Por fim, uma característica atraente do pré-milenismo pré-tribulacionista é que ele permite às pessoas insistir em dizer que a volta de Cristo pode ocorrer “a qualquer momento” e, por essa razão, fazem justiça ao significado pleno das passagens que nos incentivam a estarmos prontos para a volta de Cristo, ao mesmo tempo que ainda admite um cumprimento bem literal dos sinais que precedem a sua volta, pois diz que lês se darão durante a tribulação.
Autor: Wayne Grudem
Fonte: Teologia Sistemática, pg. 946-951, Editora Vida Nova. Compre este livro em http://www.vidanova.com.br .

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